pov: o pior natal, PT 2 e final.

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S/E = seu ex
S/A = seu sogra

   Minhas mãos tremeram, minhas pernas ficaram bamba fazendo não cair a ficha que o meu novo cunhado seria meu ex.

— Não vai falar nada, S/N? - disse S/E com um sorriso no rosto adorando a situação.

— Olha, eu vou ser bem sincera com você. Tudo que a gente viveu não significou nada pra mim! E você não vai estragar meu novo relacionamento, pois estou bem feliz com o N/D - você falou brava e apontando pra ele ao mesmo tempo.

— Está tudo bem aí? - perguntou N/D chegando.

— Está tudo bem sim, só queria conversar um pouco com a S/N e conhecer ela - disse ele fazendo um sorriso falso.

— Vamos entrar? - você falou para N/D
ignorando S/E.

   Você entrou junto com N/D deixando S/E na porta.

— Prazer, S/N, sou a S/A - disse sua sogra.

   Você não sabia o que fazer, estava com dois pensamentos diferentes:

"Cara, eu tô conhecendo a minha nova sogra.
Espera, a mãe do meu ex"

— Está tudo bem, S/N? - perguntou N/D vendo você pensativa.

— Está tudo bem sim, só preciso tomar água - você disse indo diretamente a cozinha.

    Você estava de costas tomando água normalmente, mas do nada, mãos encostam na sua cintura fazendo você se assustar.

— Você pode ser agora do meu irmão, mas você ainda vai ser minha novamente - diz S/E falando no seu ouvido.

— Você para com isso, S/E. Eu quero você longe de mim - você estava tão assustada que pegou uma faca rapidamente na gaveta e colocou em direção ao pescoço do rapaz.

— Larga essa faca, S/N! - ele disse se afastando.

— Muito bem, eu não quero você perto de mim, se não já sabe, né? - você falou guardando a faca na bolsa.

   S/E saiu na hora, pois viu que N/D estava chegando, fazendo o garoto não desconfiar de nada.

— Aconteceu alguma coisa, S/N? - disse N/D preocupado com você.

— Eu vou contar a real. Seu irmão é meu ex e ele anda me perseguindo desde quando descobriu que sou sua namorada - você confessou.

— É o que? Por que não me contou isso antes? -
N/D perguntou ficando chateado.

— Eu não quero te magoar, meu amor. Mas não podemos ficar juntos sabendo que você é irmão de uma pessoa que eu amei - você disse.

— Não me diga que...

— Sim, eu estou terminando com você, pelo seu bem! - você falou abraçando ele.

— Não precisa terminar com ele, S/N, eu vou embora - falou S/E que estava escutando tudo atrás da porta.

— Por que você tava perseguindo minha mulher? Você não entendeu que ela é minha agora? Sai de perto da S/N. Por bem ou por mal - disse N/D
te protegendo.

— Saiba que antes de você conhecer ela, ela era minha, ok? Ela ainda vai ser minha, minha novamente - disse S/E irritando N/D que partiu pra cima dele na hora.

— Você não fala assim da S/N! - N/D falou dando socos no rosto do rapaz.

— Parem de brigar! - disse sua sogra o afastando.

   Sua sogra conseguiu afastar N/D e S/E junto com seu sogro, um ficou de cada lado. Até que você chega por trás de S/E, tira a faca do bolso e ameaça o rapaz.

— Você vai ficar longe de mim e de N/D, ok? Nem que você morra! Não quero você perto de mim, não quero você perto de N/D, não quero você perto de nós nunca mais! Eu nunca mais quero olhar na sua cara e quero que você nunca mais olhe pra minha - você disse.

   Era tarde demais, S/E conseguiu virar e pegar a faca de você, fazendo você refém.

— Parece que o jogo virou, não é mesmo? - ele falou ainda com a faca em seu pescoço.

— Solta a S/N agora! - falou N/D.

— Eu não vou soltar ela agora, N/D - ele falou e saiu junto com você até o carro de N/D que estava estacionado na garagem.

— Me dá a chave! - ele gritou.

— Eu não vou te dar a chave, S/E. Solta ela, vamos ficar numa paz.

— Ficar numa paz? Você tá com a minha mulher e você quer ficar numa paz? - ele falou apontando a faca pra N/D.

    N/D fica com medo e dá a chave pra S/E, em forma de te proteger. S/E te coloca no carro, ainda com a faca em seu pescoço e sai dirigindo.

— Onde você vai me levar, garoto? Não faça isso, por favor! - você implorou.

— Cala a sua boca, S/N. Só abra a boca quando eu te perguntar alguma coisa - ele disse sendo grosseiro.

    Ele passou horas dirigindo e parou em umas montanhas, e você na hora percebeu que não tinha ninguém ali pra te ajudar.

— O que acha de começarmos assim? - disse ele colocando a mão em seu pescoço querendo te beijar.

– Sai daqui, S/E - você empurrou ele que caiu na hora de cabeça nas pedras.

   Você esperou um pouco pra saber se o rapaz estava vivo, mas não... nenhum sinal de vida dele. Você correu rapidamente pro carro e saiu à procura de um posto de polícia pra pedir ajuda. Até que você consegue! Os policiais chamaram N/D e ele chegou em seguida.

— Que bom que você está bem, meu amor? - disse N/D te abraçando.

— Eu fiz isso tudo pra te proteger, vida - você falou chorando.

— Não tem problema, vamos esquecer isso! - ele falou te abraçando mais forte.

   Vocês ficam agarradinhos por um tempo até que vocês vão pra casa. Você deita pra descansar e ele fica do seu lado fazendo carinho em ti.

— Vou te proteger de tudo dessa vida, nenhum mal vai encostar em você, minha vida. Eu te amo - falou N/D.

Imagine, SN e ND.Onde histórias criam vida. Descubra agora