The baby sitter- Toji Fushiguro.

Capítulo 1- Novo emprego.

Caminhava pelos corredores da universidade, suspirando de cansaço.

Ontem fui demitida, porque ante-ontem fiquei estudando até tarde pra prova de hoje, com isso acabei desmaiando no trabalho, de exaustão.

Meu chefe disse que eu precisava cuidar da minha saúde, então me demitiu.

Aiko- Ah, vai se fuder.- Murmurei, pensando nisso.

Eu tinha olheiras, meu cabelo estava bagunçado, meu moletom amassado, com uma calça jeans que achei jogada no chão do meu quarto, tênis sujos e um óculos que era o único em bom estado ali.

Kobeni- Garota, você tá um caco!- Se aproximou de mim.- Qual guerra você participou?

Aiko- Uma guerra chamada "Minha vida", eu fui demitida...- Entramos na sala e eu me sentei na cadeira suspirando.

Kobeni- Que isso! Porque?! Que pau no cu!

Aiko- O senhor Pool me demitiu porque acha que não estou cuidando da minha saúde.- Bocejei.- Ele tem razão.

Kobeni- Porra, amiga e seu pai?

Aiko- Ele veio me dizer de novo pra sair de casa.- Suspirei.- Estou pagando pelos meus pecados, só pode...

Kobeni- Aiko! Me escuta!- Ela abriu a bolsa e retirou uma escova de cabelo, vindo nas minhas costas e começando a escovar o meu cabelo.- Você precisa achar um lugar pra ficar, pode vim pra minha casa se quiser!

Aiko- Com você e seus 50 namorados? Eu passo.- Ela bufou.

Kobeni- Então arrume um emprego 24 horas! Seja empregada de um rico ou sei lá!- Ela terminou de arrumar meu cabelo e pegou um lenço, passou álcool e se agachou limpando o meu tênis.- Olha, tem um cara...

Aiko- Qual deles?- Ela riu.

Kobeni- Ele é meu ex, nos terminamos porque ele tem um filho e pelo que eu saiba, ele precisa de uma babá 24 horas.- Ela me encarou.- Ele trabalha pra caralho e levar o filho é um peso morto.

Aiko- Você é tão insensível, Kobeni.

Kobeni- Não quero ser mãe ainda, Aiko.- Se levantou jogando o lenço pela janela.- Posso falar com ele, certeza que ele te daria o emprego.

Aiko- Obrigada, acho que é melhor que continuar no mesmo lugar que o louco do meu pai.

Kobeni- Mas vou logo avisando, o pirralho é chato pra caralho, ele tirava o tesão do momento e o filho da puta me largava pra ficar com o bebê.

Aiko- Você realmente, é uma sem noção, Kobeni.- Ela puxou meu cabelo.

Kobeni- Eu queria transar e ele não me dava o que eu queria, eu não podia suportar por tanto tempo!- Se sentou a minha frente.- Eu quero o melhor pra você, Aiko, trabalha lá por um tempo, até meu pai conseguir uma vaga pra você na empresa, tranca a faculdade até que consiga se sustentar.

O pai da Kobeni, é um dos milionários de Tokyo, sendo um dos maiores filantropos que eu já conheci, mas o homem gosta muito de mim e me prometeu que conseguiria uma vaga na sua empresa.

A loira sempre teve o que quis desde pequena, a garota mais rica da faculdade e minha melhor amiga.

Eu sou uma bolsista, que passou com a nota máxima na prova e a melhor aluna da sala, porém, a mais pobre também.

Kobeni- Vai querer?- Sorriu ansiosa me encarando.- Vai, Aiko!

Aiko- Ele não é um maluco, não é?

Kobeni- Não!- Riu.- Pelo contrário, ele é bem arrogante e engraçado, você não precisa se preocupar.