Desejo Proibido.

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AVISO: Esse Capitulo contém conteúdo adulto (menção a sexo) caso não gostem esse tipo leitura, por favor não leia.


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Estava tudo silencioso na ópera naquele final de tarde, não havia ensaios, nem prova de figurinos, nem Christine teria aula seu anjo naquele dia. Mas para Erik era insuportável estar tantos andares abaixo, sabendo que seu anjo estava lá cima, tão perto e ao mesmo tempo tão longe, ele saiu perto labirintos do teatro em busca seu anjo, quando ele se aproximou do espelho no quarto que Christine e Meg compartilhavam, sua intenção era apenas vê-la e se sentir próximo a ela. Ele a encontrou sentada no chão ao lado de sua cama e Meg sentada ao seu lado.

Havia uma grande cesta à frente delas, cheia de guloseimas nele, queijos, vinhos e muitos tipos de frutas.

Erik nunca teve muito prazer em comer, muitas vezes passa dias sem comer, mas gostava de observar seu anjo mordiscar e conversar com sua amiga, tão cheia de luz e vida, oposto de sua figura que se escondia nas sombras.

Christine pegou uma linda pêra no cesto, Erik observava cada movimento que ela fazia. Ela deu uma generosa mordida na pêra, um arrepio percorreu todo corpo de Erik, quando ela deu gemido de prazer depois sentir doce da fruta em sua boca, um fino líquido transparente escorria em seu queixo. Os olhos de Erik se arregalaram, o que parecia um simples piquenique se tornou algo proibido para ele, mas ele não conseguia desviar seu olhar.

O sangue pulsava loucamente em seus ouvidos enquanto ele observava a língua dela sair para pegar uma gota de suco do canto de sua boca, e então novamente para lamber as pontas de seus dedos. Ele queria agarrar o pulso dela e colocar seus dedos em seus próprios lábios para sentir ele mesmo a sensação açucarada em sua língua, ele queria esmagá-la contra seu peito e reivindicar seus lábios no dele. Beijá-la até a última gota de xarope, até que sobrasse só gosto da própria Christine, seria um pecado ? Saqueando sua boca perfeita contra a dele, ele sabia, ah mais como ele a queria.

Sua mente o traiu, trazendo memórias de todas as vezes que Christine sorriu para ele em seus ensaios, quando dizia a ele que vivia apenas para agradá-lo. Incapaz de se conter, Erik a imaginou sorrido para ele agora, seus lábios rosados, e sua língua saboreando seus lábios com o mesmo prazer que ela tinha com a pêra ainda escorrendo em suas pequenas mãos. Ele mordeu seu punho para não gemer quando a fantasia mudou para ele se juntando com ela naquele tapete, empurrando sua saia até sua cintura para enterrar seu terrível rosto entre as suas pernas e devorar a doçura escondida ali.

Seu pulso estava em ritmo perigoso , e ele se apoiou contra a parede para não cair de joelhos. Ele precisava sair dali , esconder o que estava sentindo embaixo da terra, onde não pudesse manchar a gentil e inocente criatura no outro lado do espelho. Foi uma luta atravessa labirinto em total silêncio, ele tropeçou mais uma vez e quase deixou seu lampião cair no chão, sua mão arrastava pela parede de pedra fria para se manter em pé.

Ocorreu a Erik que ele provavelmente viraria o barco e literalmente se afogaria em desejo se tentasse navegar, pelo estado desesperado que ele se encontrava. Escondendo-se em uma alcova vazia, ele apagou o lampião e se tornou apenas mais uma sombra na escuridão. Ele sibilou enquanto abria as calças, cerrando os dentes para conter um gemido de alívio enquanto deslizava o punho para cima e para baixo ao longo de sua carne dolorida.

Sozinho no escuro, sua mente o transportou de volta ao quarto de Christine, evocando imagens tentadoras dos dois entrelaçados em uma união profana entre um anjo e demônio, E no entanto a cena sua mente, era totalmente humana. Ele seria um homem para ela, finalmente , não mais um ser celestial, e ela seria uma mulher, em sua total suavidade e um calor acolhedor. O pensamento da voz dela ofegante gritando seu verdadeiro nome enquanto ele se movia dentro dela foi o suficiente para mandá-lo ao limite. Ele apertou sua mão livre sobre sua boca, tentando abafar um grito gutural de êxtase, estremecendo de prazer, sacudindo todo seu corpo magro.

Luxúria consumia sua mente, tornando seu corpo escravo de tais fraquezas da carne, desejo que corria por suas veias como fogo líquido, queimando seu corpo e fazendo sua masculinidade pulsar com impulso profundo e primitivo. Sentindo seus dedos tocar sua pele, e pensando no corpo macio e sedutor dela! Maldita seja sua aparência sedutora. Ele estava se contorcendo contra parede, sua cabeça inclinou para trás e suor escorria em sua testa. Sua respiração saía um som agudo, mão dele estava bombeando mais rápido, com os olhos fechados, um ponta de felicidade gravada em suas feições, Ele não conseguia parar, estava gemendo nome dela entre seus lábios. Até que sua excitação foi derramada trazendo um alívio em todo seu corpo.

Suas mãos estavam tremendo violentamente, ele saiu da alcova em que estava tentando buscar ar, ele tentava colocar sua mente ordem antes de pegar o lampião e acendê-lo, ele não estava conseguindo por está perturbado demais. Cheio de vergonha e ódio de si mesmo, ele forçou seus pés a carregá-lo pelo resto do caminho até o lago, depois de atravessar o resto de barco. Seu corpo amaldiçoado estava saciado, mas sua mente protestava contra si mesmo por ousar fantasiar com ela. Christine jamais permitiria que uma besta como ele tocasse sua beleza.

E mais tarde naquela noite, enquanto ele estava deitado sozinho em sua cama, ele não pode deixar de chorar.

Desejo Proibido. - O Fantasma da ÓperaOnde histórias criam vida. Descubra agora