Quando três se tornaram um

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Pov. Tankhun

Mesmo preferindo que ele estivesse morto, eu achei até bom que a primeira decisão decente que Vegas tomou depois de sair daquele coma provocado por ele mesmo, por ser um ridículo manipulado pelo próprio pai a nos atacar que nem um idiota, foi fazer do meu Pete um homem casado e pai de família que era tudo o que ele sempre quis.

Logo em seguida Kinn e Porsche também escolheram o matrimônio e então Kim e Porschay também embarcaram na onda dos casados. Mas eu estava mais do que satisfeito tendo meus dois amigos e protetores cuidando de mim em todos os sentidos dessa palavra, principalmente o sexual, que era fantástico. Então, casar nunca esteve realmente nos meus planos, mesmo que o casamento em si exercesse um poder estranho em me fazer tomar decisões.

Por exemplo, quando a lei do casamento homoafetivo foi enfim aprovada e Pete e Vegas se casaram eu bebi todas em pura insatisfação por meu filho estar se aliando àquele psicopata e o Arm teve que cuidar de mim. Eu o ataquei nessa noite e não foi bonito. Tudo bem que foi delicioso, mas eu estava bêbado e acabei machucado e o idiota quis se demitir no dia seguinte.

Eu não permiti, é claro.

Aquilo tudo aconteceu de repente e eu também fiquei confuso com o quão bem nós ficávamos juntos e como Arm podia ser tão gostoso e capaz de me deixar de pernas moles, mesmo horas depois daquela transa maravilhosa. Mas eu não estava afim de deixar isso pra lá, então, depois de muitas semanas eu o convenci a dar uma chance a nós dois, afinal, ele também havia adorado dar aquele enorme passo para fora do relacionamento tão restrito que mantínhamos entre nós dois, e nós nos tornamos um só a partir de então.

O meu tempo nunca havia sido tão bem aproveitado quanto passou a ser depois de Arm pedir para eu ser namorado dele. Sim, porque ele não queria apenas transar comigo, o que já me deixaria muitíssimo satisfeito, mas, ele quis me assumir, o que foi fofo e eu me senti ofendido por ele falar com meus irmãos antes de dizer isso pra mim. Mas deu tudo certo no final e eu passei a transar com uma regularidade que eu não estava acostumado e isso me deixava extremamente cansado pois Arm realmente não deixava a desejar de forma alguma. E levou bem menos tempo para eu perceber que receber carinho a cada momento que estávamos juntos, como se eu fosse algo realmente precioso, era a melhor coisa do mundo e eu queria sentir muito mais dessa sensação maravilhosa.

No entanto, assim como a maneira que Arm e eu reagíamos um ao outro mudou, outra coisa estava diferente também, e era a maneira que Pol se comportava ao nosso redor.

Não que ele estivesse muito diferente de calado e todo sério e pronto para fazer qualquer coisa que eu pedisse como sempre, mas, de alguma forma, eu sabia que ele estava mais distante a cada dia. Isso durou meses e, quando chegou em um nível de ele pedir transferência para a guarda do Porschay, eu não aguentei mais e então perguntei a Arm se ele sabia o que estava acontecendo. A resposta não me agradou nenhum pouco.

- Na verdade, eu usei meu poder de Chefe da Guarda para transferí-lo.

- O que? - levantei a cabeça do seu peito e Arm se sentou com as costas apoiadas na cabeceira e me puxou para que eu me sentasse no meio das suas pernas, de costas para ele, assim me impedindo de enlouquecer por ele se meter entre eu e o meu segurança.

- Acalme-se. Eu fiz isso porque Pol queria se demitir.

- Mas.. Porque? Aconteceu alguma coisa? Os pais dele estão bem? O pai dele tem diabetes, ele está passando mal de novo? Porque não me disse logo? Eu poderia ter trago ele para ser tratado aqui. Pol não precisava se demitir, era só pedir uns dias de folga, claro que eu não recusaria.

- Baby, está tudo bem na casa dos pais dele. Não aconteceu nada de ruim, não se preocupe, o senhor Knock está com a diabetes controlada.

- Então porque ele queria ir embora?

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⏰ Última atualização: Jan 30, 2023 ⏰

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ArmKhunPol e o futuro marido do KhaoOnde histórias criam vida. Descubra agora