Ciúmes - Simoraya

Ciúmes

Simone estava no seu escritório, sua mente nublada pela raiva, o ciúmes corroía o alma da morena. Flashes da lembrança da Soraya conversando com aquele homem, cheia de sorrisinhos fazia seu corpo todo tremer de fúria. Espalmou a mesa do escritório com toda a força que podia, não entendia como a loira tinha o poder de deixá-la nesse estado.

Soraya entra no escritório com um sorriso sínico nos lábios, ela sabia o poder que tinha sobre a mais velha e usava disso para provocar. Simone direcionou o olhar escurecido direto em seus olhos, por um milésimo de segundo ficou com medo, mas logo o medo deu passagem a excitação, era isso que ela queria e foi isso que ela conseguiu.

- Oi meu amor. - Soraya disse fingindo um olhar de inocência.

- Não me venha com meu amor Soraya. - respondeu entre os dentes - Eu simplesmente não acredito que você passou seu número para aquela criatura.
- Só quis ser gentil, além do mais nem vou responder - piscou estacionando ao lado da ministra.

Simone foi tomada por um impulso, se levantando colocou a mulher sobre a mesa, a beijava com força, seus dentes mordiam os lábios da mais nova, sua mão puxou o cabelo fazendo com que sua cabeça fosse inclinada dando passagem completa ao pescoço da loira, ali distribuiu beijos e mordidas.

- Eu vou te foder aqui Soraya - falou com a voz rouca, carregada de luxúria e ira. Suas palavras foram diretas no centro da senadora que já direcionava seu corpo para o da mais velha, na tentativa de gerar algum atrito para aliviar a tensão que crescia no meio das suas pernas.

Soraya tentou abrir a camisa branca da ministra, mas tinha um maldito colete atrapalhando, o máximo que conseguiu foi expor o colo branco da morena. Quando avançou para o colete, Simone a segurou nos punhos.

-Sem me tocar Soraya. - falou de forma arrastada colocando o vestido da mais nova para baixo expondo os seios já enrijecidos. A boca quente da ministra oferecia um delicioso contraste do ar gelado da sala, sua língua trilhou um caminho arrastado do pescoço da loira até o vale dos seios, distribuindo chupões que posteriormente ficariam marcados, roçava os dentes nos mamilos sensíveis da loira que a essa altura abafava os gemidos com a palma da mão.

Uma das mãos da Simone que estava possessivamente apertando a cintura da Soraya, desce até a intimidade já molhada da mais nova, arrastando os dedos no centro de prazer já pulsante e inchado da loira, sem aviso penetra dois dedos, seus movimentos são lentos para a tortura da mulher e consequentemente a sua também.

-Eu devia ir embora agora, te deixar assim sem gozar, para aprender quem manda. - a morena disse em um gemido na orelha da outra.

-Por favor, não. - a loira respondeu manhosa, quase sem fôlego. - Eu vou me comportar mais.

Soraya suspendeu um pouco mais as pernas para dar mais passagem à mão da morena. Simone aumentou o ritmo das estocadas, seus dedos a preenchiam com tanta maestria que estava sendo impossível conter os gemidos, a ministra sentia que poderia gozar ali mesmo só de ouvir os sons que saiam da boca da sua mulher, da sesação de ter seus dedos serem englobados pelo sexo da mais nova.

- Eu vou goz.. - Soraya que já não aguentava mais sentiu seu corpo tremer, uma onda de prazer fez a loira desmanchar-se nos dedos da morena.

Simone tirou os dedos da mulher, levando-os até a boca os chupando lentamente olhando nos olhos da senadora, sentindo o gosto vicioso que só Soraya poderia lhe oferecer.

-Eu já estou atrasada, tenho uma reunião, preciso ir, acredito que esse assunto está encerrado. - falou para a loira que ainda tentava acalmar a respiração.

Simone pegou a sua bolsa, ajeitou o cabelo enquanto caminhava para fora da sala.

Soraya sorria vitoriosa, conseguiu o que queria, deixar a morena tão fora de si que nem percebeu que saiu com a primeira casa dos botões da camisa aberto.