┊𝟬𝟬. o contrário

131 14 6
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O CONTRÁRIO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O CONTRÁRIO.
𝘗𝘙𝘖𝘓𝘖𝘎𝘜𝘌

ERA O INÍCIO DA NOITE, quando a ventania fria lutava contra o silêncio ensurdecedor da biblioteca

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ERA O INÍCIO DA NOITE, quando a ventania fria lutava contra o silêncio ensurdecedor da biblioteca. Batia incessantemente nas janelas, ouvindo-se somente o chiar agudo, quando o vento escapava de uma brecha da fina vidraça. Fazia alguns meses que Beacon Hills não ventava assim.

Melina Jonhson era uma jovem que começaria seu primeiro semestre do ensino médio, na manhã seguinte, o que a deixava um pouco frustada. Afinal, era um novo ciclo de sua vida. O ciclo juvenil. Então, sentada em uma das mesas, lendo um bom livro, repleto de mistérios, tentava afastar os pensamentos ansiosos da realidade.

"Ano novo, novos capítulos!"

Era assim que sua falecida mãe, Cassandra, costumava acreditar. E de algum modo, o inconsciente de Melina sentia que alguma avalanche de surpresas, estava prestes a atingi-la.

Um estrondo atingiu as portas. Milhares de folhas invadiram a biblioteca, até alcançar seu all-star de cano alto preto. Instantaneamente, reagiu tampando seu rosto, para impedir de que poeira penetrasse seus olhos. Sua concentração tinha sido tanta, que somente aquele retumbante som do vento era capaz de fazê-la acordar do conflito enredo, que vivenciava consigo.

Encolheu seu corpo pela friagem que havia adentrado e olhou nos arredores da biblioteca. Paralisou um pouco perplexa, pois só sua presença preenchia as mesas, exceto a bibliotecária, Senhora Rigs. Tomando ciência, de que já anoitecia, se levantou para por o livro na estante exata, em que estava, decidindo que o limite de sua diversão se acabara com tantas histórias fascinantes.

Melina estava parada, na beirada da rua. Já fazia minutos, após sua mensagem para seu pai, avisando que estava o esperando. Nem ao menos precisou dizer onde. Ambos saberiam o lugar em que Melina Jonhson estaria no final de uma tarde de Domingo.

Seus pés começavam a batucar a calçada em aflição. Onde ele estava? Por que tanta demora? Nem havia respondido sua mensagem. Seu pai poderia se atrasar um pouco, mas nunca deixaria de avisar sobre tal ato.

Respirou fundo e olhou para a névoa que preenchia a estrada, conforme saía dentre as árvores da floresta ao lado. Os segundos de seu relógio se transformavam em minutos, que quando olhou outra vez, já haviam se passado meia hora. Nenhum sinal da costumeira caminhonete da delegacia, buzinando em sua espera. A noite em Beacon Hills costumava a ser tranquila. A cidade em si, não tinha casos preocupantes para a polícia. Milhares de vezes seu pai conseguia arrumar tempo em seu cronograma, para levar ou buscar ela de algum lugar.

Portanto, a demora preocupava. Preocupava tanto, que seus pés giraram a caminho da delegacia, onde encontraria, ou não, seu pai. Melina andava pela rua deserta, repleta de névoa e sem quaisquer resquício de som, sem ser por um repentino uivo. Um uivo, no qual deixou cada fio de cabelo do seu corpo arrepiado. A natureza típica de Beacon Hills não estava presente naquela noite, algo o contrário estava tomando conta daquele lugar.

HUNGER - Stiles Stilinski Onde histórias criam vida. Descubra agora