◇ Apenas Ele ◇ - Sanzu Haruchiyo

Capítulo 9

S/N ONN.

O IMPULSO

Meu pai sempre foi um homem muito impulsivo, ele costumava a levar as coisas muito a sério, então ele desenvolveu o seu impulso sombrio. Ele nunca foi de controlar e nunca quis controlar.

Mas ele sabia que para passar esse impulso. Ele apostava. E foi por causa disso que ele devia.

Meu pai sempre dizia que não era só ele que tinha esse impulso sombrio. Era o pai dele, o avô dele, a biza avó dele, e a Tatara avó, e assim vai. Eles nunca buscaram por ajuda ou por algum tipo de especialista, então foi se passando por geração em geração.

Até chegar e mim.

A minha primeira vez que eu desenvolvi o impulso, foi quando eu tinha 4 anos.

Aconteceu isso por que a minha mãe me negou um chocolate do mercado. Ela achou que aquilo era momentâneo, e que era coisa de criança. Mas não era.

Quando chegamos em casa, fui brincar com os meus brinquedos. Mas segundo as testemunhas da minha mãe ela disse que eu fiquei olhando para um ponto ficco e a fumaça roxa escura começou a surgir tomando toda a sala e indo em minha direção.

Ela disse que eu comecei a gritar loucamente como se estivesse me torturando ali. E ela disse também que quando a fumaça entrou dentro do meu corpo eu a olhei com um olhar brilhante rosa neon, e diante disso que eu comecei a gritar.

Bom, minha mãe havia me colocado no balé e na luta com cinco anos, para eu ter a minha mente ocupada, que nem o meu pai fazia. Eu adorava fazer balé, e toda vez que acontece esse impulso sombrio em mim, eu simplesmente volto para o balé até nos dias de hoje, porque me deixa mais relaxada.

Mais um dos motivos do impulso também é porque eu e os meus ancestrais não choramos, e quando nós nos recarregamos muito, o nosso impulso é solto. Ou seja, podemos estourar a qualquer momento, e até pior.

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- Ok. Dia 31 de Outubro é a luta da Toman contra a Valhalla. - Você fala sozinha se espreguiçando na cama. Você acabará de acordar. - Ótimo, vou ferrar com a expectativa daqueles arrombados. - Você fala confiante, e levanta da cama indo em direção ao banheiro fazer as suas necessidades.

Depois você coloca uma roupa de balé. Você havia entrado no balé de novo, aliás você viu o que aconteceu naquele dia. Precisava esfriar a cabeça.

Logo depois tomou o seu café da manhã, e foi para a aula de balé.

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- Bom, Bailarinos, hoje nos temos uma aluna nova. Então dêem boas vinda para ela. - A Professora Débora te apresenta sem você falar uma palavra se quer.

Você vai até um lugar vazio da Barra, atrás de um garoto da sua idade com um cabelo loiro de mechas azuis, o olhar dele era calmo, e a pupila dos olhos dele eram lilás.

- Qual é o seu nome? - O garoto das mexas azuis pergunta.

- S/N. - Você afirma.

- Você é nova neste novo mundo? - Ele pergunta olhando de canto e fazendo movimentos calmos.

- Não, eu estou fazendo balé agora só pra eu relaxar a minha mente mesmo. - Você responde a pergunta do mesmo.

- Hum... - Ele faz uma pausa. - Aproposito... Meu nome é Haitani... Rindou Haitani.

- Hum, nome interessante. - Você fala e consegue ver um sorriso ladino saindo da boca do mesmo.

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