Qual é o verdadeiro preço que se paga por Amor?
Não faço ideia, rezo por carros ao invés de homens.
Talvez seja isso que me torne uma bagunça. Mas não é o que acontece com as melhores pessoas?
Mas bastou você me olhar nos olhos e eu sabia que faria...
Boa noite ladys e gentleman's, hoje é dia de Beyoncé no Grammy!!!!!
E tbm de fic!
Hora do maior aparecer na fic 🐶
O último IG bônus de Fast Times sai ainda essa semana, prometo k
É isso, boa leitura 💜
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LILI
Cinco dias se passaram desde que eu e Hamilton nos encontramos pessoalmente pela última vez e, atolada ao meu trabalho, foi fácil esquecer toda a merda.
Ou quase.
Ainda tinha noites em que eu me pegava distraída e pensando no seu toque em mim.
O que é uma merda.
— Acabei de enviar o e-mail com a cópia do contrato do senhor Hamilton, como pediu — Paul sorriu e segurou seu tablet no peito. — Agora só resta o documento de compra e venda dos estábulos do senhor Kingston.
— Quem paga seis milhões de libras em estábulos?! — eu ri pelo nariz, esticando minhas costas.
— Gente rica — ele deu de ombros e contive uma gargalhada. Paul era de origem simples, sua família era classe média britânica, sempre foi um secretário bom e eficiente, estamos juntos há anos. E não, nunca rolou algo físico, apesar de eu já ter ouvido comentários sobre nós dois por ele ser um rapaz bonito. Mal sabiam que ele é casado com uma menina adorável, Poppy era sua esposa há pouco mais de 2 anos e era enfermeira no hospital emergencial perto de onde moravam. Adorava os biscoitos que ela fazia de vez em quando e ele trazia para o trabalho para que eu roubasse de sua mesa.
— Esse povo branco e rico, não é mesmo? Sempre previsiveis — brinquei, vendo-o prender a risada e balançar a cabeça. — Mais alguma coisa para hoje, querido?
— Apenas se o senhor Hamilton responder ainda hoje sobre marcarmos uma reunião com os representantes dos sócios majoritários do empreendimento para assinarem os termos.
— Como eu tenho quase certeza que o senhor Hamilton deve estar ocupadíssimo para nos responder, acho que... — a tela do meu notebook piscou e a notificação de um novo e-mail me fez suspirar em desagrado. Paul também tinha recebido, pois seus olhos claros através dos óculos cravaram em sua tela e, antes que ele pudesse abrir a boca, eu disse: — Sim, Paul, já sei.
— Parece que ele não anda tão ocupado assim.
— Vá atrás de um milkshake para mim e tire esse sorriso do rosto — eu o despachei com uma bufada rude e o loiro apenas saiu com uma risadinha ainda presa na garganta.
