Amor Proibido

prólogo

Quando a dor te consome não há mais nada que te faça voltar,por meses venho consumindo esse ódio dentro de mim,a vingança é um prato que se come frio e eu comerei até seus olhos seu filho da puta.

Meu irmão entra em meu quarto enquanto eu atirava dardos na foto de Osvaldo Lima.

Luccas: Ainda nessa cara?

Eu: Quem te deu permissão para entrar em meu quarto?

Luccas:Eu acho que você está levando isso a sério de mais.

Eu: Cuida da tua vida Luccas.

Luccas: É sério Felipe isso não está te fazendo bem

Eu: Já acabou o sermão? Pode sair agora.

Luccas: Você não vai me ouvir né?, bem é melhor você descer a Mãe quer falar com você.

Eu: Daqui a pouco eu vou.

Levanto e fecho a porta, recolho os dardos e taco de novo na fuça desse maldito.

Depois de algumas horas minha mãe bate a porta. Eu levanto correndo e escondo os dardos e a foto,junto com as informações do infeliz.

Mãe: Por que você não foi jantar?

Eu: Estou sem fome.

Mãe: Sei o que está sentindo, mas você não pode passar o resto da vida trancado nesse quarto filho,aliás precisamos conversar.

Seu semblante triste me dá um aperto no coração e um nó na garganta.

Mãe: Nós teremos que nos mudar,não temos mais condições pra manter essa casa, e os remédios de sua avó.

Ela para de falar e fica dispersa olhando pro nada, sinto o ódio me dominar,aquele desgraçado arruinou minha família, mas ele há de me pagar eu não vou sossegar até vê-lo suplicando eu juro pelo meu pai,pela minha família.

Eu: Fique tranquila Mãe daremos um jeito.amanhã mesmo vou atrás de um trabalho, não vou permitir que falte nada a nós.

Mãe: Tenho tanto orgulho de você.

Ela me abraça, e sei que se ela souber do meu plano não teria tanto orgulho de mim, ainda mais se souber onde irei amanhã, mas preciso fazer isso pelo meu pai.