NOTAS INICIAIS
LEIAM AS NOTAS FINAIS PELO AMOR DE DEUS
OII, bem primeiramente, gostaria de pedir perdão, mas sim, eu estou simplesmente postando o prólogo pra ativar a curiosidade em vocês 😍
SIM ESSA FANFIC É INSPIRADA EM DEATJ NOTE EU NAO TENHO MAIS SANIDADE
enfim, não vo fala nada aqui além de avisar que tem TW a literal suicídio, então, quem for sensível não recomendo, e nas notas finais tem mais info sobre essa fanfic e umas coisas REALMENTE importantes para vocês já estarem avisados, mas pros amantes de pular todas as notas vou avisar dnv no capítulo beleza?
playlist da fic:
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O momento no qual eu percebi que o mundo estava de fato, podre, foi um segundo de grande choque, até que todas as lembranças que eu não era capaz de encarar como ruins, invadiram minha mente, e a percepção, tornou-se um fato.
Aos quinze anos, um jovem sentado sobre um corrimão de viaduto, não fazia nada além de escutar música e participar de brincadeiras idiotas de seus colegas. Passaram-se adultos por ali, lhe disseram que era perigoso estar sentado em um viaduto, mas quem realmente se importava? Adolescentes, pelo menos eu e meu pequeno grupo de colegas, não nos importavamos realmente com tais medidas de segurança. E à medida que anoitecia a quantidade de transeuntes diminuía, e o nosso ânimo aumentava e extrapolava, e em dado momento, um de meus colegas fora buscar bebidas que eu nem ao menos me perguntei de onde vieram. Estávamos animados, felizes como adolescentes experimentando a vida; ultrapassando limites da lei, ultrapassando limites de nossos pais, aproveitando o que não havíamos aproveitado até aquele momento.
Um de meus colegas, dissera que as bebidas acabaram, e no fim, alguns queriam dar um passeio, eu não queria sair do viaduto. Portanto, continuei sentado enquanto eles iam atrás do que quer que fossem buscar.
O som do mar era um calmante, massageava meus ouvidos, e o vento leve, bagunçava meus fios curtos de cabelo. Com todo aquele silêncio, pois levaram a caixa de som junto com eles. Foi fácil que eu ouvisse passos, passos esses que se mesclavam até mesmo ao som do mar, julguei que fossem saltos altos batendo contra o chão de pedra. Virei-me e vi uma mulher, tal como houvera eu, imaginado. Ela vestia-se com roupas de trabalho, provavelmente de escritório, já que vestia uma blusa social junto a uma saia colada, em sua mão havia uma maleta, e em seu rosto tinha um semblante cansado, vi-a se aproximar cada vez mais de mim, até que parou ao meu lado, olhei-a, antes de mirar o mar a minha frente novamente.
Ela me dirigiu a palavra.
— A noite não está bonita? — Ela perguntou. Fiquei surpreso que ela tenha iniciado uma conversa comigo. Como eu sabia que ela me olhava, acenei positivamente com a cabeça. Não possuíam nuvens nos céus, entretanto, não havia também estrelas, pois era uma cidade iluminada, clara, impossibilitava até mesmo a menor das estrelas de mostrarem seu brilho — O que faz aqui sozinho?
— Estou esperando meus amigos — Respondi, um tanto inquieto, mas não realmente incomodado.
— Ah, jovens. Sinto o cheiro de bebida de você — Ela comentou, rindo. Ela estava claramente forçando uma risada.
Eu soube disso pois ela parecia morta como se saísse do inferno com aqueles saltos barulhentos.
— Bebemos um pouco — Confessei, baixo. Olhei-a, e ela estava sorrindo. Fui capaz de perceber os traços de seu rosto. Seus olhos escuros, com grandes olheiras, um cabelo escuro, escorrido preso a um rabo de cavalo baixo e frouxo, seu rosto era redondinho, e seus olhos puxados.
Perguntei-me como ficaria o rosto dela sem aquele olhar cansado, sem as olheiras, sorrindo, e talvez, em um dia claro.
— Aproveite sua juventude, há algo belo nela de alguma forma. Mesmo que a minha não tenha sido de fato boa, sinto algum tipo de apego para com ela. Sinto vontade, falta de estar nela. Possivelmente fazer diferente.
Fiquei quieto, não sabia o que responder, e de certa forma, eu nem mesmo queria responder.
