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Não revisado galera

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Pov Juliette

O caminho da pizzaria foi descontraído, foi algo que não acontecia a muito tempo, um momento só nós quatro, como antes, e isso enchia meu coração de alegria.
Começou a tocar uma música do Brasil, da banda legião urbana (tempo perdido).
A minha vó materna era brasileira, então a gente tem conhecimento da língua, e também da cultura.
Sinceramente eu amo o Brasil, e desejo morar lá quando me forma na faculdade.

_ Nosso suor sagrado, é bem mais belo que esse sangue amargo!- Minha mãe cantava animada e meu pai batucava na direção do carro.

_ E tão sério, e Selvagem! Selvagem! SELVAGEM!- Eu e Thaís continuamos rindo.

Papai gritou animado e a gente se assustou porém demos gargalhadas

_ VEJA O SOL DESSA MANHÃ TÃO CINZA, A TEMPESTADE QIE CHEGA É DA COR DOS SEUS OLHOS... CASTANHOS!- Eu, Thaís e Mamãe, passamos as mãos nos olhos quando a música falava sobre castanhos.

_E OQUE ?!- Meu pai gritou e a gente riu.

_ ENTÃO ME ABRAÇA FORTE! E DIZ MAIS UMA VEZ QUE JÁ ESTAMOS, DISTANTE, DE TUDO, TEMOS NOSSO PRÓPRIO TEMPO- Cantamos juntos um apontando pro outro- Temos nosso próprio tempo. Temos nosso próprio tempo.

Continuamos cantando em uma animação maravilhosa. Era isso que eu precisava, era isso que minha irmã precisava... precisávamos desses pais, desses que nos dão atenção, que estão nos nossos melhores momentos.
As pessoas podem me achar egoista por querer os meus pais só pra mim, e por não querer que eles trabalharem. Eu quero que eles tenham seus trabalhos, mas eu quero que eles saibam dividir, negócios, com família.

Chegamos na pizzaria, e mamãe segurou na minha mão a da de Thais como se a gente fosse duas crianças que iram se perder.

_ Mamãe, não precisa segurar na nossa mão- Falei e ela me olhou- não somos mais crianças.

_ Quem disse isso ? - Ela falou - vocês sempre serão crianças pra mim- Falou seguranndando mais ainda minha mão e a da Thaís.

Entramos na pizzaria, e fomos na recepção.

_ Victor Freire- um rapaz engravatado falou- Que honrar receber duas famílias tão belas! - Ele disse e eu e Thaís nos encaramos sem entender.

_ Duas famílias ? - perguntei.

_ Querida, vão para a mesa com as meninas, que eu vou jaja- Papai falou, e mamãe concordou.

Nosso pai saiu com o homem engravatado, e uma mulher com o fardamento da pizzaria nos levou até a mesa. E eu praticamente congelei indo até ela porque, vi que os olhares verdes estavam me encarando.
Eu devo ser muito broca mesmo, é claro que ela estaria aqui, nossos pais são melhores amigos, vivem saindo juntos.

_ Tô tão supresa quanto você- Thaís falou olhando pra meu rosto.

Cumprimentei a tia Giovanna/ sogra, porém ela não sabe disso. Falei com Carlinha e Sarah. O tio Bruno, não tava na mesa, então provavelmente deve estar no mesmo lugar que o meu.
Os lugares eram um de frente pra o outro.
Minha mãe se sentou na frente da tia Giovanna, então provavelmente tio Bruno se sentaria ao lado da esposa e meu pai ao lado da minha mãe.
Eu sentei ao lado de Thais que estava de frente pra Carla que lhe olhava com a cara de poucos amigos. E a galega, estava ao lado de sua irmã, e de frente pra mim.
Vi que minha mãe e a tia Giovanna, começaram a conversar, então eu e as meninas puxamos algum assunto.
Sarah não tirava os olhos de mim, ela me admirava, e o seu olhar também estava um pouco triste, provavelmente por conta da situação de hoje de tarde. Lhe dei um sorriso fraco e ela retribuiu do mesmo jeito.
Nossos pais chegaram, e como sempre fazíamos. Nós quatros, nunca deixamos mostrar que estávamos brigadas para nossos pais e nossas mães. Então mesmo estando uma brigada com a outra, éramos obrigadas a agir normal na frente deles.

Uncertain Loves- Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora