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25/02/2017 - 21:26 DA NOITEI

No quieto e calmo escritório de uma agência de advocacia qualquer, se encontrava um homem contando notas
de dinheiro enquanto sorria e fumava um
cigarro. De repente ele começa a escutar
passos do lado de fora de sua sala, mas
não se importou muito, achou que fosse
algum de seus colegas de trabalho e
continuou contando.

- Mil e duzentos, mil e trezentos, mil e
quatrocentos.

Contava enquanto dava baixas risadinhas.

- Parece que as ameaças de hoje
renderam em chefia?

Disse alguém fantasiado e apontando
uma arma para o advogado distraído.

O dito cuio saltou da cadeira derrubando
os maços de dinheiro e o charuto no piso
de madeira.

-Quem é você?! Como entrou aqui!?-
Questionou começando a tremendo de
medo do encapuzado.

- Se você confessar eu não mando uma
bala na sua cabeça- Disse divertida e balançando a arma em círculos apontando para a testa dele.

-Confessar o quê?!- Perguntou se fazendo de idiota e isso o fez rir sem humor.

-Qual é, cara-Falou baixando a arma e suspirando. -Você sabe do que eu estou falando,quer uma ajudinha pra lembrar?-
Indagou voltando a apontar para o homem e atirou acertando a ponta de sua orelha.

- Ahl -Gemeu de dor abaixando sua cabeça e colocando as mãos por cima do ferimento da bala.

-Tá bom! Tá bom!-O homem exclamou assustado e levantando uma das mãos sujas de sangue.

- Confessa, velhote!-Sibilou colocando o dedo de volta no gatilho da arma.

-Eu ameaço e suborno as testemunhas
dos meus adversários no tribunal para
garantir o meu bônus e cobrar mais caro
do cliente!- Contou parecendo mais aliviado.

- Agora eu posso te matar -Falou a de vermelho rindo do desespero
do homem.

- M-mas você disse que se eu confessasse não mandaria uma bala na minha cabeça
-Gaguejou dando passos vacilantes para
trás.

- E não vou -Diz dando de ombros e o homem sorriu aliviado. -Uma..-Atirou no centro da testa do homem. - Duas Acertou um centímetro mais ao lado do primeiro antes do corpo chegar ao chão sem vida.

-Viu? Foram duas-Zombou guardando a arma de volta no coldre e tirando seu celular do cinto.

Tirou uma foto do corpo e verificou se
estava mesmo sem vida, quebrou o vidro
da janela do escritório e pulou para as
escadas de incêndio que tem na lateral
da maioria dos prédios. Descia saltitante
enquanto mexia no celular e enviava a
foto para seu cliente, em menos de 15
minutos o dinheiro estaria em sua conta.

/ Toni Topaz pov /
26/02/2017 - 08:11 DA MANHÃ

Estava jogada no sofá vendo aqueles
besteiróis americanos na TV da sala para
passar o tempo ou o tédio me mataria,
não faria mal um novo trabalho agora só
para me distrair.

-Ontem a noite um dos advogados criminais de defesa foi assassinado com
dois tiros na testa e não fazem ideia de
quem é o culpado. Uma série de assassinatos assim vem acontecendo nos
últimos 3 anos, sem suspeitos, sem pistas
ou qualquer coisa que ajude a encontrar
quem quer que seja esse serial killer.-
Uma loira disse assim que o jornal
interferiu a programação normal do canal.

-Eu não sou serial killer, é meu trabalho
caralho-Digo começando a desmontar a rosa retirando botão por botão. la desligar a televisão quando meu celular apitou
avisando que eu tinha uma nova
mensagem.

"Tenho um trabalho para você"

Era o que dizia a mensagem de texto,
abri a caixa de mensagens e comecei a
digitar.

"Quero fotos e histórico da vitima - emoji
de arma e carinha sorridente -" Enviei a mensagem para depois começar a revisar munição das minhas pistolas e o fio das minhas katanas.

- Quem será que eu devo matar?
Me perguntei assim que meu celular
voltou a apitar. - Ridículo, isso são chifres?
Gargalhei ao ver a foto que o cliente me
mandou.
.....
Eu consegui pegar e prender o cara da
foto em cima de um prédio de 5 andares,
já era noite e acho que não vão dar falta
desse maluco, devo ter no mínimo 10
minutos.

-Posso saber por que estou
acorrentado?- O homem perguntou calmamente enquanto me encarava sério e eu parei de mexer no meu celular para prestar atenção no mesmo.

-Você quer um caixão aberto ou
fechado?- Questionei confusa e ele me olhou como se fosse louca.

-Como assim?- Perguntou sem entender e eu tirei a arma do coldre.

-Assim vou saber se atiro na cara ou no
coração, anda, tenho mais o que fazer do
que cuidar de um cara cabeludo e que
usa vestido- Falei sem paciência apontando a arma para ele que arregalou seus olhos.

- Espera, me matar?! -Indagou risonho e eu coloquei o dedo no gatinho ainda olhando para ele.

/ narrador /

Os dois ainda estavam sozinhos em cima
do terraço do prédio e Toni já estava
entediada com isso novamente, então
resolveu apressar as colsas.

-Eu sou Loki o Deus da Trapaça, não
pode simplesmente me matar -Disse o homem de roupas verdes.

-Claro, e eu sou a rainha Elizabeth da
Inglaterra- Zombou ela revirando seus olhos dentro do traje. Enquanto estava distraída um raio acertou suas costas e a jogou para frente.

- Larga a arma, agora -Ouviu uma mulher dizer quando ainda estava se levantando com dificuldade do chão.

-Chocante!- Disse rindo e se virou vendo 5 pessoas ao todo lhe encarando. Um loiro com um martelo, uma ruiva muito bonita com bastões, um cara de escudo, um cara com asas e um outro de armadura

-Você estão atrapalhando nossa
conversa-Toni falou zombeteira e se pondo atrás de Loki com a arma apontada para sua cabeça. - Espero que goste de caixão fechado, cabeludo -Diz indo diretamente com o dedo no gatilho, mas assim que conseguiu atirar foi jogada para trás por algum tipo de bola de plasma, sua pistola caiu perto do tal Loki e ela do prédio. O tiro não acertou o homem e agora teria que fugir.
Assim que pousou no chão com um
baque seco viu um bueiro ao seu lado e
entrou no esgoto da cidade, teria que
resolver isso depois e certamente iria.

- Minha pistola preferida, Porra! -Xingou correndo pelo túnel subterrâneo de esgoto até qualquer lugar longe daqueles loucos fantasiados, ironia não?

DeadPool-CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora