Oi, eu de novo. ^^
Para esse capítulo, a indicação é que leiam ouvindo a música Train Wreck – James Arthur do início ao fim. Também deixamos o vídeo com a tradução, e seria interessante se vocês pudessem assisti-lo antes de iniciar o capítulo; ajudaria a entender um pouquinho do que o nosso JKzinho vai sentir.
Por enquanto é só. Boa leitura <3
“Bem, tudo começou quando estávamos voltando de uma viagem que tínhamos feito à Ilha de Jeju. A viagem em si não era muito longa, umas duas horas e quarenta minutos no máximo se feita de carro, e era como nós estávamos.
A noite acabava de cair quando enfim entramos na ponte Gwangan. Meus pais conversavam entre si, enquanto eu, embalado pelos leves tremeliques causados pelas irregularidades da estrada, somado ao cansaço de um dia inteiro de diversão, começava a pegar no sono. Mas ainda assim acordado o suficiente para conseguir ver a cena que se sucedeu.
Faltando menos da metade do percurso para que pudéssemos transitar livremente pelas ruas de Busan, um carro desgovernado em alta velocidade surge vindo em nossa direção. Na tentativa de desviar da batida iminente ou ao menos amenizá-la, appa acabou por jogar veículo rapidamente para o lado contrário ao outro automóvel, fazendo com que as rodas do carro derrapassem pelo asfalto entrando na pista da contramão e tombando no exato momento em que um caminhão avançava, nos arremessando pelos ares alguns metros mais a frente. E no momento exato em que voltamos ao chão novamente, eu apaguei.
Não sei exatamente o que aconteceu durante o tempo em que fiquei desacordado, mas quando finalmente abri os olhos tudo que vi foi sangue e um corpo coberto por estilhaços de vidro com uma enorme lesão na cabeça sendo arrastado para fora de um dos carros que estavam envolvidos. Não soube distinguir na hora a quem ele pertencia e menos ainda de quem era o corpo que dele havia sido retirado. Estava muito perdido e confuso com tudo que tinha acabado de acontecer, mas mesmo com toda a confusão que existia em mim naquele momento, ainda consegui notar que diversas ambulância se faziam presente no local, e junto com elas, várias pessoas. Essas que eu supus através das vestimentas padronizadas, serem paramédicos.
Assim que me recuperei um pouco de toda a bagunça interior, lembrei-me dos meus pais e comecei a olhar tudo em volta no intuito de avistá-los em algum lugar e, como não estava conseguindo encontrá-los, o ato seguinte foi a chamar por eles — inutilmente, se formos considerar que ninguém parecia ouvir o que eu dizia. Era estranho, e por um momento cheguei a pensar que não estava realmente ali.
Como a minha busca até então não tinha dado em nada, me levantei, perambulando por entre as pessoas, tomando o cuidado de não esbarrar em nenhuma delas. Fiquei zanzando um bom tempo, até que segundos antes de desistir de vez, avistei omma mais adiante, perto de uma das ambulâncias mais afastadas. Ela estava debruçada, chorando em cima de alguém.
Nesse momento, senti minhas entranhas gelarem por inteiro com a possibilidade de que esse alguém fosse appa. E foi por esse pensamento que corri feito um louco em sua direção.
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Além do Toque • Jjk + Pjm
FanfictionDurante toda a sua vida, Jeon Jungkook aproveitou o máximo que pôde. Foi a lugares, conheceu pessoas, adquiriu experiências e fez tudo o que tinha vontade. Teve uma vida boa e feliz. Bom, isso é o que ele gostaria de poder dizer; é o que gostaria de...