Capítulo I; Novo lugar

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A chuva está tão bruta, que o carro seguia seu movimento bruto, fazendo com que quase derrapassemos á beira de um desfiladeiro. Mamãe, embora me odiando, não odeia Hansuke, meu irmão mais velho. Akira segurou minha mão para que eu não continuasse tremendo de frio e dividiu seu casaco comigo.

Ahmya- Obrigada, Aki.

Sorri logo após minha fala.

Akira- De nada, Mya.

Hansuke pegou meu braço com força, deixando um pequeno arranhão no meu braço.

Hansuke- Vocês são tão grudentos, que me sinto até excluído. Um abraço, irmãzinha?

Eu dei um abraço nele de má vontade, pra nossos pais não me baterem de novo. Prefiro não bater em meus pais quando eles me espancam, porque não quero piorar a nossa relação e nem quero tratar com desrespeito, por mais que eles me tratem com desrespeito. Prefiro acreditar que, um dia, eles vão me amar. Assim que Hansuke- me abraçou, ele tocou em meus... você sabe. Tenho um pouco de vergonha de falar. Mas enfim, naquele momento, me lembrei dos assédios. Caiu uma lágrima do meu rosto e eu quase comecei a chorar, mas ele me soltou e eu abracei Akira, que devolveu o abraço.

Akira- Calma irmãzinha...

Ahmya- Onii-chan, que bom que vamos pra Tóquio. Eu não aguento mais. Acho que vai moderar os assédios com nossos tios por perto.

Dissemos em sussurros um para o outro.

Akira- Também espero, nuvenzinha.

Chegamos em casa. Assim que entramos, conferi minhas malas para o dia seguinte, á tarde. Íamos nos mudar pra Tóquio às 16:00 da tarde, de avião. Meu "quarto", era o porão, que usávamos para bagunça. Só tinham três quartos na casa, que eram de Akira, Hansuke e nossos pais. Akira bateu na porta do meu quarto e entrou.

Akira- Nuvenzinha, quer história pra dormir hoje?

Ahmya- Eu já ia pedir.

Akira riu e foi até minha cama. Ele deitou na minha cama de conchinha comigo, me abraçando por trás.

Akira- Em um mundo bem distante, existia uma garota que controlava o tempo, o nome dela era Ahmya. Ela criava chuvas tensas e sol brilhante em segundos. Ela sempre deixava o sol brilhante e era conhecida como lua em sua cidade. Um belo dia, um dragão resolveu atacar a cidade. Todos os cidadãos entraram em desespero. Alguns tentaram fugir, outros tentaram até mesmo atacar, mas o dragão não caía. Então, Ahmya resolveu conversar com o dragão e perguntar o motivo dele atacar a cidade. Ele disse que só queria amigos e que não sabia que todos iam se assustar daquela maneira. Todos entenderam a situação e viraram amigos do dragão, que ajudou Ahmya a controlar seus poderes do tempo e se tornou melhor amigo de todos da cidade. Fim.

Quando olhou pra mim, eu já estava dormindo.

Akira- Boa noite, nuvenzinha.

{Quebra de tempo}

Acordei. Eu e Akira dormimos juntos, mas eu acordei sozinha. Subi, tomei café da manhã e percebi que eu estava sozinha em casa. Resolvi sair pela cidade, e como sempre, todos me temiam. Quando olhei o horário, percebi que já eram 14:56 da tarde. Peguei um sonho na padaria com um dinheiro que o Akira tinha me dado antes e voltei pra casa. Ao chegar lá, percebo que todos já estavam pegando as coisas pra ir pro aeroporto. Akira veio até mim.

Akira- Ahmya, onde você tava? Te procurei pela cidade inteira e não te achei! Te liguei e você não atendeu.

Ahmya- Meu Motorola quebrou de novo, foi mal.

Akira- Ok. Pega suas coisas que a gente já vai.

Subi, peguei minhas coisas, voltei. Entramos no carro rápido e fomos pro aeroporto, que ficava perto da nossa, agora ex casa. Não esperamos muito tempo pro avião partir. Lá, me sentei ao lado de Akira e coloquei minha cabeça no ombro dele. Coloquei meus fones de ouvido e acabei dormindo.

seja por medo ou por respeito, é lei tudo oque eu falar🔥-Tokyo Revengers+outrosOnde histórias criam vida. Descubra agora