Eu estava de bobeira no quarto pensando no que tinha acontecido em alguns dias passados. Tudo que eu poderia pensar era naquele menino.
E falando nele eu recebi uma mensagem dele:
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Me levantei o para me arrumar o mais rápido possível, ansiosa para o que viria depois.
Eu demorei provavelmente uns 3 minutos, corri o mais rápido possível para parecer apresentável. Eu estava usando uma calça de moletom e um cropped, com meu cabelo preso.
Não tinha ninguém em casa, o que tornava a situação difícil se eu me atrasasse para me arrumar, mas é até bom, já que não preciso de um interrogatório dos meus pais.
Mais alguns poucos minutos se passaram e eu escuto a campainha tocar. Pego meu celular e desço as escadas, indo atender a porta.
Logicamente era Cris, ainda mais lindo do que antes. Ele sorri e eu sorrio. Ficamos ali por uns segundos se analisando antes de eu sair de dentro da casa e a trancar.
Ele estava com um moletom cinza e uma calça de moletom, segurando um guarda chuva.
—"Você tá ainda mais linda que da última vez que eu te vi"—ele murmura meio tímido me fazendo sorrir e dizer que o mesmo aconteceu com ele.
Foram mais alguns minutos de caminhada, somente curtindo a presença um do outro quando chegamos.
Ele faz um movimento breve para que eu entre em sua casa e logo vejo sua mãe sentada no sofá, junto com seu pai.
Não podia evitar ficar com vergonha e deixar meu coração acelerar.
não e todo dia que você vai conhecer o seu ídolo do futebol sendo pai do garoto que você gosta.
Os dois se levantam e vem até a porta, se apresentando e sendo educados, falando o quanto eu sou linda, o quanto o filho deles fala sobre mim e etc.
não pude evitar de corar.
Ficamos mais um tempo falando com os pais dele quando Cris me direcionou a sala de videogames, onde ficaríamos jogando.
Eu me sento no sofá e ele logo se senta do meu lado, meio bem perto.
O garoto me entrega um controle e logo escolhemos o time que vamos jogar, ele escolhe Real Madrid e eu (time de sua preferência).
O jogo logo começa:
—"S/n, droga você é muito boa."
—Você também! Para de roubar minha bola poxa.— eu digo num tom choroso irônico e o menino do meu lado da risada.
—Olha o gol! Marquei!!! Te amo (jogador que marcou).— ele da risada e vira para mim me olhando.
—"Ótimo gol, gatinha."— Aquele apelido me fez arrepiar na hora. Deixando borboletas voarem pelo meu estômago.
Eu sorrio para ele e volto a focar no jogo.
—Vou marcar outro, cuidado! Gol.— eu digo vitoriosa, ele faz uma cara de derrotado e bagunça meu cabelo, me fazendo rir.
—Vai, gatinho. Tá jogando mal hein.—Eu falo em um tom de provocação e ele me olha meio corado.
—"Com uma menina dessa do meu lado, é difícil resistir e não querer focar em outra coisa."— Aqui estavam as borboletas de novo, gelando meu estômago.
Eu o olho de volta, sorrindo meio boba e ele coloca as mãos na minha cintura, pausando o jogo.
—"S/a?"— ele diz olhando para meus lábios.
—Sim??
—"Eu quero muito te beijar. Tenho permissão?"
—Sempre.
E assim a gente começa a se beijar, um beijo calmo e apaixonado, me fazendo querer gritar.
Quando nos separamos por falta de ar, ele me abraça de lado e da play no jogo de novo.
—"Meu jogo, quarta, semana que vem, te espero lá."
