Olá galera olha eu aqui de novo kkkk
Novamente tive outro surto de criatividade ontem a noite e escrevi esse capítulo inteiro de uma vez só, não será uma história muito longa mais estou fazendo com todo amor e carinho. Espero que vocês gostem e por favor perdoa os erros de português pq certeza que tem um monte kkkk
Críticas construtivas são muito bem vindas e me digam se querem que eu continue com a história ou se preferem em formato de Oneshots
Boa leitura ʕっ•ᴥ•ʔっ
Era mais uma fria manhã de inverno naquele povoado esquecido por Deus e parado no tempo, a neve de acumulava em frente as portas e nos telhados das pequenas casas da vila. Para os adultos essa era uma das piores épocas do ano,a comida ficava ainda mais escassa com os animais se escondendo do frio e das nevascas,as plantações morriam por uma temporada inteira além do próprio frio em si dificultar ainda mais as suas vidas sofridas tanto que não era incomum ocorrer algumas mortes por hipotermia durante esses períodos de tempo. Se para os adultos o inverno era uma época de trabalho dobrado para as crianças era um dos períodos mais divertidos onde livre das preocupações do mundo dos adultos e presos em seus próprio mundinho inocente, passavam horas brincando de guerra de bola de neve,criavam os mais variados bonecos de neve e se divertiram por horas até serem levados para suas casas após o toque de recolher.
Não apenas os aldeões se preparavam para enfrentar o inverno pois no imponente castelo Dimetrescu, Alcina lacrava todas as janelas e portas dando ordens as criadas que corriam de um lado a outro acatando a cada uma de suas exigências tudo para manter suas filhas quentinhas e protegidas do frio rigoroso da Romênia,Salvatore e Karl também tinham suas obrigações trabalhando ainda mais fervorosamente em seus experimentos por ordem de mãe Miranda que permanecia em sua igreja cuidando dos próprios assuntos obscuros. Apenas uma única pessoa não mudou sua rotina com a chegada da época mais fria do ano, a mais misteriosa e reservada dos 4 Lords certamente era um dos maiores alvos da curiosidade dos mortais que residiam na vila,muitos viviam suas vidas sem jamais a terem visto, outros se quer acreditam em sua existência dizendo fielmente por aí que a dama de preto que residia no alto do penhasco era uma fábula para assustar suas crianças porém apenas um fato era de comum acordo para todos jamais deveria atravessar a floresta da neblina pois ninguém que pisou naquele lugar voltou para contar a história e confirmar se realmente a donzela misteriosa era real.
Seguindo a própria rotina a italiana acordou lá pelas 7 da manhã com Angie correndo pelo corredor provavelmente atrás de algum rato,fez sua própria rotina de higiene antes de colocar o vestido longo preto e seu véu sombrio seguindo para o escritório trabalhar,a casa de estilo clássico vitoriano era sempre silenciosa e quieta as únicas vezes que seu clima monótono era interrompido era quando Angie sua boneca viva tagarelava sobre o tédio do lugar ou nas raras visitas que recebia de sua irmã Alcina e suas sombrinhas. Donna vivia em um eterno luto,presa nas próprias dolorosas memórias a tanto tempo que não apenas aprendeu a conviver com a solidão como a abraçou se muito bom grado como uma velha amiga e fez de sua casa sua própria prisão,mal sabia ela que tudo isso estava prestes a mudar.
