~ Cap. 1 - Mágoas.

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Nome: Naho.
Idade : 17y
classe: mizumoto
Aparência:

Idade : 17yclasse: mizumotoAparência:

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Enquanto eu estava sentada no chão enfrente a minha casa, descalça e com roupas leves, comecei a observar as coisas ao meu redor, comecei a ter a sensação de estar vendo tudo como se fosse a primeira vez.
Eu realmente gosto muito da natureza,
e por esse motivo fiz questão de que a minha casa seja no meio de uma floresta, não tão deserta, já que há uma vila há uns 10 minutos de distância da minha casa.

Mas fazia tempo de que eu não a visitava. Já que o ânimo e disposição sempre fugiam de mim, ao me levantar da cama.

Enquanto enquanto eu olhava as flores,árvores e grama lembrei-me de um lago, não muito longe da minha casa, ele é cheio de flores de lótus e algumas outras plantas.
Da primeira vez que eu o vi, fiquei encantada, mas depois acabei me acostumando e esquecendo de como ele era lindo.

Descalça, andei até o pequeno lago. De fato, ele não mudou nada. Ainda era lindo e bem colorido.

Pela primeira vez em semanas, não me senti tão sozinha

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Pela primeira vez em semanas, não me senti tão sozinha.

Eu me chamo Naho Urokod... Naho. Tenho 17 anos.

Quando eu era criança, eu amava brincar em um rio que tinha perto da minha vila. Na verdade, não só eu como todas as crianças, e até alguns adultos da vila, gostavam.

Lembro-me de como esses tempos eram bons. Onde não havia preocupações.
Os adultos sempre falavam para mim de como essa fase era importante, e de como eu devia aproveitar.
Meu coração ainda dói de saber que não pude aproveitar nada. Me sinto arrependida de ter que crescer tão rápido.
Meu consciente diz que não foi minha culpa, mas o meu inconsciente não entende isso.

Nessa vila, eu morava com a minha mãe e irmã .
Nessa vila, só homens podiam trabalhar. Eu sei, eu sei, isso é uma grande besteira, mas esse era um costume das pessoas que viviam lá. Então se quiséssemos ficar por lá, teríamos que respeitar as regras.
Não me lembro muito de meu pai, a única coisa de que me lembro era de que ele tinha muita dificuldade em respirar, mas como só ele podia trabalhar para nos sustentar, ele fez o que precisava.

Trabalhou e deu o seu sangue para sustentar sua família.
Minha mãe conta que no aniversário de Marian, minha irmã, ele não pode lhe dar nenhum presente, já que além do dinheiro ser super contado, só vendiam coisas boas pra criança em uma cidade um tiquito distante de nossa vila.
Marian ficou super chateada e não quis falar com ele até que ele lhe desse algo.

Então, meu pai trabalhou em dobro, mesmo sabendo que não podia. No mesmo dia que recebeu o pagamento, não esperou até o outro dia para ir até a cidade e comprar uma linda boneca para Marian.

Infelizmente, enquanto ele voltava para casa, desmaiou de cansaço e bateu a cabeça em uma pedra grande.
Neste dia, meu pai morreu.

Quando a notícia chegou em nossa família, todos choraram, todos, exceto Marian.
Que olhava com desaprovação para a boneca que nosso pai, literalmente, morreu para lhe dar.

- Não é tão bonita como imaginei que fosse. Jogue isso fora.
(Diz Marian para nossa mãe.)

Depois de 2 anos após a morte de meu pai, quando eu tinha uns 7 anos, minha vila foi atacada por alguns onis.
Não me lembro de detalhes, mas me lembro que tinha muito fogo. Muitos gritos desesperados. E um cheiro forte de sangue.

Eu e minha irmã estávamos chorando de medo, abraçadas a minha mãe que tremia dos pés a cabeça.
Quando nossa simples casa começou a pegar fogo pulamos a janela, mas algo já nos esperava lá fora.
Um oni extremamente alto e medonho estava lá. Sorrindo para nós.

Minha mãe fez de tudo para nos proteger, e quase deu certo. Uma de nós ficou para trás. A Marian.
Vimos o oni colocar metade de seu corpo dentro de sua boca. Ela gritava de desespero e raiva da nossa mãe que não a protegeu como deveria.

Após isso, minha mãe ficou catatônica. Não falava nada, não se movia por vontade própria, não comia ou bebia se não a déssemos.

Claro que não conseguiria cuidar dela desse jeito sendo uma criança.
Um homem chamado Sakonji Urokodaki nos acolheu.
Ele me acolheu, me deu de beber e comer, me deu conforto e apoio. Mais do que tudo isso, ele me deu seu sobrenome.
Com a gente, o Sr Urokodaki havia acolhido dois meninos e uma menina.
Sabito, Tomioka e Makomo.

Junto deles, eu treinava para me tornar uma caçadora de onis. No dia de ir para a seleção, fui até o quarto da minha mãe para me despedir.
Mas quando eu estava de saída, ela de repente segurou minha mão e disse baixo.

- Fi...que...
(Mãe)

Foi a primeira vez depois de anos que minha mãe falou... e também a última.

Eu não fui.
Apenas Giyu voltou da seleção. Seu olhar se tornou vázio e solitário.
Não demorou muito para ele ir embora de casa. Mas antes de ir, ele me abraçou e disse para eu ser forte.

Sinto que eu devia ter dito isso a ele, mas tudo que eu fiz foi chorar.

Eu sou a Naho. - Kimetsu no Yaiba || Oc ficOnde histórias criam vida. Descubra agora