você me amaria por isso?°VegasPete

Instinto.

A estação chuvosa de verão mostrava-se através da vidraça branca de Vegas.
O som suave respingando sobre ela junto as assobios finos balanceando as cortinas verde musgo traziam-lhe um tipo de calmaria.
punha -se a observar o que via a frente.
Deliciando se do Bourbon este que continha um gosto amargo e um trago do cigarro de frutas vermelhas,tragando-o suavemente.
Do outro lado da rua notou a pequena mercearia,esta enfeitada com luzes piscantes,pegou seu casaco preto e saiu.
Vegas vestia uma fina camiseta preta junto de seu blazer e uma corrente acinzentada que descia até sua clavícula marcante.
Adentrou o local seguido pelo barulho do sino anunciando sua chegada.
Caminhava lentamente entre as prateleiras,dedilhando-as suavemente,parou entre a seção de bebidas.
Observando-as.
Seus olhos pararam  rapidamente naquela a qual fora  escolhida em seus 116 anos de vida.
Royal salute,  espessura e o tom preto celeste,o favorito de Vegas.
Apanhou-o indo em direção a frente sabendo quem o atenderia.
O mesmo garoto de olhos negros como névoa, cabelos sedosos como seda e lábios rosados de Pete.
Pete notara a figura a sua frente,olhos marcantes penetrando sempre a sua alma.
Sentia o calafrio percorrer sua espinha,os pelos de  seu corpo se arrepiarem,mas ao ouvir a aguda voz,o rubor de suas bochechas rosadas  trascediam se através dele,Pete fora descoberto.
Ouviu uma fina risada,olhou para aqueles labios cores do mel de cerejas,o desenho perfeito de seus labios e dentes ponteagudos como a agulha tecendo um pano de  cetim intrigou Pete.
"Eu preciso de um zippo,você me ouve?"
Ditou Vegas novamente.
Pete saia de seus devaneios acompanhado pelo pedido de Vegas.
Entregou-lhê sobre as grandes mãos,sentiu os dedos de Vegas passearem sobre as costas das suas,levemente trazendo quentura e extase para Pete,uma sensação que o fazia sentir o calafrio vindo das pontas de seus dedos ,e o calor emanando dentro de Pete.
Notou sobre a mesma enbalagens contendo inumeros sabores diferentes.
Quando Vegas as pegou?
Nem mesmo Pete saberia.
Os olhos espantados de Pete sobre os objetos fizeram Vegas sorrir docente.
-Tão inocente.
Indagou Vegas.
Pete desta vez não se atreveria a encara-lo,não se Vegas não o forçasse a fazê-lo como fez.
Trouxe o garoto perto de si,segurando sua pele macia como algodão para mais perto,sentia sua respiração descompassada,ouvia seus batimentos cardíacos pulsando em suas veias.
Passeou seus dedos gélidos pela pele quente,contornando nos labios de Pete como se estivesse umedecendo-os.
Os olhos de Pete piscando repetidamente totalmente sem reação,visão gloriosa para Vegas,ele não se conteria agora.
Poderia ser estranho para Pete,Mas desde que Vegas chegara aquela cidade pequena no sul da Tailândia com pouco menos de três mil habitantes  Vegas sempre o notou,e vê-lo tão perto,ouvir sua respiração,tocar aqueles labios tão beijavéis fez Vegas ultrapassar seus limites.
Vê-lo sobre sua posse tão vulneràvel,fez Vegas imaginar os cenarios mais deploraveis para Pete.
A imagem de Pete sobre sua cama drenado, respingando suor e totalmente perdido reacedeu a chama ardente em seu corpo,pensamentos doentios que o aquecem todas as noites,fazendo perde-lo controle sobre-si, arruinando outros imaginando que seja Pete.
Trouxe o rosto do garoto para mais perto de si,Beijá-lo era como o efeito de um calmante,um anti depressivo,um prazer entucercedor,um sentimento liberdador de todas as endorfinas de Vegas.
Explorà-lo conhecendo o gosto mais doce de seus làbios carnudos,machucando-o  e perfurando aqueles làbios até o ponto de sangrarem.
Pete sentiu o gosto do ferro em meio ao gosto amargo de um Bourbon,afastando-se rápidamente.
Vegas via a surpresa mas não o medo de Pete.
-Não me olhe assim novamente.
Disse Vegas em um tom autoritario.
Logo saindo do local.
Pete ficara com suas mãos pequenas sobre os labios inchados e ardentes devido as pequenas concussões e mente confusa pensando consigo mesmo o que acabara de acontecer,então o que sentia pelo homem de olhos penetrantes era recíproco?.