Nicolay aceitou jantar na mansão com a família e na enorme mesa estavam o pai,Heloísa, Adriano e Tim.
Ele falou sobre negócios com o pai e então provou o peixe ao molho de maracujá que a cozinheira havia feito.
Tomou sua taça de vinho ouvindo o pai falar.
- De todos os meus filhos são o mais parecido comigo, Nicolay, por isso lhe confiei o controle da nossa empresa.
- Papai saiba que sempre declinei dessa possibilidade, não nasci para ficar preso em um escritório o dia inteiro cercado por números o meu mundo é a música papai e o senhor sabe disto por tanto não me venha cobrar nada - Tim fala.
- É fácil levar uma vida de artista tendo um pai milionário para bancar essas suas brincadeiras - Adrey o acusa.
- Nunca precisei da droga do seu dinheiro para fazer a minha carreira, sempre consegui tudo por mim próprio por meu talento. - Tim afirma bravo jogando o guardanapo de lado.
- Vocês não vão brigar, estamos na mesa almoçando, os horários das refeições são sagrados-Heloísa pediu preocupada.
- Claro que o tradicional almoço em família contudo não somos uma família de verdade,você é só a governanta mãe do filho adotado dele não é - Tim fala com ironia se levantando da cadeira.
Assustada e com medo que ele falasse a verdade, Heloísa pediu.
- Por favor Tim, vamos comer em paz.
- Como se desse para ter paz em uma casa onde a única preocupação do meu amado pai é ele mesmo para mim já deu estou saindo. Ele informa.
- Vou falar com ele pai - Nicolay fala também deixando a mesa.
Adriano prefere se calar, odiava se envolver nas discussões deles.
Nicolay encontrou o irmão montado em sua moto e pediu.
- Podemos conversar?
- Se for para falar do nosso pai não ele é tão egoísta que nem perceve o que está acontecendo com você - Tim fala deixando a moto.
- Eu estou bem - Nicolay afirma.
- Não, você não está por favor, será que não vê que parou a sua vida desde que aquela mulher se foi. - Tim afirma.
- Não gosto que se refira a Bela dessa maneira - Nicolay fala bravo.
- Desculpa, nunca gostei dela, precisa encontrar uma mulher que te amasse de verdade sem se importar com seu sobrenome ou com seu dinheiro,alguém mais humano é real que ela era.
- Nós amávamos - Nicolay responde triste.
- Volte a viver, encontre alguém tenha uma vida normal, não sei aquela garota que levou para a sua cobertura, ela pode ser um começo - Tim aconselha.
- A reencontrei trabalhando de faxineira na empresa, claro que desconfiei ela armou tudo para se aproximar de mim,mas já resolvi essa situação - Ele garante colocando a mão no bolso da calças.
- Resolveu assim,o que você fez? Tim o perguntou preocupado.
- Mandei que fosse demitida - Nicolay responde com frieza.
- Não fez isso, pare e pense se essa moça é pobre precisa desse trabalho e você a prejudica como pede está a cada dia mais parecido com o tirano do nosso pai - Tim o acusa.
-Chega! Entenda que não podia deixá-la ficar perto de mim - Ele fala bravo.
- Mandou demitir a garota porque se sente atraído por ela, acredita que dessa forma conseguirá evitar o que está sentindo, foi um covarde Nicolay Zaitsev - Tim fala bravo.
- Não quero essa mulher, aliás não quero nenhuma outra,aceita de uma vez que estou bem sozinho - Ele garante voltando para o interior da casa.
Tim coloca seu capacete e monta na moto deixando a mansão.
Trancado no escritório com o pai Nicolay não consegue prestar atenção às coisas que ele estava falando, porque pela primeira vez tem o pensamento tomado por ela.
Sabendo que foi melhor assim ficarem um bem longe do outro.
Não tem razões para lembrar-se dela. Se levantou e caminhou até a enorme janela e olhou para fora.
- Esta tudo bem filho? Emiliano perguntou o olhando.
- Esta sim, papai do que fala mesmo? Ele pergunta querendo mudar de assunto.
Após muito caminhar Lily sentou-se num banco de madeira da pracinha que ficava perto de onde morava.
Se viu pensando no que fazer sem emprego, o dinheiro do seguro mal ia dar para mandar para os pais e ainda à suas despesas pessoais.
O que fazer nessa situação tudo estava dando errado para ela desde que encontrou aquele, cara.
Primeiro se entregou para ele sem pensar nas consequências e depois esse encontro ele me dizendo aquelas coisas me tratando como se eu fosse uma golpista aquilo me doeu mexeu muito comigo me desestabilizou e para completar o cenário de horror pedi de uma vez só os meus dois empregos.
- Droga não é justo. Lily pensou se levantando daquele banco sabendo que não poderia esmorecer precisava encontrar uma han House e fazer alguns, curriculum para encontrar um novo emprego.
