Capítulo 4. Comprometida

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Anabela trocou de roupa e saiu do banheiro. Seu marido lhe deu uma olhada rápida enquanto apertava os dentes. Sem dizer uma palavra, ele virou e saiu impetuosamente, e ela correu atrás dele submissa.

A viagem de carro foi muito desconfortável, durante o percurso, ela ficou encolhida em um canto. A atmosfera dentro do bentley prateado estava tão tensa que a garota só podia olhar pela janela e rezasse para aquilo tudo acabar mais rápido possível.

Cada vez que José se movia, por pouco que fosse, ela temia, que ele se aproximasse sem seu consentimento.

O silêncio tomou conta da maior parte da viagem. Em uma hora, eles chegaram na luxuosa vila de José. A casa exótica havia sido projetada exclusivamente para o homem, de maneira que só ele mesmo poderia se permitir pagar.

O carro entrou na garagem e parou. Então o homem desceu e ordenou em tom rude a esposa: " Saia do carro!"

A família Rabelo também possuía uma vila, mas era incomparável com a grandeza daquela. Ela timidamente seguiu seu marido, dando cada passo com cautela.

"Senhor, já está de volta", disse o mordomo, Rodrigo, que correu em direção à eles e notou a beleza da mulher atrás do homem sem dizer nada.

José não respondeu, foi pra a sala e se sentou-se no sofá. Maria apareceu um pouco depois e serviu-lhe café numa xícara delicada e cara. " Senhor, aqui está seu café". O homem acostumava tomar café o tempo todo.

José inalou o aroma forte de café, feito com os melhores grão de café da Jamaica, que era seus favoritos.

Enquanto isso, Anabela permanecia imóvel e quieta. O clima sério dentro daquela sala a lembrou que não pertencia a aquele lugar. No entanto, o fato era que não podia fugir.

De repente, a xícara caiu no chão e se quebrou em pedaços com um grande estrondo "senhor!", Maria exclamou e imediatamente foi limpar, mais parou no meio do caminho quando José levantou a mão.

" Você, venha limpar isto!", disse o homem, chamado a Anabela dando lhe uma ordem com toda crueldade.

A garota extremeceu e olhou com surpresa e estupefata.

"Senhora, Carolina o que foi?você não ouviu? Ou pretende mim desafiar?" José perguntou com sarcasmo.

Anabela pestanejou e desviou o olhar. Mesmo que ela se negasse a fazê-lo,Ele a forçaria a limpar aquela sujeira de qualquer maneira. Além disso, ela já havia feito coisas semelhantes antes, na casa da família Rabelo.

Pará Anabela, essa era uma tarefa era fácil.

Em silêncio, a garota abaixou e começou a recolher os pedaços de xícara, e os jogou no lixo. Maria deu a ela um pano de limpeza que usava para limpar o chão, depois de recolher os cacos.

Anabela observava a mancha de café que caiu no sapato do marido. Então ela limpou cuidadosamente com o lenço de papel, temendo que o homem a chutasse se não gostasse daquilo.

Mais seus cuidados não o impediram de despreza lá, ele não demonstraria piedade da mulher que mais Odiava.

No entanto, o homem não conseguia entender porque Carolina estava tão obediente. Ele nunca esperava que ela fizesse aquilo, muito menos sem questionar.

De repente, José recolheu os pés inseguro, sem saber como reagir. A garota o encarou, um pouco assustada e um tanto confusa. Será que ela tinha feito algo de errado? Será que ele não ficou satisfeito?

José se inclinou pra frente e agarrou seu queixo com força, " De agora em diante, você vai ficar aqui sem fazer nenhum escândalo. Você não tem autorização pra sair sem minha autorização. Por outro lado, você vai cuidar de tudo relacionado a limpeza até tudo q eu quiser que você faça. Entendeu?", Ele insistiu, em um tom autoritário.

Anabela entendeu perfeitamente que José queria que ela vivesse naquela casa, como uma criada, não como  senhora Carolina da família Fernandes.

" Sim", respondeu Anabela assetindo com a cabeça.

"Boa menina!", afirmou o homem antes de se levantar pra sair.

"Espere, eu tenho uma coisa para te perguntar", disse ela, vendo que ele estava preste a sair, ela o deteve na saída.

José se voltou para ela. "se precisar de algo, pergunte para o Rodrigo e a Maria", José não queria mais ter que falar com ela.

"Não, não é nada disso", Anabela pegou na mão do seu marido e segurou-a hesitante de dizer: Estou disposto fazer tudo que você mim pedir, mais quero ir para a faculdade.

Ela queria ir para a escola? José ficou muito surpreso. Isso era uma piada? "Você quer ir a escola?Está brincando comigo?

Você é a Carolina Rabelo, ou bem agora você é a senhora Carolina da família Fernandes. Você pode ter o que quiser. Então, porque deseja ir a escola? Além disso, pelo que eu soube você nunca foi uma boa aula, bufou José.

A garota não sabia o que dizer. Carolina nunca se importaria com nada, mas Anabela era muito diferente. Ela queria ter o valor por si próprio e realizar seus sonhos.

"Não mim incomode mais! ", ele disse a afastando. Aí se virou e saiu naquele momento.

"Senhor José", implorou Anabela, ela não se renderia facilmente. Queria ir atrás dele, mas Maria a deteve, dizendo:"Você não pode subir as escadas! Você não pode ir para o segundo andar sem autorização!"

"Não pode ser? Porque?" a garota precisava falar com José de alguma forma. Havia sido muito difícil pra ela entrar na faculdade, tinha trabalhado duro nas férias de verão para ganhar dinheiro para pagar o curso. Então como poderia dar-se por vencida assim tão facilmente.

Ela subiu as escadas assim que Maria se destraiu um pouco, Ao vê-la entra em seu quarto José gritou irado: " quem lhe deu permissão para entrar?".

A garota estremeceu ao perceber que tinha sido imprudente, ela não deveria subir as escadas sem a permissão dele.

"Saia daqui," José rosnou quando viu que sua esposa ainda estava na porta.

Com a brutalidade da sua fala ela estremeceu novamente. Limitou-se a abaixar os olhos rapidamente e não se atreveu a olhar para ele de novo. Naquele momento, Anabela só queria correr e se esconder do seu marido.


Apaixonada Pelo CEO Frio Onde histórias criam vida. Descubra agora