— Quando se é jovem. Até mesmo as emoções, das mais tristes, parecem mais vivas, quanto mais você sente, menos você sente. Se você é jovem, e sente mais que os outros jovens, mais cedo, parará de sentir. Os velhos, que já sentiram muito, já nem ao menos ligam. Por isso, acho a vida um desgaste, uma perca de emoções, um grande e desnecessário custo, a morte, é mais atraente, a morte de fato, é o que torna a vida bela — A última frase, me surpreendeu, eu arregalei os olhos e provavelmente olhei-a de forma engraçada, pois ela riu, mesmo que um pouco.
— O que te faz pensar que a vida é ruim? — Questionei, sem nem ao menos pensar antes de falar, tanto que saí do corrimão em um piscar de olhos. Talvez porque um calafrio percorreu pelo meu corpo, escutar sobre a morte, me trouxe medo, medo de morrer.
— Há muito. Muito mesmo, não vê tudo que acontece ao nosso redor?
— N-não. Não há nada de tão ruim, apenas acontecem coisas assim. Mas é normal, é a vontade de Deus — Praguejei-me por gaguejar, ela perdeu seu sorriso, e suspirou, escutei sua voz doce e cansada murmurar algo enquanto escondia seu rosto no corrimão.
Continuei olhando-na, e a cada momento que se passava, eu me preocupava que meus colegas chegassem. E quando eu iria dizer-na algo, dizer que estava tarde, e que ela deveria ir para casa descansar, ela se afastou do corrimão abruptamente. Mais uma vez, abri a boca, iria dizer algo, mas ela começou a tirar os saltos. Eu estava confuso, mas não tirei meu olhar dela, e a cada movimento lento que ela fazia, meu peito apertava, eu tinha um mal pressentimento, e por um choque que fez-me parar de mover-me, eu a vi, subir no corrimão. Eu quis levantar o braço, mas meu corpo começou a tremer, minha mente não passava nada, e quando percebi, era tarde demais.
A única coisa que eu via dela, era a sombra de seu ser pulando da ponte. O lampejo de seus fios de cabelo, parecia irreal, não poderia ser real.
Descobri que aquela moça, chamava-se Hanna. Descobri, que ela trabalhava para um homem podre, e sujo, seu nome era Mori. Descobri, que ele era assediador, que maltratava seus funcionários, e principalmente, Hanna. Vi tudo isso na televisão, quando o prenderam, quando mostraram que ele matara o irmão de Hanna.
Esse foi o momento em que percebi, que o mundo era sujo, e a partir do momento em que percebi, e tornou-se um fato. Eu passei a reconhecer os acontecimentos ao meu redor, percebi que eu estava vendado, que eu me privava de informações como aquelas. Pessoas ruins existiam desde o início dos tempos. Pessoas ruins, sempre estiveram ali. E eu. Eu apenas gostaria de acabar com todas elas, se eu tivesse a oportunidade, se eu obtivesse a chance.
Eu gostaria de limpar a imagem de meu Deus.
Do meu senhor.
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NOTAS FINAIS
BEM, estou escrevendo essa fanfic a mais de um mês e me lembrei da existência dela ontém, quando achei ela perdida no meu docs, então eu vou ter q literalmente escrever ela pra postar, então não garanto q sairá cedo, mas como estou muito pilhada com ela, já escrevi alguma parte, e deve sair MUITO em breve.
E bem, possui um aviso em específico que acho importante eu falar. Que é, o Dazai dessa fanfic tem infantilismo, e não esta relacionado a ageplay que é o bgl de fetiche onde você age como criança por se sentir excitado com isso, ele realmente tem a CONDIÇÃO do infantilismo, então, quem for ler, espere comportamenos diferentes vindos do Dazai, e bem, é importante eu avisar isso pra não ser um banque ou uma decepção ao ler o segundo capítulo, enfim, vai saber.
De qualquer forma, é só isso mesmo, espero que tenham gostado, e que gostem do próximo capítulo também!! Beijinhos e obrigada para quem leu até aqui, vocês estão no meu coração ❤️
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Eu matei alguém por Você
FanfictionFyodor e Dazai são parceiros a muito tempo, a ponto de se conhecerem profundamente bem, enquanto Dazai é o único que consegue extrair o melhor de Fyodor nas investigações, o Dostoevsky é o único que consegue manter Dazai instigado o suficiente no tr...