primer dia en colombia 03

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Pov Isabella:

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Pov Isabella:

Acordo umas 7:00 da manhã, bem cedinho, quero aproveitar meu primeiro dia aqui em Medellín, tomo banho e enquanto me arrumo ligo um radinho que tinha alí, e se passava as notícias locais.

" Afonso de la Cruz Fonseca, grande empresário é encontrado morto dentro do lixão da cidade com um tiro na testa, famíliares dizem não saber o que motivou o crime e que não tinham ideia de quem poderia cometer tamanha atrocidade "

Meu Deus, vejo que aqui não é diferente do Brasil em questão de crime, não sei como alguém pode saber quem cometeu uma atrocidade dessas e ainda ter algum tipo de relação com a pessoa.

Mas deixo isso quieto, faço um rabo de cavalo no meu cabelo, e coloco uma blusinha rosa sem mangas, junto com uma saia rosa um pouco mais clara com algumas flores.

Mas deixo isso quieto, faço um rabo de cavalo no meu cabelo, e coloco uma blusinha rosa sem mangas, junto com uma saia rosa um pouco mais clara com algumas flores

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Coloco um tênis branco e passo perfume, resolvo não levar bolsa nem celular para as ruas hoje, fiquei preocupada depois da notícia da morte daquele empresário.

Desço as escadas e encontro Ale saindo também.

Ale- bom dia Isa! Está indo para o centro? quê uma carona?

-estou sim Ale! eu aceito, aqui é muito quente, só ontem eu tomei três banhos.

Logo eu estava dentro do carro com Ale, não demoro muito e chegamos ao centro, Ale me deixa em frente a uma praça e me dá seu número de telefone, falou que quando eu quisesse voltar poderia ligar pra ele, entro em muitas lojinhas, sento um pouco no banco da praça, e vou até uma certa distância, evitando um beco estreito que tinha ali.

[ Quebra de tempo]

Uma semana depois...

A uma semana já se passou, faço a mesma rotina do meu primeiro dia sempre, tanto que virou rotineiro eu já cumprimentar algumas pessoas daqui da vizinhança, Ale me leva e trás todo dia, Aparti do terceiro dia eu já comecei a levar uma pequena bolsa com dinheiro e celular, estou em busca de uma casa aconchegante e com um preço acessível,mas até agora nada, já se passava das 15:30 da tarde e eu resolvo entrar no beco que evitei a semana inteira, vai que eu encontre algo, posso estar julgando mal, logo que entro, vejo umas casas bem bonitinhas.

Depois de mais ou menos uma hora de relógio, eu estava voltando para casa, não achei nada. Ale já tinha me ligado perguntando se eu queria carona de volta pra casa, eu recusei, estou andando calmamente quando ouço um barulho alto, rapidamente corro e me escondo em uma viela que tinha ali, começo a ouvir passos e a escutar vozes.

-pa-blo querido, foi sem querer, eu nunca mais faço isso, por favor, me poupe, eu tenho família.- Pablo? Será? Não, impossível.

- e eu um império! - logo ouço um barulho de tiro, e o Son de algo pesado caindo no chão, depois de alguns minutos, saio correndo desesperada e sem rumo pra fora daquele beco, maldita hora em que entrei aqui.

Corro, mais corro tanto que sem perceber cheguei a pousada, subo direto pra meu quarto, sento na cama em choque.

"Pablo", aquela voz, meu deus, aquele cara, aquele cara cujo eu disse que era um deus grego, era um assassino! e o pior, ele já viu meu rosto, eu não posso nem denunciar, eu não sei do que ele é capaz, eu não tenho garantia de que ele não me viu.

essa história teria que morrer comigo.

No outro dia....

Acordo, quer dizer, nem consegui dormir direito, mas tenho que seguir minha rotina, hoje eu vou a pé.

Coloca um vestido amarelo rodado, deixo meus cabelos soltos, e hoje resolvo passar uma maquiagem básica.

Estamos na última semana de Março, logo chega dia 15 de abril e eu não consegui nada ainda, meu dinheiro está acabando, eu realmente não pensei que seria tão complicado, mas eu sei que vou conseguir.

Eu não tomo café logo cedo pela manhã, então vou logo para a rua, vou procurar em outros lugares hoje, não quero chegar perto nem daquela praça hoje e principalmente daquele beco maldito...

Se passaram três horas, são exatamente 10:00 horas agora, eu consegui achar uma pequena casinha, daria maumente pra colocar uma cama de casal e um guarda-roupa grande, resolvo voltar pra casa, hoje estou realmente cansada e sem cabeça pra isso.

Em torno de 20 minutos eu estou de volta na pousada, estou louca pra dormir, dona Mey estava falando alguma coisa comigo, mas não consegui prestar atenção.

Logo quando entro em meu quarto meu sangue gela, tem alguém no meu quarto! e está no meu banheiro.

Não pode ser, será que? Não, não tem como ser ele... Como ele poderia ter entrado aquí? Pego um pote de vidro que tinha encima de uma pequena bancada, e caminho calmamente até o banheiro.

1..2.....2 e meio..., Nem chego no três e a porta é aberta, rapidamente jogo o vaso fazendo se quebrar ao contato com a parede.

Ale- TÁ MALUCA ISA! você quase me acertou.

- aí me desculpa! me desculpa!, Eu pensei que tinha algum estranho aqui dentro.

Ale- eu falei pra Mey te falar que eu tava aqui, ela não falou? O meu banheiro tá sem água, tava escovando os dentes.

-a ela falou algo, mas assumo que não prestei atenção, estou muito cansada, não sei mais se vou conseguir uma casa, muito menos o emprego, não sei mais o que fazer.

Ale- fica calma Isa! Vai dá tudo certo, e caso não dê, você tem a mim, um ombro amigo para chorar - fala colocando a mão no meu ombro-.

- obrigado Ale, sou muito grata por isso.

Falo e ele sai do quarto, tomo um banho, coloco um pijama bem fresquinho e deito na minha cama.

Fico pensando nos meu últimos dias aqui, de uma hora pra outra eu era uma simples formada em jornalismo procurando um emprego,e no outro eu fui testemunha de um assassinato, e agora vivo com medo de alguem ter me visto.

Mas não, eu devo estar maluca, ninguém me viu, talvez eu só realmente queria que ele.. tivesse me visto, mesmo sabendo o quão errado aquilo era.

Não consigo parar de pensar na voz daquele cara misterioso e, muito perigoso.

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XOXO

El Diablo Rojo~imagine GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora