Celeiro IV

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Kevin
[ Cidade 2016 ]
( Maio )

Eu quero testar meus limites, e é claro sou uma pessoa honrosa depois de tudo! e muito engraçado para mim como sou um merda viciado, mas ainda gosto de viver como uma criança de fato! mas quando eu olho pra essas bombas nas latas de comida eu sempre pego elas e as lanço em algum prédio já destruído! Tudo não passa de uma diversão para mim! Eu sou demais! pelo menos eu quero achar que sou!

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Com uma cabana cheia de partículas de poeiras e palhas no chão com apenas uma lamparina o ambiente em que se apresentava era razoavelmente comum para um esconderijo, no caso onde qualquer um que estivesse tentando ser descontraído estaria fugindo de uma multidão cheia de máscaras

- A quanto tempo você vai ficar dormindo? - eu pergunto para o grande homem amarrado entre as cordas em que eu o prendi

Abrindo os olhos bem devagarinho ele o observa sentado em sua cadeira o encarando! O jovem que havia conseguido o colocar de joelhos com apenas um golpe

- onde estou?

- apesar de morar nesse lugar você não conhece cada região desse local estou certo? - nós trocamos olhares desconfiados

- Como conseguiu me trazer pra essa merda e ninguém suspeitar de nada?

Eu o olho mas uma vez o vejo que estava sóbrio

- Fui descontraído, por favor levante-se - o vejo se equilibrando de maneira desengonçada! - Gostaria de fazer uma pergunta se você não se importar - dou meia volta ao redor dele!

- Porquê eu deveria responder suas perguntas? você acabou de me desmaiar e sequestrar! Não confio em você

- Um fato retórico meu rapaz e você deveria confiar em mim

Sem que o homem alto percebe-se as cordas que o amarravam se soltam de repente

- Quando foi que você me soltou?

Retiro meu panfleto relacionado a motos de meu bolso e coloco numa mesa de madeira velha

- Oque seria isso?

- Motos é claro, me diga onde posso encontra- las por aqui?

- Saquei, então você veio por causa das motos...

- Vamos me diga onde posso encontrar elas!

- Nunca direi a um soldado

- Soldado? - eu estava começando a ficar confuso

- Suas roupas! São iguais a dos soldados que invadiram esse lugar a uma semana atrás!

- então quer dizer que você supõe que eu fosse um otário!!

Agora entendi porque ele me atacou e sujou minhas roupas, ele é muito idiota! Na verdade eu sinto vontade de socar ele outra vez! NÃO cara foco!! eu vim aqui por outra coisa!

- Quer saber tanto faz - dou meia volta para me retirar do local

- Espera pra que você quer uma moto?

Eu paro, na verdade seria legal eu dar satisfação pra ele? na verdade não vai doer se eu o fizer só devo responder

- Vou para as "memórias" - digo abrindo a porta do celeiro

- Parque "2019"? Esse lugar existe?

- Existe! e estou indo lá para morrer

- O QUE?

O Homem não conseguia acreditar mas palavras do jovem! Como tinha tal consciência que estaria trilhando um caminho para a morte?

- Tá falando serio cara? quero dizer você é jovem e pode mudar de ideia

- Você é realmente intrometido! esse tipo de coisa é assunto meu e não se meta na minha vida! eu sei muito bem o que fazer com ela. Adeus

Tiro meu jaleco de couro preto e jogo no chão e me retiro

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- Que quadro suspeito - sussurro enquanto caminho pelas ruas dessa vila - Quer saber? Acho que vou comer algo - sinto cheiro bem gostoso vindo de um pequeno restaurante, assim que entro barulhos de sinos são arlamados e uma jovem empregada vem em atender em seu crachá estava escrito "Laura" e possuía cabelos presos num coque e não tinha maquiagem no rosto e sua blusa era de um verde claro

- Seja bem-vinda eu já vou te atender! Enquanto isso sente-se nessa mesa e lhe darei o cardápio - a comprimento e sento! na mesa havia guardanapos e um vaso de folhas no centro ao meu lado havia uma janela que eu poderia observar de lá de fora! nesse estabelecimento as máscaras não são obrigatórias mas parece que ninguém vem aqui por conta desse detalhe! eu retiro minha máscara e coloco na mesa

Olho o cardápio e as opções são básicas! havia espaguete, havia salada, tinha estrogonofe e risoto! essa última opção seria boa para mim

Coloco na mesa o cardápio e chamo a garçonete
- Vou querer o Risoto por favor - digo apontando para o menu

Continua

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