Capítulo 13

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Já era outono as folhas das árvores caiam suavemente em uma noite estrelada, o Goblin e a garota, Jisoo, andavam na bela cidade de Seoul, Taehyung havia ido buscá-la do seu longo dia de trabalho.

- Cuidado! - Disse Taehyung segurando Jisoo, pois tropeçou em algo.

- Eu...

Os dois estavam próximos de mais, seus olhares eram fixos um no outro.

- Você? - Perguntou para garota.

- Ajhussi, eu... A espada.

Por um instante o Goblin se pois a olhar a espada cravada em si, Jisoo estava com suas mãos em volta, finalmente aquele objeto amaldiçoado havia se tornado tocavel, assim dando a chance aquele homem de libertar-se da sua vida eterna.

- Acho que consigo tirar-lá! - Jisoo puxava a espada que se movia aos poucos.

- Nãooooo! - A empurrou fazendo voar por metros.

Mesmo com uma dor imensa, Taehyung se deu conta do que fez e saiu para salvar a garota do perigo em que ele mesmo a colocara.

Como um passe de mágica Taehyung evapora no ar, reaparecendo por trás de Jisoo, assim impedindo de entrar em uma  colisão com um caminhão de grande porte, mas o impacto foi todo no goblin, Jisoo desmaiou em seus braços e o caos estava feito, vário carros haviam batido ocasionando um acidente gigantesco





...

Taehyung entrava em casa com Jisoo ainda desmaiada em seus braços, sua preocupação com ela era visível, pois nem se importava com a dor que se estendia em suas costas.

Ele a colaca na cama, permanecendo ao seu lado.

Depois de um certo tempo Jisoo acorda sem entender muita coisa.

- Você acordou! Está com dor? Desculpa, eu não quis...

- Sim, tudo bem, foi um acidente.

- Vou buscar remédio, está com fome? Precisa de algo?

- Não, estou bem.

Tae sai do quarto e na sala ele encontra Jin e jungkook esparramados no sofá ainda com os seus casacos, eles pareciam exausto.

- Tenho que falar algo com vocês. - Disse o Goblin.

- Se for sobre o acidente que você causou, nós já sabemos, passamos um bom tempo subornando e apagando a memória das pessoas. - Proferiu Jungkook.

- Como vocês soube?

- Não é normal um acidente daquele tamanho, vimos na TV, porém não dizia o causou tudo aquilo, desconfiamos e fomos verificar o que aconteceu e tivemos que dar um jeito naquilo. - Explicou o ceifador.

- Desculpa... A Jisoo, ela conseguiu mover a espada e sem querer quase a matei, não era minha intenção machucá-la, mas as coisas saíram do meu controle.

- Não é sua culpa, Jisoo está destinada a morrer, é o seu destino, hoje eu recebi um cartão e era um cartão de morte da garota, eu ia te avisar, mas não deu tempo.

- Que?

- Taehyung, as divindades são assim, você as conhece bem, a garota não morreu hoje, mas não quer dizer que ela não vá morrer... Sinto muito mesmo.

- Eu sou o único que não entendi nada aqui? - Falou Jungkook.

- Acho que deve dizer a verdade a Jisoo e tirar a espada o quanto antes.

- Eu não posso, não quero morrer.

- Você está apaixonado por ela, não é? - Perguntou Jin.

- Sim, quando estou com ela é como se cada momento fosse único, uma parte de mim fica aliviada por chegar ao fim desta eternidade, mas não é tão grande quanto a parte de mim que ainda quer viver.

- Tio, você parece tão bobo falando assim.

- Quer ficar sem o seu cartão de novo?

- Acho que vou dormir, está tarde né. - Disse Jungkook retirando-se.

- Taehyung, você precisa falar a verdade para Jisoo.

- Não, não agora.

- Quando então? Quando ela tirar a espada e ver você desaparecendo no ar?

- Do que estão falando?

- Jisoo?

- Isso é verdade? Você vai morrer? Eu ia te matar? - Jisoo despejava perguntas em cima do Taehyung, enquanto suas lágrimas caiam.

- Jin, pode me deixar as sós com Jisoo. - Taehyung o fuzilava com seu olhar.

- Desculpa. - Sussurrou o Jin antes de sair.

- Você não devia ter saído do quarto, deveria estar descansando.

- Chega! Eu quero saber, é verdade? Você vai morrer por minhas mãos?

- Jisoo... Sim, é verdade.

- Eu não vou fazer isso, não quero matar você.

- Você não vai me matar.

- Não!?

- Jisoo? Espera.

A jovem garota subia as escadas para se trancar em seu quarto, ela estava perdida em seus sentimentos, nem sabia que o amava e por isso ficou furiosa em saber que ela poderia matá-lo. Sua raiva não é pelo fato dele mentir, mas por esse destino miserável que interligava os dois.
















Continua...

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