Arthur andava entre os corredores da biblioteca, procurando especificamente por um livro que precisava, estava nessa a muito tempo, mas é claro que os livros nunca acabavam, tinha uma noção bem grande sobre onde e como procurar, mas parecia que nada o fazia encontrar.
Em outra vista, Dante e Beatrice estavam no balcão da biblioteca dando risada baixo de alguma história que Bea estava contando. O loiro trabalhava na biblioteca da faculdade, para poder fazer um dinheiro extra.
- Dante!! Você não vai acreditar em quem tá aqui - Ela fala meio esganiçado e baixo.
- Que Bea? - Ele estava concentrado em uma pilha de livros que tinha que dar baixa no sistema.
- Sabe o homem tatuado, que cursa música?
- O Arthur? - Dante levanta a cabeça e olha ao redor.
- Ali ó - Ela segura a cabeça do irmão e vira na direção.
O homem em questão ainda estava parado no corredor de romance, olhando os livros um por um, pacientemente lia os títulos encarava a capa e o devolvia para a estante.
- Vai falar com ele! - diz empurrando as costas do homem.
- Por que eu faria isso? - Se permite ser empurrado até estar fora do balcão.
- Porque esse é seu trabalho, e você acha ele um gostoso - diz como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Eu nã - É interrompido.
- Não quero saber, vai! - Ela se enconsta no balcão, ele a encara com cara de tacho.
Bea faz um movimento com a mão em direção ao homem que estava no corredor, e Dante só suspira e caminha em direção ao homem.
- Err... Você precisa de ajuda? - O bibliotecário pergunta se aproximando.
- Dante! Oi, eu preciso achar esse livro - Ele mostra uma foto no celular - Você sabe se tem?
- Hum - Pensa por alguns segundos, e rapidamente andou até a estante atrás do moreno.
- Não acredito que tava aí! - Arthur exclama um pouco alto demais.
- Sim, mas tava meio escondido, e ele é pequeno - diz sorrindo olhando para o livro meio antigo - Eu gosto dessa história, o final é em aberto.
- Esse era o livro favorito da minha mãe... Eu queria ele pra fazer uma atividade, mas o que era dela ficou na minha cidade natal - fala enquanto sorri para o livro ainda nas mãos do loiro.
- Ah, é uma música sobre ele? - O bibliotecário entrega o livro para o mais velho.
Suas mãos se enconstam levemente, e Dante sente suas orelhas queimarem, Arthur por outro lado, parecia mais focado no livro, mas era perceptível que seu sorriso aumentará após o toque.
- Sim, eu não sei exatamente como eu vou fazer ela, mas pelo menos tenho a ideia principal aqui - Levanta o livro e aponta para ele.
- Se quiser saber algo sobre a história ou precisar de alguma ajuda, pode me pedir - O loiro se encosta na prateleira - Eu adoraria escutar quando ela estiver pronta.
- Obrigado mesmo, - Arthur anda um passo para frente na direção do outro homem - eu toco pra você quando ela estiver pronta - diz e depois sorri.
Se Dante não estivesse apoiado na prateleira com certeza teria caído para trás, teve que segurar levemente o riso depois de raciocinar as segundas intenções daquela frase, que não necessariamente foram colocadas de propósito, ou foram?
- Então... Obrigado, eu vou esperar para escutar você tocar - Dante sorri e se vai se afastando.
- Dante espera! - O moreno para em frente ao outro homem - Eu gostei do visual novo, você ficou ainda mais bonito... Agradeço pelo livro.
Arthur sai acenando sorridente para Dante, esse que anda rapidamente ao encontro a irmã, que estava com sorriso divertido no rosto.
- Eu achei que você ia ter uma parada cardíaca - Bea diz dando risada.
- Que exagero, ele só falou que vai tocar pra mim - Dante fala voltando para suas tarefas.
- O QUE? - Ela tampa a boca com as mãos.
- Não grita! Música, Beatrice, uma música!
- Ah, bem que cê queria que fosse do outro jeito.
- Lilian! Para de falar essas coisas - O loiro estava extremamente envergonhado.
Ele olhava para os lados vendo se mais alguém escutava a conversa deles, por sorte a biblioteca estava vazia.
- Ai Gaspar, falou a Madre Tereza de Calcutá, parece que nunca bateu umazinha - diz pegando um livro da pilha que o irmão estava mexendo.
- Bea, você não tem aula não? - Suspira.
- Não, tive todas no período da manhã, eu estou aqui pra te infernizar a tarde inteiraaa - prolonga o final.
- O que fiz pra merecer isso?
- Uma irmã incrível, que te ajuda a sair da seca!?
- Quem disse que eu tô na seca? - exclama ofendido.
- Você já deve estar com teia de tanto tempo que não transa! - Bea se aproxima levemente do irmão - Você ainda lembra como é isso?
- Chega de falar sobre minha vida sexual! - fala começando a mexer no computador - Como vai o Tristan?
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Biblioteca - Danthur
FanfictionArthur precisava achar um livro, Dante como um bom bibliotecário, e por pressão da irmã, oferece ajuda.