Garoto Abusado BajixMale!reader

Prólogo

Oi, tudo bem? Espero não ter matado ninguém do coração tirando a fanfic de publicação- sem muito mistério, eu só estou reescrevendo já que tem muita coisa que eu não acho que está bom.
Não vou mudar nada em especial da história, é mais a escrita e a ordem de alguns capítulos, espero que tenham paciência para reler .

É um imagine, escolhi o Levi apenas por precisar de uma base, e por ele se encaixar no perfil que criei, fiquem a vontade de se imaginar ali, ou talvez outro personagem, boa leitura.
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    Onde Levi e Baji se reencontram 12 anos depois.

Sou tirado de meus pensamentos por batidas na porta, que me fazem suspirar pesadamente.

Havia recebido um aviso de minha mãe que meu primo viria nos visitar, eu ofereci sair de casa durante o tempo em que estivesse aqui e quase apanhei, o que é ridículo.

Meu suposto primo é é filho adotivo de um irmão de consideração da minha mãe, não temos parentes o e não temos mais nenhuma ligação para forçar uma amizade. Da última vez que eu vi o garoto, tinhamos por volta dos seis anos, ele parecia morto e eu segurava uma faca, nunca mais nos vimos.

Respiro fundo e acabo por bufar de raiva, escuto minha mãe gritar algo sobre abrir logo a porta porque Levi não é uma margarida, mas não me dou ao luxo de prestar muita atenção. Abro a porta e dou as costas sem o olhar, não queria contato com estranhos, muito menos com Levi (para ele eu certamente era o pior monstro da face da terra, seria horrível).

Minha mãe correu alegremente em direção a porta, ela me puxou junto de modo que minha única visão fosse ele. Tudo pareceu escurecer quando o encarei, cabelos curtos e negros, lisos e de aparência absurdamente macia, pele pálida, pouco rosada na região do nariz, lábios rosados e olhos azuis cinzentos e opacos que pareciam brilhar absurdamente.

Seria o garoto perfeito, se não houvessem bandagens e sangue em abundância no lado esquerdo de seu rosto. Me olhou claramente assustado, e logo minha mãe terminou de abrir a porta para o abraçar e o puxar para dentro.

— Ah, meu menino! Que saudades! Quem fez isso com você, querido?— ouvi ela murmurar para ele, que desviou o olhar para ela, agora um olhar suave, mesmo que não houvessem expressões em seu rosto.

— Problemas em casa, apenas.— respondeu com uma voz neutra e deu um sorriso mínimo.

Balancei a cabeça e me virei voltando ao sofá. Ele havia mudado, pra caralho, e se tornado um tremendo gostoso, mas aquele olhar... Por que ele me olhou com tanto medo? O que eu fiz de tão ruim para ele me olhar daquele jeito? Ah é.. ele não havia me olhado com medo, era simplesmente desprezo. Mas mesmo assim, já fazem quase onze anos, ele não deveria se lembrar, ao menos não mais. 

Balanço a cabeça novamente afastando os pensamentos e me focando na tv, tentando não pensar nele.

— Baji, seu idiota..— murmuro irritado, vendo minha mãe empurrar o garoto para se sentar ao meu lado sorrindo para nós dois.

É claro que ela não sabia o que havia acontecido naquele dia, para ela, havia sido só um ataque de algum ladrão... Não foi um ladrão.

Me senti extremamente idiota por pensar em alguns meses atrás, por pensar que eu achava que tudo se resolveria quando nos encontrássemos novamente, é claro que não.

Tempo nenhum será capaz de curar as feridas que eu causei nele com minhas próprias mãos... E uma faca.