|05 - SE UMA PORTA SE FECHA, VOCÊ DEVE QUEBRAR A PAREDE!|

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"Eu me sinto em um filme barato de ação, espionagem e comédia, mas sem as partes divertidas." Osamu suspirou, terminando de colocar as roupas comuns de civil. Finalizou a vestimenta com um boné e a touca do moletom por cima.

"Sim. Pelo menos temos dinheiro e não estamos em cima daquelas bestas descontroladas." Kenma suspirou, sentado no banco que havia no centro do banheiro. Seu tom de pele estava voltando ao normal e suas roupas foram substituídas por novas.

"Como você está?" Akaashi perguntou para o menor.

"Vou sobreviver, mas nunca mais quero subir em um cavalo na minha vida. Eles só são divertidos em vídeo game." bufou, se levantando. "Vamos?" perguntou para os amigos, que concordaram.

Os quatro saíram de dentro do vestiário, com suas respectivas toucas tapando até seus olhos.

Caminharam rapidamente até a sala que Kenma havia informado e, felizmente, estava vazia, havendo apenas um jovem rapaz atrás do balcão para atendê-los e encaminhá-los até o local onde deveriam jogar.

Assim que foram postos para dentro do quarto e trancados, o cronômetro com luzes vermelhas começou sua contagem regressiva.

"Começamos por onde?" Osamu perguntou olhando para Kenma em específico. Se ele sabia onde ficavam as salas, saberia como resolvê-las.

"Sempre começa procurando uma chave."

"Uma chave?! Não seria o menos óbvio?"

"Só procurem a chave. Vou resolvendo o restante." ordenou, caminhando até um quadro onde haviam alguns padrões que os outros três não compreendiam. Haviam vários símbolos coloridos, sem lógica para olhos destreinados.

Para Kenma, ali estava o primeiro enigma. Começou a contar a quantidade de formas e cores, depois as separou mentalmente por igualdade.

Assim que terminou, tinha gravado na memória a quantidade de oito flores amarelas, três flores vermelhas, cinco círculos azuis e dois círculos brancos. Por algum motivo, sentia que o restante não seria necessário.

"Kenma, achei algo." Osamu chamou, depois de tirar um tapete que cobria uma parte da parede.

"Ótimo." o menor caminhou até lá, vendo um cofre para colocar as formas e suas quantidades, porém ainda não havia a ordem correta para distribuir os números.

"Acho que isso pode ajudar." Sakusa falou, como se pudesse ler sua mente e encarando o móvel onde ficava um vaso de flor. Entalhado na madeira, havia alguns símbolos pequenos e coloridos.

"Sim, era o que faltava." o loiro tirou a toca e o boné. Passar os dedos em seus cabelos o ajudava a pensar. "Osamu, vou falar os números e você digita." o acinzentado concordou. "Oito, cinco, dois, três."

Assim que terminou de digitar a senha, a porta do cofre se abriu, revelando um pedaço de papel.

O acinzentado riu ao olhar a imagem que havia ali. "Eu não acredito nisso." entregou o item para o loiro que suspirou.

"Sim, eu vou matar o Kuroo." passou o papel para Sakusa.

"Vamos sair logo daqui."

"Ainda há uma chance de eles realmente terem sido sequestrados." Akaashi se colocou em defesa dos outros amigos que não estavam presentes, mas nem mesmo ele acreditava naquilo, ainda mais depois de ver a foto onde os outros quatro estavam presos, mas seus rostos não passavam estarem com medo.

Kenma decidiu não falar nada, seu vídeo-game era mais importante que ter a ficha limpa com a polícia e... ele nunca pensou em voltar para Las Vegas mesmo.

Perdidos em Vegas! Uma aventura Haikyuu - (Akaashi, Kenma, Sakusa e Osamu)Onde histórias criam vida. Descubra agora