𝗠𝗔𝗧𝗨𝗥𝗘 - 𝒓𝒊𝒏𝒏𝒆𝒚. ★

𝐔𝐌

Finney estava concentrado, estava tentando aprender uma nova receita de comida mexicana. Modéstia à parte, ele era ótimo cozinhando, confesso. Porém quando o assunto é comida mexicana, ele era péssimo.

O loiro olhou no livro de receitas e coçou a cabeça confuso, ele queria fazer guacamole com nachos, mas era difícil. Primeiramente, levava abacate e Robin comeu o abacate inteiro fazendo vitamina, olha que estavam no começo do mês.

Finney sentiu dois braços pequenos abraçarem sua cintura, olhou para baixo vendo Layla com um sorriso. A garota tinha cabelos negros junto de um par de olhos verdes, estava com duas tranças no cabelo e usava um pijama adorável de ursinhos.

Layla tinha seis anos, foi adotada quando tinha apenas dois meses. Ela foi deixada na frente da loja em que Arellano trabalha, os dois procuraram os pais da criança por muito tempo, mas nunca os encontraram.

— O que está fazendo aqui? Robin não estava olhando você na sala? — Perguntou com uma sobrancelha levantada.

— Sim papai, ele estava. Mas foi colocar James para dormir, já que ele capotou na sala. — Ela sorriu sapeca.

— Está cedo para seu irmão dormir, meu bem. Ele ainda não jantou. — Disse o loiro.

— Pai, são onze horas. Acho melhor o senhor ir dormir, eu como um biscoito no armário. — Sorriu compreensiva.

— Ahn... Tudo bem, mas só hoje porque estou cansado, okay? — Colocou a morena no chão — Sabe pegar?

— Claro Finney Blake, eu já sou uma mocinha. — Falou indo até o armário, pegando um pacote de biscoito doce.

O loiro sorriu vendo a ousadia de sua filha, Layla tinha a incrível personalidade de Robin, ele se pareciam bastante em questão do jeito. Finney olhou para a dos fundos vendo Robin de braços cruzados, não pode evitar de revirar os olhos.

— Vamos para a sala? Só vou cuidar de umas coisinhas, daqui a pouco eu vou para lá. — Falou ajeitando o cabelo da menor.

— Okay papai, mas vem logo, antes que o filme acabe. — Ela correu para a sala.

Robin se aproximou do marido, com as mãos no bolso e aquele estupido sorriso nos lábios, que já havia virado sua marca registrada. Finney olhou o maior de cima a baixo, expressando algum tipo de deboche.

— O que eu fiz? — Perguntou o Arellano, confuso.

— Nada, está com culpa no cartório por acaso? — Finney cruzou os braços.

Nem o loiro sabia porque estava irritado, para falar a verdade, tinha algumas vezes que ele ficava desse jeito, se irritava com tudo que Robin fazia e depois chorava igual uma criança, porque Robin o tratava mal.

— Então me beija. — O moreno falou.

— Layla está nos esperando, venha logo. — O menor saiu da cozinha, deixando Robin para trás.

Finney se sentou no sofá, Layla encostou a cabeça em seu braço e Finney deitou a cabeça no sofá mesmo. Robin chegou sério e sentou ao lado de Finney, emburrrado.

— O que foi pai? — A garota pergunta ainda olhando para a televisão.

— Nada. — O moreno cruzou os braços olhando fixamente para a televisão.