Por que fiz isso?

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Mau tinha acordado e já sabia que o dia seria uma merda, ainda era 07:00 da manhã e aquela sirene desgraçada tocava, mesmo seus pais não sabiam que seria tão cedo, mas se queriam se encaixar precisavam seguir as regras. Porém Baji não se deixou abalar, estava feliz que encontraria o loiro daqui a pouco. Tomaram café da manhã e se arrumaram, vestindo roupas elegantes e calorentas e foram pra igreja.

Depois de uns 20 minutos ali, dentro do inferno, Baji avistou Chifuyu com um terno e calça azul combinando e uma blusa branca por baixo, o destaque de sua roupa era o all Star vermelho que vestia. Quando Chifuyu sentiu olhares sobre si, procurou quem o olhava e viu que era Baji e acenou para ele, que foi devolvido com um sorriso e outro aceno o fazendo corar de leve. A reza acabou, e o moreno foi procurar pelo loiro para conversar. Quando o achou, foi correndo para o cumprimentar.

Baji: E ai loirinho! De boa? - foi se aproximando notando que o loiro estava em desespero

Chifuyu: Baji, aqui não! - sussurrou e tentou se afastar, porém Baji o segurou

Baji: Que foi? - não sabia o que estava acontecendo com o loiro, queria o entender

Chifuyu não disse nada só o entregou um papel pequeno em sua mão e piscou e então foi para perto de seus pais.

O bilhete dizia: "Não converse comigo na frente da Igreja e muito menos dos meus pais, te explico tudo hoje!
Ass: Fuyu *sorrisinho* "

Baji sorriu desentendido e foi para junto de sua mãe e assim voltaram pra casa.

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Sra.Matsuno: Quem era filho? - parecia desconfiada e Chifuyu não sabia o que fazer, tinha medo de sua mãe

Chifuyu: O menino novo na cidade, ele disse que havia se perdido e eu o ajudei. Foi só isso.

Sra.Matsuno: Ata, vamos pra casa? - sorrio como o anjo que não era.

Chifuyu: vamos.

Chifuyu achava que a pior hora do dia era estar em casa, por mais que amasse ficar sozinho em seu quarto, aquilo era mais uma prisão. Mas era melhor assim, porque agora podia se concentrar no desenho do Keisuke. Estava ficando lindo, mas faltava alguma coisa que o loiro não sabia o que.

Então, primeiro se encontraria com Baji, mais tarde e quando voltasse terminaria o desenho. Como o tempo passava devagar, Chifuyu tomou banho, deitou na cama e dormiu.

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Quando voltaram pra casa, Rioko deu uma lista de tarefas para Baji que, meu Deus, era gigantesca! Sua mãe estaria ocupada trabalhando e seu pai também, então sobrou pra ele. Baji farreu o chão, lavou a louça e as roupas sujas e ainda comprou comida pra janta. Após terminar todo o serviço, se deitou na cama e foi dormir.

🍃Quebra de tempo🍃

Baji acordou com o alarme no volume máximo, tomou um susto tão grande que quase caiu da cama. Desligou o alarme e desceu sentindo o cheiro de comida delicioso que sua mãe tinha preparado.

Rioko: KEISUKE, DESCE PRA COMER! - Baji quase perdeu os ouvidos

Baji: Já estou aqui mãe! - sua mãe levou um susto ao notar Baji ali, não tinha sentido sua presença

Rioko: Que susto menino! Quer me matar do coração? - deu um tapinha na cabeça do filho

Baji: ai mãe! Deus que me livre. 

Rioko: Hrm. - colocou a comida no prato de Keisuke que começou a comer - Então, está indo encontrar aquele tal de Chifuyu?

Baji engasgou com a comida por causa da pergunta da mãe. Como sua mãe sabia o nome de seu amigo? Isso é uma coisa que Baji jamais entenderia sobre mães.

꧁ ℂ𝕒𝕞𝕡𝕠 𝕕𝕖 𝕃𝕒𝕧𝕒𝕟𝕕𝕒𝕤 ꧂Onde histórias criam vida. Descubra agora