Passou o resto daquela tarde procurando trabalho,quando voltou para a pensão já começava a anoitecer.
Mal entrou a dona do estabelecimento falou.
- Hein não deveria estar no trabalho.
- Fui demitida,mas já estou procurando outro - Lily falou sabendo que a mulher certamente estava com receio de levar um calote.
- Espero que saiba que se não pagar não poderá ficar aqui - A mulher afirma.
- Vou pagar em dia,boa noite - Lily falou indo para o próprio quarto.
Naquela noite trancado no escritório da cobertura, Nicolay estudava alguns documentos quando se viu lembrando dos dois dançando naquela casa noturna.
O jeito que se olharam no elevador droga ele sabia que não deveria tê-la levado para a cobertura.
Essa decisão o fez fazer algo do qual se arrependia amargamente.
A única mulher que amou e que ainda ama é Bellla.
Nenhuma outra vai ocupar o lugar dela em sua vida e no seu coração. Ele tirou os óculos e passou as mãos pelos cabelos tensos, cansados.
Jamais deixará que essa mulher chegue perto novamente, por isso exigiu a demissão dela, oque foi um tanto cruel da parte dele,mas necessário sentia o perigo que ela representava a sua segurança.
Alguns dias depois.
Aquela manhã chuvosa Lily estava esperando na sala da clínica onde foi fazer o exame para entrar trabalhar na nova empresa de limpeza.
Quando entrou na sala do médico, ele mesmo pediu que ela sentasse e disse.
- Sinto muito,mas não pode ocupar essa vaga.
- Mas, porque tenho certeza que com a minha saúde está tudo em dia - Lily afirma preocupada.
- A senhorita está nas primeiras semanas de gestação - O profissional falou.
- Grávida, não pode ser,não posso estar esperando um filho dele - Lily falou alto chocada com o que acabou de descobrir.
Foi em estado de choque que deixou aquela agência de empregos.
Como pode ser,eles dormiram juntos apenas uma noite,existem casais que demoram meses e até mesmo anos para conseguir ter um filho.
E eles os dois, agora sim, não faz ideia do que fazer porque em seu estado não vai conseguir outro trabalho. Ela pensava atravessando a rua.
Alguns dias depois
Lily desceu do ônibus e caminhou em direção a Zaitsev e entrou no edifício pelo elevador principal, logo ela que sempre usou o serviço.
Tensa caminhou até a mesa da recepção e pediu para falar com o senhor Zaitsev, mas foi informada pela recepcionista que sem hora marcada não seria atendida nervosa Lily afirmou.
- Não vou sair daqui a sem falar com ele, vou ficar esperando.
Lily sentou-se no sofá, disposta a esperar pelo tempo que fosse a única certeza que tinha é que não sairia daquele lugar sem falar com ele.
Nervosa e muito aflita via que a hora estava passando e nada dele recebê-la,em certo momento a recepcionista deixou sua mesa e percebendo que se não fizesse nada naquele momento não iria conseguir ter acesso ter a
ele.
Levantou-se e caminhou apressada indo em direção a sala dele, lembrava muito bem onde ficava por conta de seu emprego naquele edifício.
Com o coração aos saltos entrou após abrir a porta, por sorte o segurança não teve tempo de impedi-la.
- Mas o que é isso! Ele exclamou olhando contrariado.
- Sinto muito, senhor Nicolay,ela foi entrando - falou o segurança.
- Uma falha grave da sua parte Mattes, agora saia - Nicolay exige nada satisfeito.
Nervosa, Ludmila caminha até a enorme janela de pé direito que proporciona uma vista privilegiada da cidade.
- Agora vamos a nós, o que você quer vindo aqui? Nicolay quis saber ficando bem tenso.
- Juro que preferia mil vezes não estar aqui e muito menos falar com você - Lily confessa.
- Tudo bem, posso muito bem adivinhar o motivo, dinheiro foi isso que te trouxe até aqui - Nicolay afirma com dureza.
Muito brava e sem controle Lily dá um, tapa no rosto dele.
Nicolay ficou chocado sem ação.
Ela também ainda sem acreditar no que havia feito.
O agrediu,bateu nele Lily pensava não ter feito o que fez.
Sua maior vontade naquele instante era sumir dali e fez menção de sair, mas ele a alcançou antes que abrisse a porta e a segurou pelo braço dizendo.
- Não vai sair sem me dizer o que veio fazer aqui.
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O CEO RENDIDO
RomancePostado em degustação em breve na amazon Um homem que tem o coração fechado para o amor ,Uma mulher que tem muito amor para dar . Duas vidas que são unidas por um encontro inesperado e por uma noite de paixão que muda o destino de ambos . Ele um CE...