Vício Insuperável, Doce Irresistível.

Único;

•|Quando eu estava fazendo isso, a música dançava pelo os meus ouvidos. E eu posso dizer que, escrever isso enquanto Cigarettes After Sex toca no fundo, é que nem ficar drogado.

•| Há pequenas referências das músicas de C.A.S e também por eu ser acostumado a escrever poesias, ficou meio bagunçado. Mas novamente, eu sou novo nisso, espero que tenham paciência comigo :) |•

(Não acho que o conteúdo dessa fanfic seja maduro, mas se acharem que é, mudo a classificação)

  Todos vamos nos apaixonar em algum momento de nossas vidas.

  É um ciclo normal.

  E Rei não é uma exceção do amor.

  Porém, se apaixonar pelo o seu parceiro de crime, companheiro de quarto e amigo, não é o que Rei esperava.

  Desde que Miri entrou na vida de Rei e Kazuki, sentimentos estranhos e novos se apossaram de Rei. Ele nunca sentiu tal coisa, mas sabia o que era.

  Sentimentos esses, que estavam adormecidos ali, bem no fundo, no lugar mais escuro. Nem mesmo Rei sabia deles.

  Provavelmente, os sentimentos surgiram naquele lugar escuro, quando Rei sonhou com seu pai e seu passado. Não podia controlar os movimentos de seu corpo e nem controlar o que saía de sua boca. E ficou o que parecia horas assim, com a mesma cena.

  Era como um loop.

  Até alguém o abraçar dizendo que estava tudo bem agora, que estava ali.

  Quando aquelas orbes avermelhadas que carregavam preocupação genuína, atenção e carinho, lhe encararam, o ar de seus pulmões sumiram, por um momento, esqueceu de como respirar e seu batimento cardíaco acelerou.

  Seus olhos embaçados não o permitiu apreciar a beleza do ser a sua frente.

  Do ser que parecia um anjo, com aqueles fios loiros, os olhos vermelhos grandes e preocupados, a boca que abria e fechava saindo a voz melodiosa que parecia um canto dos céus, dizendo palavras reconfortantes.

  Sua respiração se acalmou.

  Encarou o rosto do companheiro profundamente.

  O agradeceu.

  Como resposta, um sorriso se ocupou dos lábios levemente rosado e os braços quentes o envolveram novamente. Dizendo que não precisava agradecer e que se precisasse, ele estaria ali.

  Os olhos azuis se arregalaram.

  Ninguém jamais lhe disse isso.

  Ele poderia acreditar?

  Ele não resistiu para aqueles braços quentes e desmoronou ali mesmo.

  Quando alguém cuidou dele como Kazuki fez?

  Nunca.

  Mas, pelo menos uma vez na vida de Rei, ele poderia receber esses abraços quentes e escutar palavras reconfortantes.

  Após aquele dia, ambos agiram normalmente.

  E quando Miri chegou, sua felicidade, de alguma forma, se tornou maior. Mesmo que não demonstre. E o que sentia por Kazuki foi acordando.

  Observar como Kazuki cuida de Miri e da casa, se tornou um passatempo bom para o homem de fios negros.

  As vezes, quando olhava para Kazuki, esquecia de que estava ali.