14- Como me sentir?

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Eu saio do banho com uma toalha enrolada em volta do meu corpo, eu olho para mala no canto do quarto, que agora era meu novo quarto.

Ran estava com muita raiva, então quem me mostrou a casa foi Rindou, eu me viro quando ouço a porta sendo aberta.

Ran entra no quarto e se senta na cama, eu olho para ele com raiva.

S/n- Não sabe bater na porta, eu estou praticamente nua.

Ran- A casa é minha e eu já você todinha, mas eu estou aqui para pedir desculpas pra você.

Eu cruzo os braços e olho para ele, esperando que continue.

Ran- Eu me alterei um pouco, mas você me estressou tanto, eu entendo o seu lado.

Ele fica me encarando.

S/n- Quer que eu peça desculpas?

Ran- Seria muito bom.

S/n- Não mesmo, afinal tudo o que eu disse foi o que penso.

Ran- Por que você é assim!

Ele passa a mão pelo rosto, ele solta um longo suspiro.

S/n- Se veio aqui para discutir de novo, então sai.

Ran- Tá bom.

Eu pego a mala e coloco em cima da cama, enquanto eu procuro algo para vestir, sinto o olhar de Ran em mim.

S/n- Vai fica me secando?

Ele apenas rir.

Ran-Eu planejei algo para a gente fazer.

S/n- Eu não estou interessada.

Ran- Eu não estou te perguntando, a gente vai ao hospital para você fazer sua primeira ultrassom.

Eu suspiro.

Ran- Vai ser a primeira vez que veremos nosso bebê.

Eu reviro os olhos e continuo procurando uma roupa.

Ran- Termine de se arrumar e me encontre lá embaixo.

Ran anda até a porta, mas antes de sair ele se vira.

Ran- Não vai tão ruim ter você aqui, vamos nos divertir bastante.

Ele me olha de cima a baixo.

"Uma hora é um pau no cu e outra é fletador."

. . . .

Quando eu termino de me arrumar, eu desço, Ran não estava ali, apenas o seu irmão.

S/n- Cadê o Ran?

Rindou- Tá achando que eu sou pai dele para saber onde ele tá?

S/n- Eu só fiz uma pergunta.

Rindou- E eu respondi.

Ele volta sua antes no que ele estava fazendo antes.

"Cara insuportável, esses seram os piores nove meses com toda a certeza."

A bater na porta, eu olho para Rindou e ele me olha com uma expressão debochada.

Rindou- Abre a porta garota.

S/n- Tá me achando com cara de empregada por acaso?

Ele sorri.

Rindou- Se eu dissesse, eu acho que você não gostaria da resposta.

Eu mostro o dedo do meio para ele e eu abro a porta, eu cerro os punhos quando vejo a pessoa na minha frente.

"Isso só pode ser brincadeira."

𝔾𝕣𝕒𝕧𝕚𝕕𝕒 𝕕𝕖 𝕦𝕞 𝕘𝕒𝕟𝕘𝕤𝕥𝕖𝕣 - 𝚁𝚊𝚗 𝙷𝚊𝚒𝚝𝚊𝚗𝚒  Onde histórias criam vida. Descubra agora