13 ⇝ uma aliança de vidro;

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Chikara ouvia a comemoração de longe, talvez o retorno dela tenha sido mais positivo que pensava, a "família" dela parecia contente em ter sua presença

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Chikara ouvia a comemoração de longe, talvez o retorno dela tenha sido mais positivo que pensava, a "família" dela parecia contente em ter sua presença.

As vozes e gritos eufóricos eram irritantes no ouvido de Chikara, que queria paz pra pensar e apreciar a lua. Porém, ela devia uma conversa com sua "família". Ela cumprimentou friamente algum deles e quando se aproximou da Mama falou:

— Mama, obrigada por me receber. — Ela falou gentilmente e recebendo um abraço apertado da mais velha. — Senti sua falta, Mama.

— Meu pequeno prodígio! — A mulher comemorou abraçando o corpo pequeno de Chikara, que revirou os olhos internamente. — Vai ficar conosco dessa vez?

— Infelizmente não, tenho que partir logo após o casamento. — Chikara comentou falsamente triste. — Precisam de mim no meu reino.

— Claro! E como vão as coisas? Não tem nenhuma novidade?! — A de cabelos rosa perguntou, indicando pra servirem Chikara. — Nenhum herdeiro?!

— Ainda não. — Ela sorriu negando, era a primeira vez que sorria tanto em tão pouco tempo, suas bochechas já estavam doendo. — Na verdade...era sobre isso que eu queria falar, em particular se possível...

— Fale, meu prodígio! Ninguém vai atrapalhar nossa conversa. — Mama sorriu afirmando com uma certa mortalidade em suas palavras e Chikara concordou com um sorriso.

— Quero te oferecer algo bem útil, Mama... — Chikara sorriu suavemente e indicou a pulseira em seu pulso esquerdo. — Acho que está na hora de entrar na Terra Sagrada, não acha? Lugar Nenhum precisa de uma alegria que só você poderia nos dar, Mama.

Aquilo era algo que Big Mom sempre quis, adentrar os territórios escondidos da terra que sua filha sumiu, de Lugar Nenhum. Forasteiros não podem adentrar a fortaleza telepática que guarda a terra, caso tentem são transformados em poeira lentamente enquanto seus cérebros são derretidos e seus corpos queimados de dentro pra fora. Porém, com a chave certa é possível, ter sangue real ou uma chave é a única maneira de entrar o local.

Big Mom não era boba, ela sabia que a súbita oferta tinha um motivo por trás, e sabia que aquela mulher não era alguém pra ser subestimada.

— Pequeno prodígio... — Ela quase cantou ameaçadoramente e Chikara a olhou de soslaio, levantando o rosto do prato de torta que comia. — Não me engane.

— Jamais, Mama! — A feição triste de Chikara enganava bem, os olhos começaram a marejar com a hipótese levantada por sua avó. — Eu não faria isso...mas o que eu vou pedir requer um sacrifício alto, por isso lhe ofereço a chave pra entrar em Lugar Nenhum.

— O que você quer, minha criança? — A faca que Mama usava pra cortar um doce foi apontada pra Chikara, que se encolheu no lugar. — Não pense em mentir pra mim.

— Mama... — Ela abaixou a cabeça triste. — Eu quero acabar com a Germa também! Sabe o que eles fizeram pra mim, quero fazer parte e ajudar a acabar com eles.

 INEFÁVEL ∫ sanjiOnde histórias criam vida. Descubra agora