YOUR BLOOD IS SO RED...

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Alguns minutos depois, Chuuya acorda em uma sala totalmente escura. Do meio da escuridão, surge dois olhos escuros. Ele tenta gritar mas percebe que sua boca está fitada. Osamu acende a luz e aparece com um facão se aproximando lentamente de Chuuya.

"Você está com medo querido?" - Tira a fita da boca do menor.

"Não." - Diz o olhando sério.

"Oh... Que bom... Sempre admirei esta sua coragem." - Sorri e passa a mão no rosto de Nakahara.

"Para que está facão? Estais pensando em me torturar?" - Solta uma risada curta. - "O que você quer Dazai?" - Fala com um tom grosso.

"Me parece que você possuí amnésia... Eu quero você. Somente você... Chuuya, você não percebe que fomos feitos um para o outro?" - Ele suspira. - "Eu lhe amo... E esta é a prova de meu amor por ti." - Ele enfia bruscamente a faca na perna do ruivo. Chuuya não grita e apenas aparenta sentir dor.

"Não lhe darei o prazer de ouvir meu grito." - Diz com um sorriso no rosto. Ele então retira a faca e faz um corte profundo na bochecha do outro respingando sangue para todo o lado. Logo após cortar, fica olhando para o sangue escorrendo nela. - "Seu psicopata... Você nem te motiva para estar fazendo isto! Aliás, por que eu?!"

"Porque meu interior é vermelho e o seu também, e o vermelho do meu rosto está combinando com você. Céus, você está sangrando, que sentimento maravilhoso! Imagine você de joelhos implorando... O vermelho significa: eu te amo!" - Ri alto e se retira da sala. Provavelmente já estava noite, havia uma pequena janela totalmente pregada com madeiras. Chuuya percebe que Dazai amarrou a corda em seus braços as pressas, então está mal amarrado. Um tempo após tentando se desamarrar, ele consegue se soltar. Se levantando e olhando ao arredor, vê uma portinha e decide entrar. Ele não havia mais nada a perder... Ele nunca teve algo a perder. Sua vida é um jogo de sobrevivência, não há nada que faça a pena a não arriscar. Entrando na portinha, é uma sala escura e aparentemente suja. A sala é comprida, então ele anda por um bom tempo, como é pequena o seu tamanho ele não tem muita dificuldade de andar nela. Logo a mais, ele chega numa sala, após tanto andar está cansado e se senta num canto da parede, ficando de frente para o corredor. Enquanto descansa ali, pensando que está seguro, escuta o barulho da porta abrindo. No mesmo instante se levanta e fica colado na parede com medo. O ruivo não tem uma boa visão no escuro, então torce para que seja o vento que entra pelas minúsculas frestas que possuem na janela. Passos são ouvidos vindo em sua direção. Assim uma voz é vinda do escuro corredor.

"Chuuya... Sua beleza é insana e ao mesmo tempo parece o diabo. Você seduz minha sanidade e entra em mim do jeito que eu gosto. Você é forte como fogo e eu poderia te amar até me queimar. Eu no final eu iria te abraçar... Oh meu Deus, você me leva aos Céus. Oh meu Deus, você me mostrou todas as estrelas." - Ele chega na porta e encara Chuuya que agora o vê perfeitamente. - "Sabias que dá para escutar os passos lá de baixo, Chuuya?" - Nakahara arregala os olhos e se agacha. Dazai se aproxima enquanto Chuuya apenas ri. - "O que tem tanta graça?" - Então ele ativa seu poder e destrói a parada atrás de si se jogando do prédio. - "CHUUYA!" - Ele pula atrás dele. Então logo o ruivo sorri e pula encima de um pedregulho que caiu quando havia quebrado a parede.

"Adeus, novamente Osamu." - Diz franzindo a sombrancelha.

"Adeus? Eu sempre volto, Chuuya." - Diz e se agarra no pedregulho que Chuuya se encontra. O menor pisa em sua mão mas esquece sobre seu poder, que é desativado. Assim os dois caem. Dazai abraça Chuuya. - "Nos vemos no inferno." - Ele o empurra para longe assim ativando sua habilidade.

- "Talvez mais tarde." - Sorri e fica em pé na parede do prédio. Osamu se vira para ele e acena puxando um paraquedas. - "Viado..." - Revira os olhos. Aterrissando, Dazai envia uma mensagem para Chuuya.

- Bate-papo.

Dazai

"Oi, querido, eu voltarei e terei você em minhas mãos. Aguarde minha volta, estarei preparado... Eu lhe dou tudo e é isto que recebo? Não posso acreditar... Se não fosse por mim você estaria morto, Nakahara. Você deveria ser mais grato."

- