Lucky, lucky boy.

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Kim Hongjoong. Um dos nomes mais conhecidos e falados no ramo da moda. Levava o cargo de CEO mais jovem dentre as empresas de moda da Coreia, assumindo o cargo quando tinha apenas 18 anos.

Agora, com seus 24 anos, sua empresa, a Destiny, era uma das mais bem sucedidas no país. Além de o cara ser um milionário, graças à decorrência de seu trabalho. Muitos o invejavam, nem os mais velhos conseguiram tanto destaque quanto uma "criança", como o chamavam.

Porém, junto das conquistas, vem as consequências. Hoje era o dia em que elas vieram com tudo, não permitindo nem o pobre Kim respirar.

O homem estava sofrendo com as papeladas que devia analisar, essas que chegaram todas de uma vez. Quando Park Seonghwa, seu secretário, chegou com aquela pilha enorme de papéis em sua sala, quis chorar feito a criancinha que todos afirmavam que era.

Todas elas contiam informações sobre outras corporações interessadas em patrocinar sua marca, e se quisesse ter sucesso, devia saber sobre cada uma delas. Essa vida de famoso era complicada.

O garotinho de cabelos rosados apenas deixou os documentos sobre sua mesa, percebendo o quão irritado ele aparentava. Ficou caladinho e deu as costas para o mais velho, voltando a sua sala, permitindo-se soltar um longo suspiro.

Agora com o caos instalado na empresa, tinha mais trabalho a fazer, ainda mais por ser o assistente de Kim Hongjoong. Ah, que sortudo... Qualquer um daria tudo para ter esse título! Não pensando nos afazeres, é claro.

Confessava que o rapaz era extremamente atraente. Não em voz alta, apenas para si mesmo. E, sim, admitia: era muito sortudo. Ele sempre o tratou muito bem, até garantiu que Seong tivesse uma sala própria para poder trabalhar melhor. Quem o via todo sério todos os dias nem podia imaginar que, com o rosado, ele se mostrava um anjo.

Assim, o tempo foi passando. Só fez uma pausa para pegar um café, tentando se manter acordado. Decidiu pedir um para o Kim também. Estava preocupado, porque ele se enfiou em seu território e não saiu mais.

Deu duas batidinhas na porta e esperou um pouco para bater mais uma vez, para Hongjoong saber que era ele. Tinham o seu toque especial para se reconhecerem. Não demorou muito para escutar a voz alheia lhe mandando entrar.

– Senhor Kim, trouxe um café para o senhor. – estendeu-lhe o copo de americano e deixou-o sobre a mesa, nem recebendo o olhar do outro de volta.

– Obrigado. – disse, curto e simples. Pelo menos agradeceu, né.

Seonghwa saiu de sua sala sem dizer mais nada, compreendia que o chefe se ocupava com o que devia. Não se arriscaria mexer com o outro, vai que aquela seria a primeira vez que levaria um xingo. Ou até um chute, pelo estado que se encontrava! Mas não evitou ficar um tanto magoado por nem receber atenção.

Afastou os pensamentos da cabeça e retornou a trabalhar, não podia se distrair com tanta coisa a fazer. Bebericando aos poucos uns goles da sua bebida, fixou-se ao computador novamente. Mais tarde com certeza sentiria os olhinhos arderem, por ficar tanto tempo na frente da tela.

Eram 20h e os outros funcionários e seus colegas já estavam se arrumando para ir embora dali, despedindo-se dele e fazendo convites para sair junto deles, mas tinha que recusar todos. Pobre Seonghwa, nem podia se divertir... Mal sabia ele o que o esperava.

[...]

Felizmente, agora faltava pouco para acabar. Checou o horário e viu que o relógio já marcava 21h45, fez hora muito mais do que extra! Seus olhos o traíam às vezes, fechando levemente, mas balançava a cabeça para acordar. Precisava pelo menos acabar aquilo que faltava, só um pouquinho...

Sorte grande • seongjoong.Onde histórias criam vida. Descubra agora