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Rai pipous, um aviso que nesse cap vai não é para discriminar o dorama Love Alarm. Se você gosta desse dorama, eu não vou interferir no seu gosto. Então, eu recomendo que pule a parte do comentário de Love Alarm no cap.

⚠CONTÉM SPOILERS⚠

"Lalisa Manoban"

Após Minnie ir embora, fui tomar meu banho. Eu meio que fiz uma promessa para mim mesma. Era para eu, Lalisa, me aproximar da Jennie, mais aparentemente estou comprindo aos poucos.

Já havia saido do banheiro e colocado uma roupa confortavél. Agora estou na sala procurando uma série para assistir. Sinto a presença de alguém, então olho para a escada e vejo Jennie parada me observando. Vejo que tomou um mini susto ao eu olha-lá, isso acontece frequentemente.

- Jennie, você vai acabar me matando se continuar me observando quando estou focada. - A morena revira os olhos e se aproxima de mim sentando um pouco distante.

- Vai assistir dorama é? - Diz Jennie.

- Não, imagina. - Reviro os olhos impaciente.

Talvez Jennie esteja muito soltinha. Já se acostumou com o ambiente novo e me trata do jeito que quer. Mais eu faço isso pela empresa, não por ela.

Eu, já impaciente coloco qualquer dorama, sendo de romance - oque eu odeio- ou não. Clico nele e vejo que é romance.

- Pelo visto gosta de assistir romances, menos de viver um. - Fala com deboche.

- Olha aqui Jen-

- Puta que pariu, Love Alarm? Tá de brincadeira né Lalisa? - Olho para a tela da Tv e a musica chata de Love Alarm começa a tocar. - Você não tem gosto mesmo, hein. Me dá esse controlhe para eu escolher um.

Não da nem tempo de eu me mexer e nem falarr nada. Jennie pega o controlhe da minha mão e tira o dorama. A vejo pesquisando uma série chamada "All of Us Are Dead", tem cara de ser de terror.

- É de zumbi, você vai gostar. - A morena clica e pula a abertura. - Basicamente eu já vi, só que... Porra, eu vou dar spoiler. - Jennie fica quieta e começamos a assistir o dorama.

[...]

O dorama já havia passado da parte das infecções e das mortes. Os alunos que estavam fugindo conseguiram sair da escola. O pai da Onjo morreu para salvar ela e os alunos. Olho para o lado e vejo Jennie chorando horrores. Sinto pena da morena, pois em si o dorama é triste. Ela havia chorado muito desde que começou a infectar alguns dos seus favoritos. Basicamente uma mulher está chorando por dorama, eu não há entendo por não conseguir sentir essa emoção.

Me aproximo um pouco para abraça-lá. Minhas mãos vão para as suas costas e sua cabeça vai para o meu pescoço me causando um arrepio. A morena coloca seus braços em volta da minha cintura e com uma mão minha, faço um cafuné na sua cabeça. Jennie soluçava contra o meu pescoço e eu sentia suas lágrimas molharem a minha pele. Eu acariciava suas costas e fazia um "shi" para acalma-lá. Sua respiração ia se regularizando aos poucos. Eu já não sentia suas lágrimas em meu pescoço e seus soluços haviam parado.

Depois de um tempo, Jennie se afasta e me olha. Sinto sua respiração em meu rosto e ouço seu coração palpitar rapidamente após essa aproximação. Vejo suas pupilas dilatadas e sinto seus olhos em meus lábios. Dou um rápido suspiro e a morena se acorda do transe.

- Merda, me desculpe. - Jennie se afasta.

- Tudo bem, acontece né? - Falo nervosa e com a voz rouca.

- Eu vou pro quarto. - Assenti.

Jennie sobe as escadas rapidamente e lembro do que aconteceu a alguns segundos atrás. Eu não posso fazer isso, ou posso? Não sei! Vou tentar esquecer isso.

Lembro que Shuhua me chamou para uma festa na casa dela, eu confirmei que iria né, tenho que seguir a minha vida.

[...]

