A Inazuma Akademy é uma porcaria!

aquele que teme o destino, teme a morte

Era uma vez, em um reino distante de todo o mundo, existia uma rainha educada, bela, responsável e madura. Essa rainha tinha uma irmã que era uma guerreira incrível, desempenhando sempre um trabalho importante no exército, foi ela que mudou o pensamento das pessoas de que mulheres(principalmente nobres) não poderiam lutar.

Um dia, a rainha foi fazer uma surpresa para sua irmã que estava em uma base em um lugar do reino distante de qualquer população, mas a base foi atacada, por um grupo que estava sendo comandado pelo atual  lider na época do clã Kaedehara.

A rainha foi brutalmente assassinada, eles não tiveram a minima piedade com aquela mulher gentil que apenas havia feito coisas boas em sua vida, aquela santa, cujo maior desejo era ver seu povo bem. A tropa do exército da rainha agora falecida, atacaram o grupo inimigo, os derrotando por pouco, e a irmã da rainha atacou os inimigos com todo ódio que tinha.

Depois daquele dia, a irmã da rainha, Raiden Ei, ficou com o trono, a nova rainha ordenou que os Kaedehara fossem afastados de vez por todas e pediu para que o caso nunca viesse ao público, pois não queria que os seus descendentes sofressem, ou ao menos achava que a sua querida irmã não iria querer isso.

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Kunikuzushi não se lembrava, não se lembrava o que havia acontecido antes de acordar na enfermaria com Kokomi preocupada ao seu lado, ele não se lembrava o que havia feito e nem tinha ideia do porquê a sua falsa mãe estava o olhando com desprezo, será se ele tinha feito algo errado?

O garoto então pergunta confuso
— O que aconteceu? — Kokomi o olhava com um olhar maior ainda de pena enquanto a mulher no fundo apenas continuava o desprezando. O silêncio gritava alto, até a sua "mãe" falou algo que fez com que o coração do baixinho quase saisse pela boca.

— Não finja que não lembra de ter feito a coisa mais desprezível que poderia fazer em minha presença! — ela falou em um tom de grito mas que não era alto, Kunikuzushi teve mais um mini infarto

— O que eu fiz, mamãe? — Kunikuzushi a chamou de mamãe por impulso, não chamava nem sua mãe verdadeira assim.

A sua mãe, a grande rainha Raiden Ei, agora era meramente uma mulher constrangida, ela não conseguia manter sua postura, ela se lembrou de mil e uma coisas, como ela pode ter esquecido das coisas que realmente importavam? Ela tirou sua postura e ficou em silêncio por um brevê momento, silêncio esse que estava matando seu "filho".

— Bem, eu vou deixar vocês á sós — Kokomi falou na intenção de deixar que mãe e filho falassem sozinhos entre si e resolvessem suas diferenças, mas isso não aconteceu, Ei apenas olhou para Kunikuzushi com um olhar sombrio e falou baixinho perto dele "não me chame assim de novo", aquilo doeu no garoto, pois parecia sua mãe de verdade quando ele era mais novo.

Única coisa que ele lembrava antes de acordar na enfermaria era de um sonho que ele teve, em que ele estava com sua família, fazendo um piquenique, sua madrasta estava fazendo carinho na sua amada esposa, sua irmã estava postando fotos das comidas no instagram(que só tinha foto de comida), ele mesmo estava reclamando do calor e todos estavam comendo as panquecas que só Yae Miko conseguia fazer.

Ele lembra que a sua família costumava sair assim as vezes, e eram inúmeras as vezes que ele não aceitava sair com todos, por motivos bestas mesmo. Ele se arrependia tanto...

Agora que ele estava sozinho, ele pensou um pouco sobre a sua situação, ele tinha reencarnado no segundo maior vilão do jogo, pois o maior vilão eram os fatui, mas eles só apareceram no livro oficial dos criadores que conta toda a história dos Kaedehara com todos os detalhes e em uma DLC paga.

Kunikuzushi deve ter ficado meia hora olhando pro nada enquanto pensava na sua possível desgraça, ele temia aquilo, ao mesmo tempo que não, afinal; "o que ele faria de errado para se ferrar?" Ele pensou, mas ele ainda mantinha na cabeça o que seus fans diziam, e os seus fans diziam que ele se parecia com o vilão do jogo.

Mas não podia ser, aquele vilão era desprezível e irritante enquanto o garoto era simpático e perfeito. Não podia ser, ele nunca cairia no mesmo poço sem fundo que o personagem original caiu!

Ele resolveu deixar aquilo de lado por um tempo, ele foi se levantar, mas deu de cara com um homem de cabelos azuis claros e mascara estranha
— Você tem certeza que já está melhor? — Kunikuzushi nunca teve tanto medo quanto teve naquele momento

— Te-tenho sim!

— Ótimo, pode ir então! — ele falou de uma maneira tão animada que cortou o clima tenso que havia se formado.

Aquele era um dos mil clones de um desgraçado chamado Dottore, ele se rebelou contra sua versão original não porque Dottore era malvado, mas sim porque a Inazuma Akademy pagava bem os enfermeiros.

Então, como o clone não era besta nem nada, ele deu o fora, o seu salário antigo era horrível, logo, ele ficou com um humor muito melhor quando começou a trabalhar naquele lugar, principalmente por poder causar terror psicológicos nos alunos e depois contar piadas.

Kunikuzushi ignorou o enfermeiro e saiu da enfermaria. Kokomi veio correndo em sua direção "Você tá bem? A rainha passou pelo corredor com uma cara de raiva..." aquilo deixou o garoto triste mais uma vez naquele dia, ele não queria falar sobre aquilo e nisso empurrou a pobre garota que só queria ajudar pro lado e foi pra algum canto distante.

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A nova rainha que antes era furiosa lutava sempre com bravura, ficou quieta e fez suas obrigações do modo como achava que deveria ser. Ela se casou, teve um filho, deu seu melhor para que a população ficasse bem e abriu uma academia de ensino mágico.

Quando Raiden Ei teve seu filho tão amado, seu herdeiro, seu fruto, a rainha ordenou que uma velha astróloga anciã fosse até ela e fizesse uma previsão sobre seu filho. Sem sequer temer, a astróloga disse:

Seu filho irá nascer uma criança doente e com uma personalidade levemente agridoce, mais doce do que amarga, ele será moreno como você, sua saúde vai melhorar depois mas ele vai se tornar um desgraçado e vai se fuder.

Ela fez tudo, tudo o que pôde, e seu filho era meramente uma ferramenta quando para ela em alguns momentos de seriedade e em outros ela parecia com o que era; seu filho. Ela não queria o ver sofrer, com toda a desgraça do mundo, ela preferiria que ela mesma sofresse e fosse castigada cruelmente pelos seus pecados.