Capítulo 32: Vinte passos

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Em homenagem ao aniversário da minha alma gêmea da escrita, aquela que me deu fôlego pra escrever novamente, meu último neurônio e meu amor todinho!!!

Aqui está mais um capítulo da fic do psicopatinha... aguenta coração porque vem aí fortes emoções 😘🤍

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Helô dormiu no quarto de Stenio com Drica e as crianças. As mais velhas, faziam uma espécie de segurança nas extremidades da cama, enquanto as crianças, dormiam no meio.

Julia era tão inquieta no sono, quanto era acordada e, pela manhã, estava de ponta a cabeça com o pé no nariz do irmão, que dormia encolhido para se proteger dos chutes e socos da pequena monstrinha.

Helô levantou o mais silenciosamente possível, deixando um beijo no topo da cabeça de cada um deles.

Depois de terminar sua rotina de cuidados matinais, saiu do quarto na ponta dos pés e foi até a sala, onde sabia que Stenio dormia e o observou por alguns segundos.

Sentiu falta de seus braços ao redor dela durante a noite passada... Droga! Estava se acostumando a tê-lo permanente em sua vida de novo e isso era estranhamente bom. E ruim, pois indicava o que ela já sabia há um bom tempo, mas preferia não admitir: estava perdidamente apaixonada pelo seu ex-marido.

Soltando um longo suspiro, se aproximou, sentando-se a beira do sofá e acariciando os longos cabelos grisalhos que amava tanto.

Stenio se remexeu, como se o cheiro e o toque dela o despertasse e inclinando a cabeça em sua direção, sorriu, ainda de olhos fechados.

— Bom dia, amor. — Murmurou, sua voz baixa e rouca, típica de alguém que tinha acabado de despertar.

— Bom dia, xxxtenio... — deu um beijinho na cabeça dele, assim como tinha feito com a filha e os netos. — Dormiu bem? — ele a abraçou pela cintura.

— Terrivelmente mal sabendo que você tava dormindo na minha cama e eu não tava com você. — resmungou, fazendo biquinho. Helô o deu um selinho e o bico desapareceu, dando lugar a um sorriso de orelha a orelha. — E as suas regrinhas, doutora?

— Cala a boca, xxxtenio.

— Tô calado! — Ele colocou a mão na lombar dela e a puxou para si, iniciando uma sessão de beijos ternos que foram esquentando.

Em algum momento, Helô, estava quase sobre ele e os beijos tornavam-se cada vez mais feroz. A blusa que ela tinha usado para dormir, já não fazia muito para esconder as suas pernas e coxas torneadas, facilitando o trabalho de Stenio de percorrer suas mãos por elas.

Hmmmm... A gente... Precisa... Parar... — Pontuou entre beijos.

— Ah, não, Helô... Parar não! — negou e afundou a mão em seus cabelos, puxando-a ainda mais para si.

— Parar, sim. Seu... seu... — Helô se entregou aos beijos, derretendo sobre ele. — PARÔ! — Se afastou dele, usando a palma da mão para se apoiar no peito dele e ergueu o seu tronco, deixando sua boca fora do alcance da dele. — Seu cachorro, cretino!

— Amor, aí! — Reclamou quando ela deu um tapa nele com a mão livre.

— Nada de amor! — ela se jogou para o lado e se levantou como se o sofá estivesse infestado. — Nossa filha e nossos netos tão dormindo bem ali, pô! Imagina se um deles acorda e pega a gente assim, cara!

— Ai a gente pode dizer que vovó e vovô estão n-a-m-o-r-a-n-d-o. — sorriu.

— Vovó não pode n-a-m-o-r-a-r o vovô se ele tiver m-o-r-t-o, não é? — ameaçou.

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⏰ Última atualização: May 25 ⏰

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