Cap 11

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E aí, meus leitores preferidos. Mais um capítulo para vocês ❤️

Espero que gostem

⚽🐦

Não tenho chance de falar mais nada. Richie me empurra para fora do quarto para caminharmos até o estacionamento. Ele é maluco, mas eu gosto desse jeito dele.

— Seu tutor não vai se importar de você estar me levando para a casa dele? — pergunto confuso enquanto sigo o brasileiro.

— Não. É normal levar amigos em casa. — dá de ombros. Amigos. Eu com ele em um lugar que não é na escola, vai dar certo?

Não esperamos muito e um porsche estaciona em nossa frente.

— Podem entrar garotos! — Um cara que aparenta ter uns 30 e poucos anos diz. Sem escolhas eu entro pela porta de trás do carro, e por incrível que pareça Richarlison entra também. Achava que ele iria entrar na frente junto com o seu tutor.

A viagem está sendo tranquila, exceto pelo nervosismo que estou ficando. O brasileiro discretamente pegou minha mão e começou a fazer carinho nela e brincar com os meus dedos a viagem inteira enquanto conversa com o homem na frente que descobri se chamar Victor. E eles resolveram conversar em português, que beleza.

Assim que chegamos me deparo com um prédio enorme, eles devem morar em um apartamento por aqui. Victor estaciona o carro no estacionamento do prédio e Richarlison me direciona para fora do carro.

— Não vai sair do carro, Victor? — Richie questiona.

— Vou comprar o jantar, talvez eu demore um pouco. — Comprar o jantar?

— Não é mais fácil pedir um delivery? — pergunta confuso para o homem.

— Eu vou dar uma passada no hospital. A pizzaria é caminho. — hospital? Ok, não vou me meter em nada. Nem conheço esse cara.

— Certo, traz pizza de calabresa. — ele fala com uma voz manhosa, que eu amo tanto.

— Ok, pode deixar. — faz um joinha — Se comportem garotos, tchau.

Ele dá ré e se retira do estacionamento. Não perco a chance e seguro a mão do loiro para irmos juntos até o seu apartamento. É bonitinho porque ele fica vermelho com o contato. Ele deve estar se acostumando com tudo isso.

— Por que me trouxe com você? — questiono. Sempre passei os finais de semana sozinho, e agora tudo está mudando depois de eu conhecer esse serzinho.

— Eu iria sentir sua falta, então era melhor você vir comigo. — Por essa eu não esperava. Nunca imaginei que ele fosse sentir minha falta. Normalmente eu só provoco ele, seria normal ele querer um tempo de distância.

Entramos no prédio e já vamos até o elevador. Lembro da última vez que eu estive no elevador com ele e brasileiro ganhou um chupão no pescoço.

Entramos no elevador, pego o pulso dele e puxo para mim fazendo o loiro se chocar contra o espelho.

Meu (não) adorável colega de quarto- 2Son (SonXRicharlison)Onde histórias criam vida. Descubra agora