The baby sitter- Toji Fushiguro.

Capítulo 38- Titio Nanami.

*Nanami on*

Estava deitado sobre a cama, com o abdômen pra cima e encarando fixamente o teto, uma insônia havia caído sobre mim está madrugada e por agora não conseguia dormir de forma alguma.

Itadori dormia no quarto ao lado, eu fui pelo menos umas 2 vezes me certificar que ele estava bem.

Conheço Itadori há anos assim como o Satoru, praticamente o carreguei quando tinha meses de vida e com o tempo me apeguei ao garoto.

Quando descobri que seus pais foram brutalmente assassinados por uma maldição de nível especial, jurei que o Satoru iria adota-ló, mas o alto escalão negou o pedido, pois iria atrapalha-ló em suas missões.

"Até porque o feiticeiro mais poderoso não poderia ter outras responsabilidades a não ser a escola Jujusu..."

O garoto era jovem demais, iria ser enviado para um orfanato de crianças na mesma situação que a dele, obviamente eu não gostei da ideia.

Com isso, decidi lançar um pedido de adoção, eu não sabia como cuidar de uma criança na época e nem gostava tanto assim do menino, mas tinha consciência que está aqui é melhor que qualquer orfanato.

Sem querer, também confiava a ideia de adota-ló com a presença da Aiko, sabia que a mesma iria me ajudar a cuidar dele, ainda mais com todos morando na escola.

A Aiko é boa com crianças e ela já conhecia o Itadori, então achei melhor coloca-ló na minha responsabilidade, mas com toda certeza com um limite entre nos dois.

Eu não era seu pai e nem estava apto para ser.

Claramente eu estava enganado.

Ouvi batidas fracas na minha porta e um baixo chamado infantil de "Titio".

Me levantei e toquei a maçaneta, a girei e notei um nanico de cabelos rosas a minha frente, coçando os olhos e fungando por está chorando.

Nanami- O que houve?- Me agachei no chão e toquei seu rosto, pois eu estava fortemente preocupado.- Aconteceu alguma coisa com você? Porque está chorando?

Itadori- Me desculpa, titio...- Fungou chorando.- Eu... Eu tive um pesadelo!

Eu o encarei incrédulo e por um momento pensei em manda-ló de volta para o quarto e dizer para parar com essas bobeiras.

Mas era impossível pra mim falar isso para um garoto tão doce como o Itadori...

Nanami- Tá tudo bem, todos temos nossos pesadelos.- Limpei suas lágrimas.

Itadori- Posso dormir com você, titio?- Me encarava com seus olhos grandes e chorosos, as bochechas inchadas levemente rosadas e um feição medrosa.

Eu ri baixo e o encarei.

Nanami- Vou te deixar ficar um pouco, mas depois você vai pro seu quarto.- Ele assentiu e me pediu colo, eu suspirei e o peguei.

O deitei na cama e me deitei ao seu lado, embrulhei ambos e notei o mesmo sorrindo contente.

Nanami- Não se acostume.

Itadori- Tá bom, titio!- Riu baixinho e eu sorri pro mesmo, fechando os olhos e sentindo um desconforto, pois não queria dormir.

Passou-se alguns minutos e logo eu escutei a voz do menor.

Itadori- Titio...?- Sussurrou.

Nanami- Itadori, são 2 da manhã e amanhã eu tenho uma missão, precisamos fechar nossos olhos e dormir.

Itadori- Eu quero fazer pipi...- Abri os olhos.

Eu suspirei enquanto o arrumava para urinar, ele bocejou e eu virei o rosto esperando ele terminar.