A dama de preto caminhava para o jardim onde tinha plantado algumas ervas medicinais em uma pequena estufa quando um barulho chamou sua atenção vindo de perto do portão principal, aquilo era realmente incomum afinal não era todo dia que algum idiota suicida resolvia invadir sua propriedade de toda forma a senhora do casarão ganharia um pouco mais de adubo para suas plantas. Conforme caminhava a passos silenciosos em direção aos sons a situação parecia mais estranha pois no lugar de gritos furiosos de caçadores metidos a machões passou a ouvir um choro desesperado e baixinho que mais se assemelhava a miados de um gatinho, quando estava no que seria a entrada do jardim principal agora coberto pela neve notou um rastro se sangue na neve fofa além de pegadas pequenas do que facilmente seria pezinhos de criança,se antes Donna estava confusa agora ela realmente não entendia mais nada porque diabos teria uma criança perdida zanzando em sua propriedade,a mulher soltou um longo suspiro afinal embora seja julgada de monstro por alguns aldeões jamais séria cruel a ponto de ferir uma criancinha ainda mais uma que provavelmente estava perdida, assustada e machucada. Angie sua fiel parceira chegou afoita flutuando ao lado de Donna olhando o rastro curiosa-Quem é Donna? Podemos brincar com ele? Estou entediada para caralho posso brincar com seja lá oque for antes de você usar como adubo?
A mulher com sua ligação psíquica com a bonequinha boca suja lhe pediu para esperar e manter a calma antes da mesma com passos lentos seguir o rastro de sangue até a pequena casa de ferramentas e foi nesse momento exato que o destino mudou completamente seu curso, escondida toda encolhida ao lado da pilha de ferramentas velhas estava uma garotinha que aparentava ter uns 13 anos, estava extremamente pálida com os lábios roxos do frio,os longos embolados e cinza embora a mulher não saiba dizer de primeira se essa é a cor natural ou se apenas está sujo demais,usava uma consola de trapos imundos completamente suja de sangue,os próprios dejetos mal cheirosos e ferimentos sendo a maioria queimadura de frio porém oque mais chamou a atenção da mulher não foi as curiosas orelhinhas de gatinho e a fina calda preta enrolada no corpo como uma forma desesperada de se aquecer e sim os olhos azuis tão profundos e intensos como o céu de um dia de primavera,eles transmitiam dor,sofrimento e uma angústia esmagadora porém acima de tudo medo e pânico e Donna melhor do que ninguém reconhecia aquele sentimento. Um sentimento novo e até então desconhecido pela morena dominou seu coração com a força e furia de um furacão categoria 5, gentilmente a mulher tocou o rosto da garotinha com um aperto no peito quando ela se encolheu abaixando as orelhinhas a encarando com os olhos cheios de lágrimas com tanta intensidade que Donna temeu que ela pudesse ver atravéz de seu véu,a menina parecia tão ferida e assustada que temia até um carinho.
-ta tudo bem pequenina... você está segura, ninguém lhe fará mal aqui. Vamos cuidar de você
Donna gentilmente afagou o rosto gelado da garotinha que pela primeira vez esboçou um sorrisinho fofo e tímido agradecido. Com cuidado a mulher a pegou nos braços sentindo as pequenas e curiosas mãozinhas tocar por baixo de seu véu no pescoço em busca de algum contato antes de desmaiar. a Senhora solitária e misteriosa do casarão suspirou enquanto caminhava para casa com uma Angie tagarela e curiosa em seu encalço e uma garotinha ferida e desconhecida desmaiada em seus braços.
-oque faremos com ela Donna?
A bonequinha curiosa perguntou observando o rosto da criança desfalecida nos braços de sua melhor amiga enquanto flutuava ao seu lado
-Eu ainda não sei Angie...vamos oferecer um abrigo temporário e descobrir oque aconteceu com essa menina e quem ela é, e depois voltaremos a nossa rotina de sempre...
Donna Beneviento mal sabia que aquela estadia estava bem longe de ser temporária e que aquele seria o fim de seus dias pacatos e solitários,sua prisão solitaria, seu mundo sombrio de eterno luto e seu dia a dia preto e Branco acabou de ganhar mais cores principalmente o Azul celeste.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Azul Celeste
FanfictionDonna Beneviento durante anos se isolou do mundo vivendo seu eterno luto, seus dias eram monótonos e solitários revivendo as memórias dolorosas e fazendo de sua casa a própria prisão em um mundo monocromático,preto e Branco. Porém em uma manhã de fr...