Capítulo único

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    Era um manhã tempestuosa, ouvia-se o vento uivar e os barulhos dos trovões no céu. Katsuki acabará de acordar, ele abria os olhos de vagar, observando o ambiente, aquele não era seu quarto.
  
     Ele se sentou na cama, piscando os olhos algumas vezes, percebendo quem é o dono daquele cômodo. A porta a frente é aberta com serta cautela, mostrando do outro lado, um garoto ruivo com um sorriso cantinho e uma caneca na mão.

     - Bom dia Katsuki - caminhou até o loiro, sentando ao seu lado e colocando a caneca ao lado em um criado - Você tá bem?

      - Ahm....Kiri - chamou, olhando para o seu namorado ainda sem entender o que estava acontecendo - Por que eu tô aqui? - ao fim da pergunta, ouviu Eijiro soltar uma risada gostosa, fazendo o loirinho ruborizar, e ficar um tico irritado - Ei, do que você tá rindo!?

     - Ah, me desculpe meu amor - olhou para ele, cessando o riso - Você veio aqui em casa de madrugada, batendo na minha janela no meio de um temporal, você não lembra? - colocou a própria mão em sima da perna alheia, acariciando o local.

      - Oh - abriu e fechou a boca, se lembrando dos acontecimentos da noite anterior - Agora eu lembrei - seu semblante que antes era de confusão, agora era de tristeza. Seu olhar cabisbaixo olhava a onde o ruivo passava a mão.

       - Katsuki, você pode ficar o tempo que precisar - sorriu para ele, tranquilizando o medo que já havia começado a surgir - Eu já falei com meus pais.

        - Obrigado Eiji! - pulou em cima dele, o abraçando. Aquela era uma das únicas vezes que via Bakugou tão frágil.

        - Não tem de quer - passou a mão na cabeça alheia - Eu fiz café 'pra você, ainda tá quente.

        - Obrigada - murmurou sorrindo, pegando a caneca ao lado tomando o líquido aos poucos.

        - Você quer conversar sobre o que aconteceu? - seus olhos mostravam preocupação, ele asmirava o loiro de cima a baixo - Se não se sentir confortável tudo bem...

         - Não, eu falo - deixou a caneca de lado - É só a minha mãe que me viu me livrando das minhas roupas antigas e veio me xingar, como sempre... - revirou os olhos bufando.

         - Oh Katsuki... - passou a mão no rosto dele - Você pode ficar aqui o quanto precisar, meu amor.

         - Obrigado - fungou, tentando conter algumas lágrimas que já ameaçavam escorrer pelos olhos, indo abraçar o garoto de cabelos ruivos m, deitando em seu colo.

         - Você é perfeito, querido.

         - Eu sou o homem mais sortudo do mundo por ter você ao meu lado - flertou, passando a cabeça no abdômen do namorado, como um gato pedindo carinho, que logo fora dado por Eijiro.

        Kirishima riu, ajeitando as posturas de uma forma que fosse possível beijar seu parceiro, e assim que conseguiu, selou os lábios, soltando um imenso sorriso e arrancando uma risada gostosa  do namorado, que agora já não era mais explosivo.

        - Eu te amo, querido - sorriu, segurando o rosto do loiro com ambas as mãos, acariciando sua bochecha.

        - Eu também te amo - sorriu de lado, corando - Meu ruivinho - sorriu novamente, dando um mais um beijo no garoto, só que dessa vez, mais prolongado e gostoso, fazendo ambos deixarem risadas gostosas escaparem.

        Fim.
    Obrigado por ler☆
   

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