59- Conselhos do Luka.

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Eu te amo muito. Eu te amo tanto, que deixo você ir todos os dias, porque sei que não sou eu quem você ama e não posso forçá-la a me amar. Tudo o que eu queria era poder ter seu amor..- Drake Shnuddi

Lunna Gasffid

 Ele só me incomoda o tempo todo, me perturba, me xinga, me irrita, me faz de boba, me incomoda, importuna, enche o meu saco, é extremamente irritante e sufocante e vive pegando no meu pé.

— Hum, sei não viu. Isso aí tá me lembrando dos tempos antigos com a Hanna, acho que já sei o final dessa história.— ele sorri desconfiado.

— Não é nada disso que você tá pensando. Mas... ultimamente ele tem estado estranho. Está diferente. Ele mudou bastante dos últimos anos para cá, parece ter se acostumado comigo, tem até me tratado melhor sabe.... as vezes. Sei lá, não sei dizer, parece que algo nele mudou, ele não parece mais o mesmo menino insuportável de antes, tá mais... aceitável.— sorri na última frase.

— Apaixonado?

— O quê?! Não!— gritei.

— A qual é. Ele enchia o seu saco, e agora tá diferente com você. É óbvio que ele ta na sua, acorda!

— É claro que não, ele me odeia! E eu o odeio, nos odiamos.— cruzo os braços emburrada.

— Hanna também me odiava sabia. Eu também dizia isso a ela. Agora estamos casados e temos uma filha maravilhosa.

— É diferente!

— Por que seria?

— Porque... é impossível ele me amar. Somos totalmente diferentes. Ele é muito chatão pra mim, além disso meus pais não vão com a cara dele por causa da mãe dele, e eu sei que papai jamais aceitaria nosso relacionamento, ele parece odiar o Drake mais que todos os outros garotos. Isso não funcionária, de jeito nenhum.

— Pera aí, Drake?— ele me olha surpreso e arregalo os olhos tampado a boca.

— Merda, boca grande!

Esqueci que ele também conhece o Drake a anos, por causa do Felipe e da Hanna.

— Você tá apaixonada pelo irmão do Felipe? Mas não era vocês dois que se odiavam?— ele me olhava assustado.

-— É... é uma longa história. As coisas mudaram bastante nos últimos meses. Aconteceu umas coisas aí que nos aproximou bastante.

—  Tipo o quê?— ele pega a Ana no colo e senta na cadeira me olhando que nem uma vizinha fofoqueira enquanto o bolo assava.

—  Ontem... a gente se beijou. E hoje de madrugada ele venho em casa porque eu o chamei, e quase nos beijamos de novo, mas eu não quis. E acho que o magoei.

— Aí isso é ruim... ele deve ter ficado chateado. Mas vem cá, a dona Daisy sabe que ele foi na sua casa de madrugada?—  ele faz uma cara desconfiada.

— É...— rio nervosa.

—  Lunna... olha o que você tá fazendo...— ele me olha sério.— mas aí ele beija bem?— ele sorri animado.—  Por que você dispensou ele? Ele te faltou com respeito? Ele tem bafo?

Inimigos do destino- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora