Capítulo 5

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Emilly pov

Após o ocorrido não tive vontade de voltar para aquela casa, passei a noite no quarto de hotel do meu pai, é estranho chamar um homem no qual eu conheci a uma semana de pai, mas era algo que teria de acostumar, após uma conversa ontem meu pai disse que queria que eu fosse com ele, definitivamente, eu teria uma vida nova, sem brigas ou ter que trabalhar, poderia deixar isso tudo para traz, e depois de pensar, tomei a decisão de que iria com ele para sua casa, para a Itália.

Pedi que me levasse em casa, para que eu pegasse algumas coisas pessoais, apesar dele falar que me compraria tudo novo, ainda tinha algumas coisas que eu queria levar de lembrança do Brasil. Assim que chegando a casa eu respirei fundo e desci do carro logo ele desceu, se colocando do meu lado, subimos as escadas que levavam a porta da frente, assim que entrei, me lembrei de tudo que tinha acontecido do dia anterior, logo fui indo para o quarto e ao passar pelo quarto, da mulher que eu costumava chamar de mãe, avistei ela na cama com um homem desconhecido.

Já estava acostumada com isso, mas daquela vez doeu mais, fui em direção ao meu quarto e comecei arrumar minhas coisas, enquanto eu pegava tudo, lágrimas caiam de meus olhos, era algo que eu não podia controlar, não dessa vez.

-Vamos. -Ouvi meu pai me chamar, ele estava escorado na entrada do quarto, certamente queria evitar acordar a mulher que dormia no quarto ao lado para evitar uma nova briga.

Olhei para ele com os olhos marejados, e logo ele veio até mim, me abraçando e me passando conforto.

-Vamos sim. - Acenti, pegando minha mochila com as poucas coisas que eu levaria, mas antes que eu pudesse sair dali, escrevi uma carta para minha mãe e deixei em cima da minha cama, com uma foto nossa.

"Mãe sei que não devia explicações a você, mas senti que eu não poderia ir embora sem ao menos dizer algo, me dói muito ter que deixa-la mas creio que aqui já não é mais meu lugar . De certa forma sou grata por tudo que fez por mim, sei que nunca tivemos a melhor relação, mas isso não impediu que eu a amasse muito, ontem, felizmente foi nossa última briga e a última vez que me acertou um tapa, estou indo embora com o Diogo, homem no qual eu o chamo de pai agora, sinto muito por tudo que aconteceu.
Se algum dia fui importante pra você, creio que vai sentir minha falta como vou sentir a sua apesar de tudo.
Essa carta é um Adeus e talvez um para sempre Adeus... eu ainda te amei apesar de tudo!"

Assinado: Emilly

Ainda chorando deixei a carta na minha cama e saí daqual casa e talvez para nunca mais voltar, eu sentia uma tremenda dor e não sabia o por que mas de alguma forma aquele Adeus foi mais doloroso que eu pensei, olhar para trás ia doer mas a dor não ia me matar eu tinha que continuar.

Narrador pov

Após deixa a casa da mulher, Emilly e Diogo se dirigiram ao aeroporto para pegar o avião que os levaria até Itália, ele tinha comprado as passagens na noite anterior após a decisão da gorta, assim que chegaram foram em direção ao passarela de embarque.

Ele admirava a filha que estava com um pouco de medo, nunca tinha voado antes era tudo novo para ela, eram sensações novas e que estranhamente ela adorava, o voo seria longo eram 7 horas até chegarem ao aeroporto de Itália, aos poucos os olhos da garota foram pesando de sono e ela adormeceu escorando no ombro do pai. Logo em seguida ele fez o mesmo...

Diogo acordou com a voz do piloto, anunciando que iriam pousar, ele cuidadosamente acordou a filha, que o olhou com cara ainda de sono se ajeitando na poltrona, assim que o avião pousou todos foram desembarcando aos poucos, ele se dirigiam para área interna do aeroporto, onde Diogo pegou suas malas já que a garota tinha levando somente uma mochila com poucas coisas, assim que pegaram tudo, foram para saída onde um carro preto, muito chique, Emilly parada ao lado do pai quando uma home grande e forte desceu e abriu a porta para que eles entrassem e pudessem seguir viagem

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