você me amaria por isso?°VegasPete

Zaniel.

Caminhando entre os pomares,as estações frutìferas traziam toda a fragância docente de diferentes sabores,apanhou da macieira vermelho cereja seu fruto,traçando o  caminho coberto por folhagens alaranjadas e novas tintagens do verde olívia.
O som agradável sobre o riacho cristalino a margem rochosa encantavam,tanto que Pete sentia-se imerso sobre elas.
Ouvir as correntes mansas ligadas aos sussuros dos ventos eram calmaria.
O garoto cresceu distante,contudo a pequena cabana escondida sobre o  bosque e florestas ainda era seu lugar favorito,vindo de uma linhagem de camponeses amou parte da  vida ali,recolheu a cesta de frutos,passando pelo trilho de Madeira,apanhando pequenos pedregulhos o  jorrou sobre o riacho a frente,recordou dos costumes aos quais sempre fazia com seu  falecido tio ao qual o acolheu.
Memorias de sua infância o rondavam,desde gargalhadas jogadas ao vento, ao terrivel momento em que tudo se desfez.
Sobre a cadeira de balanço o adolescente lia e relia alguns diarios capa de couro marrom escuro,notou borboletas azuis cintilantes que sobrevoavam sobre as margaridas brancas,o canto dos pássaros coloridos formavam uma bela canção.
As linhas estridentes sobre a tintura de algum pincel simulavam frases sobre relatos já ocorrentes,sentia-de imerso nas profundidades de cada relato,fadas,gnomos,elfos e vampiros,e até gostava do sentimento que sentia em relação a isso.
Soltou um pequeno sorriso ao recordar se sobre a vez em que escapuliu de seu pequeno ambiente para traçar os arbustos direcionando para o castelo,sua ingenuidade o deixava curioso sobre a regra de Zaniel de nunca cruzar a linha,Zaniel fora criado pelos Pais de Pete ,embora o homem não tivesse conexões sanguíneas com Pete, o garoto o via como familia,Pete fora criado por ele praticamente após seu nascimento.
Recordava-se das noites calorosas sobre a luz da Lamparina e a erva estranha que Zani o fazia ingerir desde de sua infância,sua memoria favorita era quando o ouvia lhê dizer sobre Pete assemelhar-se tanto a forma fisíca e coração puro de sua mãe, os cabelos negros como a escuridão e pele branca como algodão,além de labios vermelhos cores de cereja,e espontaneidade na vida.
Recordou-se sobre a afinidade vindo de uma promessa ao qual Zaniel sempre lhê dizia,uma promessa vinda de um casamento a decàdas que deveria acontecer nesta linhagem,Pete o questionava repetidamente sobre o por que,e seu tio lhê dizia apenas a mesma resposta,uma divida ao qual sua familia propos em agradecimento.
Se as duas familias eram tão unidas Não havia o por que recusarem a oferta,tanto a realeza como a familia de Pete,devido a isso A curiosidade de Pete só o fez questionar mais,quem seria a pessoa destinada a ele,duvidas o levou então ao enorme castelo,e foi quando Pete o viu.
Sobre as frutìferas cerejeiras devido ao seu azar movido por um barulho viu a figura de Vegas.
Face pálida como nevoa e aparência fria,notou labios cores do rubor do vinho e caninos totalmente alinhados,olhos ao qual o encarou com tanta profundidade que causou tremores;o medo junto ao encanto tomou conta de si,o garoto sentia-se perdido em tamanha pulcritude,aqueles olhos o encarando dilacerando toda a calmaria de seu seio,olhos que percorriam do fio do seu cabelo a ponta de seus pés,a maneira calma como o encarava.
Pete sentia o rubor crescente  em suas bochechas,mostrou -se mais claro ao o ouvir dizer a primeira palavra,a  voz aguda junto ao frescor de uma bebida cara que encontrou suas narinas e uma fragância doce de  afrodisiaco vindo do smoking preto.
Seus olhos piscando repetidamente fez o homem sorrir,o que aliviou toda a tensão de Pete.
Notou a aparência daquele homem mudar drasticamente ao Pete dizer seu nome,olhos assustados carregando ansiedade e medo,sentiu a pessoa frente aproximar,o toque leve em seu ombro,junto aos olhos encarando o seu,dizendo lhê algo,o medo o apossou novamente.
"Não volte mais aqui,eu irei até você."
A aparência fria o tomou novamente,e Pete seguia seu caminho,mas a memoria de conhecê-lo era permanente e vivida,e sorria ao recordar do que vivenciou.
Pete se desafiava a querer encarà-lo novamente,sentir novamente aquela fragância,contudo Zaniel sabendo sobre o ocorrido o repreendeu repetidamente certificando-se de que Pete nunca mais pisaria naquele territorio novamente.
Sorriu suspirando tristamente,essas Memorias por mais que boas ainda eram doloridas,todo misto de saudade ainda se mostrava vivido em Pete.
Embora Pete sentia-se repetidamente vazio,um estranho sentimento de sentir ser observado o tempo todo tomava conta de si,fazendo-o questionar de o por que.