A manhã de Marta

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POV: Marta

Hoje eu estava muito feliz. Deitada na minha cama quentinha, debaixo das cobertas, ao lado de um garoto loiro, novinho e gostoso.

Lembro de tê-lo visto acordar sorrindo para mim, todo fofo. Até pensei em foder o cuzinho dele de novo, antes de ir trabalhar. Mas, quando fui propor isso sensualmente a ele, infelizmente meu despertador me acordou... E tive que encarar minha triste realidade: eu continuava sendo apenas uma solteirona que sempre acordava abraçada e beijando o meu próprio pau.

Levantei da cama, meio triste, meio esperançosa. Afinal, vai que as vezes não acabo achando um garoto bonito perdido debaixo da cama, ou sei lá...

É, tá, as vezes me sinto idiota. 38 anos na cara, diretora de um departamento importante em uma empresa grande, mas direto tenho uns pensamentos ridículos e fracos desses...

Bom, como de costume, apenas dispersei aquele pensamento bobo e caminhei até o banheiro da suite, sem olhar pra bagunça do meu quarto, para não me desencorajar a viver logo cedo.

Quando me olhei no espelho do banheiro, porém, acabei me desencorajando de qualquer jeito. A porcaria da camiseta do meu pijama tinha rasgado, mais uma vez, por causa do meu pau idiotamente grande.

— Porra, mas você não joga no meu time mesmo, hein — joguei ele em cima da pia, para que meus peitos igualmente enormes não me impedissem de visualizá-lo enquanto ficava brava com ele.

Porém, aquela típica visão de todas as manhãs começou a me excitar — como sempre.

— Poxa, eu sou tão gostosa, por que aquele idiota do Edgar foi me largar, hein?

Quis olhar no espelho para me apreciar um pouco, mas meus malditos cabelos louros facilmente armáveis logo me desanimaram.

— Porra, será que é por causa dessa cara de espantalho que tenho todas as manhãs? — realmente pensei a sério sobre isso.

— Ah, não pode ser isso... Fico gatona quando arrumo o ondulado desses cabelos.

Dei, então, uma ajeitada neles, jogando uma água, secando e escovando.

— Olha aí, me diz se a mãe não vira literalmente a Gisele Bündchen! — amava o contraste do meu ondulado com o meu rabão gordo.

Eu sei, eu sei. Talvez pareça que estava tentando falsamente me animar — de forma até lastimavel, inclusive... — Mas aposto que meus filhos não discordariam de mim.

Ah, aqueles dois... Como amo eles, viu. E o pior é que eles são a cara do pai.

Affs... Tenho muitas saudades de comer aquela bundinha rosada do Edgar... Ainda não acredito no que ele disse para mim quando terminamos.

"Não dá pra ficar mais com você. Já foram duas cirurgias no cu, desse jeito daqui a pouco eu morro!"

Duas cirurgias... Tcs. Nada a ver. Não é possível que isso tinha a ver com o meu pau. Ele nem é tão grande assim; são só 49 centímetros de comprimento e 45 de espessura. Maria, a funcionária aqui de casa, consegue até engolir ele todinho.

— Não é verdade, meninão? — sim, as vezes, eu converso com ele, e daí?

Hmm, droga, acho que me excitei ao pensar em Maria. Será que ela já está em casa?

— Mariiiia! — chamei-lha.

Mas o pior é que não tem tanta graça assim ficar fodendo a Maria aqui em casa, ou mesmo a Juliane no trabalho... É muito mais gostoso arrombar o cuzinho de jovens homens que ficam aterrorizados só de ver o quão maior eu sou perto deles.

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⏰ Última atualização: Feb 01, 2023 ⏰

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