Quando chegamos na minha casa,a porta estava aberta.Dou sinal para Helena e entramos.— Estamos no quarto,podem vir!
Elizabeth permite.
Entramos.
Quando Eliza vê que Helena veio seus olhos brilham.
— Tia Nana!!
Ela comemora e aponta para o seu lado para que Helena sentasse.
— Posso?__Helena me encara__.
— A casa é sua, senhorita!
Ela me encara e revira os olhos,eu amava provoca-la.
— Ouvi dizer que tem uma princesa com febre__Helena a pegou em seus braços__você também ouviu isso Eliza?__.
Eliza sorri dizendo que não e se aconchega ainda mais em seus braços.
— Ninguém aqui pode ficar triste,tem que ficar todo mundo feliz__Helena deu cócegas em Eliza que deu gargalhadas__.
— Tem uma garotinha também que não quer deixar a mamãe medir a febre __Elizabeth entra também na brincadeira de Helena__.
Eliza era muito difícil de tomar remédio e de fazer qualquer coisa que a lembrasse de médico ou hospital.
— Dá aqui esse termômetro__Helena pede e minha irmã lhe entrega__vamos medir essa febre bem rapidinho e se você confiar na tia,a gente vai agora comprar um pote de sorvete quando melhorar.Estamos combinadas?__.
Eliza deixou Helena colocar o termômetro para medir a sua temperatura e a pequena estava 38° graus.
— Você deu o remédio,mana?
— Não maninho,a Eliza não quer ceder como você já conhece.Eu não a pego a força, você sabe disso!
Olho para Helena em busca de pedir um socorro já que Eliza estava mais para o lado dela agora.
— Eliza,vamos tomar o remedinho e agora são dois potes de sorvete.O que acha?
Os olhos de Eliza brilham.
— Dois,assim?__ela mostra com os seus pequenos dedinhos__.
— Sim__sorri__.
Ela assente e eu e Elizabeth ficamos perplexos porém evitamos comentários.
Helena fica ciente da dosagem e coloca em uma colher...
— Abre a boca bem grande para tia,tem gostinho de morango.Vamos lembrar como é um morango?ele é vermelhinho e muito bonitinho.
— Azedo__resmunguei baixo e Helena me deu uma leve cotovelada enquanto Elizabeth me repreendeu com o olhar__.
Ué,era verdade!
Eliza tomou pela primeira vez um remédio sem manha,gritos e até mesmo vômitos.
Deixamos Eliza adormecida no quarto e fomos para a sala...
— Obrigado por tudo,Helena.
— Não tem de quê.Precisando, estarei aqui!
— Eu te levo em casa.
— Não precisa,minha amiga Sara está voltando do trabalho e vai passar aqui daqui há alguns minutos para me buscar.
— Helena?
— Sim?
— Pode vir comigo?vamos tomar um pouco de ar fresco e quero te mostrar a vista do andar de cima.
— Que andar de cima?
Ela ainda não tinha percebido então a conduzi ao andar seguinte.Sentamos em duas cadeiras de praia que tinha lá e admiramos o céu por alguns segundos em silêncio.
— A minha vida é tão corrida que confesso para você que a última vez que fiz isso tinha 8 anos de idade__Helena constata__.
— Eu acredito!
— Oliver,eu sei que hoje você completa praticamente uma semana de trabalho e em relação a isso acho estranho porque parece que te conheço há muito tempo...posso desabafar com você?
— Se não me ignorar completamente amanhã,sim...
— Por que iria te ignorar completamente amanhã?
— Porque eu já passei por isso antes...
— Não vou te ignorar completamente amanhã, entendeu?eu só quero dizer que estou com medo de ser mãe.
Me surpreendo com a sua confissão.
— Eu não tive uma boa mãe sendo assim eu não sei se eu posso ser uma boa mãe.
— Você foi maravilhosa com Eliza, acredito que você será uma ótima mãe.
— Você tem vontade de ser pai,Oliver?
— Não sei,parece estranho mas tenho o mesmo medo que você.Eu não mereço ser pai um dia, Helena.
Digo isso porque ainda me acho culpado de algumas coisas que aconteceram na minha infância.Eu perdi o meu melhor amigo na linha de trem porque estávamos jogando bola e ele era mais velho e se via no direito de me proteger,ele foi pegar a bola que era minha e infelizmente o trem o levou nessa hora,ele faleceu.
Lembro claramente das palavras do pai de Victor para mim,ele disse "um dia você vai sentir a mesma dor que estou sentindo.A culpa foi sua Oliver e você nunca vai se livrar dessa culpa.NUNCA".
— Oliver,como pode dizer isso? você merece sim ser pai um dia.
Sinto toque de Helena em minhas mãos então percebo que deixei algumas lágrimas rolarem.
Sinto Helena se aproximar e sua respiração ficar cada vez mais perto,ela deita no meu ombro e depois aproxima um pouco nossos rostos,faltava centímetros para um beijo quando fomos interrompidos.
— Gente,a amiga de Helena chegou!
Nos afastamos imediatamente mas percebemos que Elizabeth não tinha visto nada porque apenas gritou a distância respeitando a nossa privacidade.
— Me desculpa,eu... não devia,Oliver!
— Sim, não devíamos Helena.
Acompanhem...
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Uma Grávida em Minha Vida
RomanceHelena Kellerman nunca teve uma vida fácil porém sempre se esforçou e como o resultado de seu esforço conseguiu seu cargo nessa nova empresa.Ela agora fora promovida a uma das pessoas mais importantes de Recursos Humanos,foi então que em uma das ent...