Em 15 de outubro de 1994, o céu encontrava-se acinzentado de forma que pudera imaginar que a qualquer instante uma imensa porção d'agua viesse a consumir por completo o ambiente. Chu-áa! Chu-áa! Gotículas d'agua viera se encontrar com diversos telhados, mas um telhado, dentre muitos, viesse a ser considerado especial. Telhado o qual serviste como cobertura do mais belo episódio da existência humana, o nascimento.
Nascera naquele momento, uma criança do sexo masculino batizada de Albert. Tudo parou! não ouvia-se mais nada além dos berros daquela criança. A mesma não sabes quão privilegiada és por nascer em tal lugar.
No dia seguinte, Catarina, mãe dessa bondosa criança, logo após dar de mama ao seu filho Albert, vai-se em direção a janela de seu quarto (lugar que com frequência observa o oceano); aproveitando-se de tal momento para levar seus pensamentos a um lugar não tão longínquo. Pensamentos os quais, vão para além da vastidão do oceano, pensamentos os quais, concentram-se em Rômulo, antiga paixão juvenil que deu início a um relacionamento sincero, mas com pouca duração.
Rômulo era um violinista talentoso que desde dos 10 anos de idade fora incentivado a tornar-se aprendiz das artes musicais. Incentivo este, o responsável inicial sobre o apreço ao mundo musical que nascera no coração de Rômulo.
Piano, violoncelo, violão e diversos outros instrumentos fora lhe apresentado, uns com corda e outros sem, mas dentre muitos, Rômulo escolhe o violino (instrumento de madeira com 04 cordas que se ferem com um arco. O mesmo, sente um amor quase que indescritível pelo instrumento.
Amor que a cada romper do dia cresce construindo em seu íntimo o desejo de tornar-se um violinista profissional. Aos 20 anos de idade, conhece Catarina num passeio o qual fizera pela cidade. Rômulo concentrava seu olhar para um monumento (obra destinada a transmite a memória do poeta francês Alphonse de Lamartine), quando repentinamente tomba-se com Catarina (tal momento pode ser descrito como "amor a primeira vista"). Logo em seguida, Catarina, com tom de voz tartamudeado, pede-lhe desculpa. Rômulo tão pouco importou-se com tal acontecimento, para ele, tombar-se com alguém com tamanha beleza seria nada menos que um presente enviado do céu. Ainda, aproveitando-se do momento, o mesmo da início a uma conversa com a sua futura amada.
Minutos depois, ambos encontram-se numa conversa cálida gerando uma atmosfera apaixonante, despertando em ambos, o instinto humano de procriação. Din-don! Din-don! O relógio marcava 22:00hrs. Ainda envolvidos por essa atmosfera cálida, Rômulo e Catarina vão em direção ao carro. Catarina se pergunta: "o que estou fazendo aqui, indo em direção ao carro com esse certo rapaz que nem mesmo o conheço?".
Catarina não ouvi a voz da sensatez e, prossegui tomada pela excitação. Fora ali mesmo, no carro, que entregou-se a Rômulo. Esta entrega, resulta-se no nascimento de uma criança chamada Albert, criança a qual, será criada por mãe solteira, pois o talento de Rômulo como violinista atrai o maestro Pedro Murray. Rômulo, imediatamente, transforma-se em um violinista profissional e, logo em um pai ausente, pois tão profissional remete-se totalmente a sua profissão. Rômulo, rapidamente tornar-se um violinista renomado, sua vida não é mais a mesma; abarrotado de viagens, é obrigado a abandonar sua amada para viver o que tanto desejou dês da infância. Para Catarina, só lhe restou lembranças, só lhe restou saudades.
Bua! bua! Ouvia-se choros, era Albert que acabara de acordar. Catarina, logo abandona a janela, a qual avistava o oceano, para dar de mamar ao seu filho.
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O Menino da Ilha
Romance"Oh...oh..., a felicidade é algo que busco; Os meus anseios mais ocultos perguntam-me: será se algum dia irei encontra-la? será se ela é real? Sim, respondo aos meus anseios: ela é real! A felicidade mora bem pertinho, mora lá em "menino da ilha"; H...