Fiquei um tempo na sala e me ligo sobre a festa, então me levanto do sofá e subo as escadas, vou até meu quarto e faço uma troca rápida de roupa, sigo até o quarto de Jennie e bato na porta. A porta é aberta e a morena está com o quarto todo apagado e vejo uma luz refletindo na parede aonde fica a cama, provavelmente está vendo Tv.

- Jennie, eu vou sair. Não tenho hora para voltar. - Ela assentiu e a porta foi fechada após eu dar as costas.

[...]

"Jennie Kim"

Já fazem duas horas que Lalisa saiu, foram exatamente as 19 horas que ela saiu, já são 21 e lá estou eu em meu quarto. Estou totalmente exausta, só de lembrar o que aconteceu mais cedo me dá um arrepio.

Aqueles sentimentos que senti na hora de nossa aproximação foi estranho, nunca senti aquilo em toda a minha vida. Foi uma experiência nova, certo? Eu realmente espero ter feito a escolha certa e, essa nossa aproximação está nos deixando mais soltas. Basicamente liberei o meu lado obscuro, muitas pessoas me perguntam o porquê desse lado, mais eu não faço a mínima ideia. Claro, eu libero esse meu lado quando estou sem paciência com certas coisas ou estou no pior momento.

Só de pensar que vou ter que contar a Rosé sobre o que está acontecendo me dá um nervosismo. Não contei a ela sobre o contrato nem nada, eu a considero como uma irmã e nós não escondemos nada uma da outra. Vou criar uma certa coragem e perguntar Lalisa sobre isso.

Sinto meus olhos pesados e logo fechando, me sinto bem ao dar a primeira fechada, logo depois fechei os olhos por completo, deixando que o sono atacasse todo o meu corpo.

[...]

Acordo ouvindo barulhos no andar debaixo. Coço o olho e me levanto da cama indo em direção a porta a abrindo. Saio do quarto e olho para uns dos lados do corredor e não vejo ninguém, é claro que existem as luzes nos corredores. Resolvo descer para o andar debaixo e logo ligando a luz vejo Lalisa, totalmente bêbada, ela está tentando seguir até as escadas mais não consegue pois a quantidade de álcool em seu corpo era maior. Dou uma breve risada achando o seu jeito bêbada engraçada. Remexo a cabeça e me movo até Lalisa.

- Lalisa, venha, segure em mim. - Falo pegando em seus braços e os colocando por trás dos meus ombros. - Sou eu, Jennie.

Sou corpo logo foi confirmado pelo meu toque e eu tentei a levar até o quarto, mais o sucesso das escadas não funcionariam, então logo me lembrei do elevador. Me coloquei junto com Lalisa no elevador e apertei o botão com um pouco de dificuldade. A mais velha estava cheirando muito a álcool, só não a largava pelo cheiro pois poderia acontecer algo pior. Chegamos ao andar, então a levei em direção ao seu quarto, ao abrir a porta a levei direto ao banheiro. Tirei suas roupas com cuidado e a coloquei na banheira. Liguei a água e comecei a dar o seu banho.

- Lalisa, eu vou pegar um pijama e roupas íntimas pra você, fiquei aí. - Ela assentiu e eu me levantei indo até o seu guarda roupa, peguei um conjunto moletom e levei junto ao banheiro com as roupas íntimas.

Após seu banho ser terminado, eu a cobri e tentei não reparar muito no seu corpo, o que foi ótimo. Ajudei-a colocar suas roupas e logo depois peguei sua escova. Coloquei a pasta e fiquei segurando um pouco.

- Abra a boca, vou escovar seus dentes. - Lalisa me obedece.

Começo a escovar seus dentes e logo depois de uns dois minutos enxaguo sua boca. Não foi tão difícil, já que o efeito do álcool foi passando.

A levei para a cama a sentando. Vejo uma garrafinha de água e a entrego para beber.

- Tome, vai melhorar o seu estado. - Lalisa pegou a garrafa e bebeu só um gole de água. Ela me entregou a garrafa e se deitou.

Coloco a garrafa aonde eu encontrei e arrumo as cobertas no corpo de Lalisa.

- Jennie. - A olhei. - Você é linda. - Fala em um tom bêbada.

- O-Obrigada? - Me ajeito e apago a luz ao sair do quarto e fechar a porta.

O casamento falso - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora