Pesadelos

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Avisos : capítulo com EXTREMO HOT

Rick está acostumado com Morty subindo na cama depois de um pesadelo, mas Morty está sonhando com outra coisa

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Rick está acostumado com Morty subindo na cama depois de um pesadelo, mas Morty está sonhando com outra coisa.


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O relógio na mesa de cabeceira de Rick piscou, a única fonte de luz na escuridão total. Os números piscavam como se o provocasse me. 3h15. Parecia que aquela noite longa e quente nunca acabaria. Não conseguir dormir não era novidade para Rick. Ele passou muitas noites sem dormir flutuando no espaço, através das dimensões. Foi o pico de umidade típico do verão que deixou o gênio já irritável ainda mais nervoso. Os únicos sons que perfuravam a calada da noite eram os sons do velho e frágil ventilador girando o mais rápido que podia e os suspiros de desgosto. Ele há muito tempo deixou de lado a ideia de construir qualquer coisaisso poderia lhe dar algum alívio e se resignara a ficar deitado miseravelmente em sua cama. E era exatamente aí que ele estava deitado, suando de cueca, quando ouviu um leve rangido do lado de fora de sua porta.

Morty, por qualquer motivo, era propenso a terrores noturnos. Não todas as noites, mas muitas noites ao longo da semana, Morty acordava em pânico, segurando o peito e verificando habitualmente o perigo ao seu redor. Essas alucinações aterrorizantes o atormentavam e Morty era apenas um menino simples, muitas vezes incapaz de distinguir a fantasia da realidade, passando por experiências traumatizantes para cenários e situações atuais. Rick não tinha como saber com que frequência isso acontecia e Morty ficou acordado em sua própria cama, tentando em vão voltar a dormir. Ele só sabia que, quando ouviu passos suaves do lado de fora de sua porta, um corpo esguio abrindo a porta e ficando do lado de fora até ser convidado a entrar, deixar o garoto dormir com ele era a coisa certa a fazer. Começou estranho. Rick, que estava longe de ser do tipo afetuoso, inicialmente não teve a ideia de permitir que seu neto se aninhasse nele, e se Morty não tivesse sido sempre uma bagunça lamentável e lamentável, ele poderia não ter permitido. Mas agora era rotina, e Rick nunca admitiria isso em sua vida, mas havia algo sobre a sensação que ele tinha ali, confortando-o, que ele gostava.

“Morty.” Não era uma pergunta e não precisava ser. A voz de Rick estava áspera por ficar parada e silenciosa por tanto tempo. Levou um momento para seus olhos se ajustarem à luz fraca que irradiava de algum lugar no corredor, para ver Morty caminhando até a cama de Rick. Era assim, quase todas as noites. Morty ficava de pé novamente, sem fazer nenhum movimento, até Rick fazer um gesto para ele entrar. Normalmente, Rick simplesmente levantava as cobertas e Morty deslizava para dentro do casulo quente, soluçando ao deitar a cabeça no peito do avô. Hoje à noite, no entanto, estava quente demais para pensar em cobertores, então Rick se arrastou para o lado de sua pequena cama de solteiro e estendeu o braço para que Morty aninhasse sua cabeça.

Em qualquer outra noite, Rick teria sentido a sensação distinta do rosto molhado de Morty pressionado contra ele. Mesmo que Morty tivesse conseguido parar de chorar antes de ir para a cama com Rick, seu rosto estava sempre pegajoso e quente onde suas lágrimas arderam em seu rosto. Hoje à noite, porém, Rick notou distintamente como o rosto de seu neto era macio, macio e seco quando ele o encostou no peito. Embora seu pequeno corpo ainda estivesse tremendo levemente contra Rick, ele não estava fungando e enxugando o rosto. Na verdade, sua respiração era extraordinariamente lenta e constante, muito longe da típica irregularidade do pânico. Eles ficaram assim por alguns momentos, Rick se sentindo desconfortável por razões que ele não conseguia identificar.

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