Eu Amo Só Você!

Cap 3

               Eu começo a me distanciar bem de vagar da porta e ir em direção a janela que estava aberta.

               Pego umas roupas que havia deixado em cima do sofá e me arrumo bem rápido.

               Olho para baixo e vejo que a altura da janela até o chão era pouca, então decido pular da janela.

               Eles conseguiram quebrar a porta e estavam prestes a me capturar.

               Eu pulo no chão logo em seguida, meus pés ficaram um pouco bambas depois que havia caído.

               Eu começo a correr sem direção pela rua, eu estava sem nenhum dinheiro, mas o meu problema era os meus pés descalços.

               Tento a sorte em procurar algum dinheiro pela minha roupa, para o meu azar não tinha nada de dinheiro.

                Vejo que meu vizinho estava estacionando o carro e resolvo pedir ajuda para ele.

- Oi Sr. Harris, você poderia me dar uma carona até a casa da minha amiga?

- Claro Sra. Wilkerson, não será nenhum problema.

- Obrigada Sr. Harris.

               Eu entro no carro e ficou com receio de olhar para trás, Sr. Harris ficava olhando para o meu pé, mas não perguntava o motivo de eu estar daquele jeito.

               Sr. Harris acaba entrando em uma rua que não parecia nada confiável.

- Sr. Harris esse não é o caminho para a casa da minha amiga

- Eu sei, é que eu conheço um atalho para a casa da sua amiga.

              Eu tentava fingir ao máximo que não estava preocupa com a situação e começo a fazer um plano de fuga.

              Eu pensava em tentar pular do carro enquanto ele estivesse em movimento, mas conforme a velocidade do carro eu sairia muito machucada e acabaria atrapalhando todo o plano.

              Eu queria atrair ele para um posto de gasolina e tentar pedir ajuda para alguém quando chegasse lá, mas o tanque de gasolina do Sr. Harris estava completamente cheio.

              Eu tinha que pensar em alguma coisa o mais rápido possível.

              Foi quando eu tive a brilhante ideia de falar que estava passando mal, já que ele tinha muito ciúmes do carro e ele era muito perfeccionista.

- Sr. Harris, eu acho que... não estou me sentindo muito bem.

              Coloco a mão na boca e a outra na barriga.

              Sr. Harris estaciona o carro perto de uma moita

- Se você quiser vomitar, pode alí perto do arbusto.

              Eu saio do carro e me aproximo do arbusto, espero o mínimo de distração dele para correr sem direção outra vez.

              Sr. Harris olha para uma criança passando de bicicleta.

              Essa é a minha chance! Eu comecei a correr como nunca tinha corrido antes.

- Ei! Volta Aqui!

             Eu continuei correndo sem direção alguma.

- Droga!! Eu perdi ela novamente, estava tão perto.

              Eu tento me esconder em uma moita até despistar ele de vista.

              Sr. Harris passa de carro bem perto aonde eu estava e fico completamente imóvel para ele não descobrir meu disfarce.

- Ela nao poderia ter ido tão longe, eu vou encontrar ela o mais rápido possível.

                Assim que ele vai embora de carro tento procurar algum sapato para eu usar.

                Acabo vendo um sapato deixado do lado de fora da casa.

               Eu fico pensativa, se eu pegar e devolver depois eu praticamente não terei roubado ele e sim pegado emprestado sem que ela soubesse.

               Tento usar o sapato e vejo que ele ficou um pouco apertado, mas seria de grande ajuda até eu comprar um sapato novo.

                Mas a questão era: como eu iria comprar um sapato novo sem dinheiro.

                A situação começou a piorar depois que comecei a sentir fome, já fazia muito tempo que não sentia fome.

               Já estava de noite e comecei a pensar na onde iria dormir, sem cama ou até mesmo um papelão como costumava dormir.

               O que eu estou passando agora não se compara com o que eu vivi antes.

               Tento procurar uma caixa para poder dormir nem que fosse por 5 minutos.

               Encontro uma caixa que era perfeitamente do meu tamanho.

               Eu ajeito ela no chão e me deito um pouco.

Continua