Casa nova

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Maya

Levaria praticamente 2h para chegar na casa da vovó.
Vovó pagou por nosso voo, e quase nos obrigou a ir de primeira classe, e é claro que minha mãe não aceitou, não ligamos para o luxo, viemos na classe econômica e pra mim parecia maravilhoso,o assento é confortável tendo vista pra jenela em quanto meu irmão Alex que está ao meu lado dorme meu irmão mais novo resmunga para minha mãe sentados atrás de mim.

Relaxo meu corpo encarando a vista lá embaixo, a música que toca em meu fone é lenta me fazendo cochilar, mas meu soninho é atrapalhado por um ser que desse seu assento pressionando minhas mernas que são um pouco longas.

Resmungo baixo, e logo depois peço para o moço levantar um pouco, ele parece não me ouvir mas logo faz o que pedi.

- Mãe, to com fome. - Meu irmão resmunga.

-Calma Nicolas pra que comer agora se já estamos chegando.

Pra falar a verdade eu também estava com fome. Muita fome.

*Em 5 minutos iremos aterrizar*

Uma voz fala

Graças a Deus ja não aguentava mais de fome, a viagem estava ótima eu amo ver as nuvens daqui.

Descemos do avião. Quando avistei o vovô corri dando um abraço de urso nele.
Ele foi buscar a gente em seu carrão
Papai foi de táxi, porque não cabia no carro.

Uau. Foi a única coisa que veio na minha cabeça quando chegamos na casa da vovó, ou melhor, mansão.
Era a casa mas grande que ja vi, na entrada uma sala, com lindos sofás, e depois a sala de jantar, as paredes claras deixando o ambiente mais claro dando um toque de luxo, alguns itens amarelo ouro sendo difícil não notar.

- Oi vovó, que saudades!- corri para abraçá-la.

- Oi, minha princesa, como você cresceu!

- Fiquem à vontade! - ela disse - Jacob vai levar suas malas para cima.

Vovó tem cabelos amarelados e curtos, rugas demonstrando uma vida bem vivida, com um brinco de pérolas demonstrando sutileza.

- Vó eu estou morrendo de fome, tem comida? - meu irmão implora como se estivesse sem comer por uma semana.

- Claro Nicolas, vamos pra cozinha!

Assim que nos sentamos à mesa não sabia nem o que comer, eram tantas coisas.
Frutas, sucos, bolos ... Acho que ganhamos na loteria.

- Nic como você está grande, não vejo vocês a muito tempo.- diz vovó num tom amoroso.

Como ficamos 6 anos sem ir na casa da vovó, ela só via a gente pelo celular, somente algumas vezes ela foi nos visitar de tanta saudades que ela estava sentindo.

- Então, como foi a viagem?- pergunta meu vovô com sua aparência joveniu e com um sorriso radiante,

- Bem pai, foi tranquila - disse minha mãe

- Que bom Sol - Vovô respondeu

Nem disse o nome dos meus pais, eles se chamam Sol e Fernando, minha mãe possui olhos caramelo, cabelo longo e andulado, sendo da mesma altura que a minha, quanto a meu pai olhos verdes, cabelo preto que por sinal é perfeitamente alinhado.

- Vovó, posso ir ver meu quarto?- pergunto quando termino de comer um bolo.

-Claro.- minha avó assente logo pedindo para que Jacob me mostrasse o caminho de meu quarto, ela pede certamente ordenando porém não demonstra isso.

Eu não estava acostumada com tanta riqueza assim, nem parecia real.

- Uou, eu vou dormir aqui!!! Caralho!

Era tão grande, tinha uma cama de casal, havia também uma televisão,um banheiro... As paredes brancas, com uma cama no no meio, e uma sacada.

Lembro que vovó disse que podia decorar do meu jeito.

Percebo que minha mala estava posta ao lado da cama. E começo a colocar minhas roupas no guarda roupa.
Em uma caixa estava o porta retrato, e o coloco na mesinha ao lado da cama.

Quando está tudo organizado, com minha fotos, as roupas, os aparelhos descido ir na sacada.

Ela era grande e dava para ver o mar deixando de reparar quando o que chama minha atenção é a grande casa do lado que estava mais para uma mansão, era imensa e linda.

Eu fico observando a mansão, a porta de uma das sacadas estava aberta, mas não foi aquilo que me chamou atenção.

Um menino que parecia ter acabado de sair do banho, com uma toalha enrolada abaixo da cintura.

Wou. Ele era muito gato, musculoso, seu cabelo era um castanho quase um preto não consegui ver todos os detalhes porque estava um pouquinho longe,mesmo assim dava pra ver o reflexo que as gotinhas de água fazia em seu corpo.

Meu Vizinho Surfista Onde histórias criam vida. Descubra agora