Smart Girl

Capítulo 3

Saí do quarto, e quando entrei no local onde ocorreria o café da manhã, percebi que eu fui á última dos participantes a chegar. Olhei para os lados, mais em nenhum deles o Sr. Levine estava.
Sentei-me na cadeira, coloquei o mp3 para tocar Secrets do One Republic e comecei a ler o meu mais novo livro, Convergente, essa serie já estava me encantando e eu não via a hora de acabar.
Já estava nas últimas páginas quando um mordomo bem almofadinha anunciou a entrada do Sr. Levine.
Levantei-me da cadeira e olhei para cima. Ele cumprimentou os meninos com um aperto de mão, e as meninas com um beijinho na bochecha. Aproximou-se de mim, e se inclinou para fazer o mesmo. Quando sua bochecha encostou na minha dava para sentir o cheiro de seu perfume, que por sinal era muito bom. Afastou-se um pouco de mim, e seu rosto se iluminou quando me olhou, ele deu um sorriso bem grande e eu retribui.
Ele se apresentou, disse que nos já íamos começando a comer enquanto ele conversava com cada um de nos. Primeiro olhou para Stella, que deu um enorme e charmoso sorriso, ele sorriu de volta e pegou delicadamente em sua mão, para guiá-la. Eles sumiram atrás de uma porta, e nos todos nos sentamos.
Um por um, ele foi chamando até que finalmente chegou minha vez. Eu me levantei, aceitei a mão que estava estendida para mim, e fomos caminhando pela mesma porta que todos. Essa porta dava para um jardim, com um chafariz lindo e um banco de mármore.
Eu me sentei no banco e ele se sentou ao meu lado, Olhou para mim fixamente, me analisou de cima a baixo, e quando conferiu tudo começou a falar:
-Minha linda, qual é seu nome? -Perguntou ele com uma voz sedutora.
-Meu nome é Ann Hope. -Respondi um pouco nervosa.
-Ahh! -Exclamou. -Querida Ann Hope, Quantos anos você tem?
-Tenho 18. -Respondi.
Ele fez uma cara de surpresa, que me deixou preocupada, mas, logo depois sorriu. -Ahh, então você é a mais nova daqui! -Exclamou alegremente.
Fiz uma careta. -Quantos anos têm os outros? -Perguntei curiosamente.
Ele fez uma cara pensativa e respondeu. -O Sr. Miles tem 20 anos, o Sr. Simon tem 22, a Senhorita Stella tem 21, o Sr. Oliver tem 19 e a Senhorita Giulietti tem 23. -Ele fez uma pausa. -Como você passou Senhorita Hope? -Perguntou ele como se fosse algum enigma.
-Ahh. -Pensei um pouco. -Eu só mandei o meu currículo para sua empresa. Sabe sempre foi meu sonho trabalhar aqui.
-Sério? -Perguntou ele levantando uma sobrancelha. -Pra uma garota tão bonita pensei que seu sonho fosse ser modelo. -Falou ele dando de ombros.
Corei um pouco com esse comentário, e respondi. -Bonita? Eu? Desculpe Sr. Levine mais acho que o Sr esta precisando de óculos.
Ele sorriu e disse. -Por favor, senhorita Ann Hope, me chame de Adam, Sr. Levine é o meu pai. -Me chame de Ann. -Disse olhando bem nos seus olhos, lá eu vi uma mistura de entusiasmo com nervosismo.
Ele mexeu a cabeça e olhou para baixo, quando olhou para cima vi tristeza em seus olhos.
-Sinto muito minha querida Ann Hope, mais o nosso tempo acabou. Adorei nossa conversa, espero que possamos conversar em outra oportunidade.
-Disse ele com um sorrisinho. Então se levantou pegou minha mão e me acompanhou de volta até a sala de refeições.
∞ ★ ∞
Na sala de refeições ainda estavam todos sentados quando cheguei. Adam me acompanhou até meu lugar, puxou a cadeira para eu sentar, eu sorri, agradeci e ele se sentou ao meu lado.
Ninguém havia tocado na comida, então todos estavam famintos. Começamos a comer. Tinha tortinhas de morango, chocolate quente com marshmallows, cookies de chocolate, suco de laranja, panquecas, waffles, etc.
Terminando de comer, nos levantamos e saímos. Quando estávamos indo para saída, senti alguém pegando na minha mão e olhei para trás. Era Oliver. Ele sorriu para mim e eu retribui. De fundo vi Adam desfazendo seu sorriso quando viu isso. Percebendo que eu estava olhando para ele, ficou meio vermelho e acenou, eu acenei de volta e Oliver olhou para trás, quando o viu acenou também.
-Ann, já que nos vamos fazer o trabalho em dupla podíamos marcar um horário em algum lugar para expor nossas ideias. -Disse ele coçando a parte de trás da nuca.
-Mas eles ainda nem explicaram como vai ser o trabalho. -Respondi.
-Eles vão explicar agora. -Falou ele. -Vamos? -Perguntou.
Percebi que ele ainda não havia soltado minha mão, então fingi que ia ajeitar minha touca, corada.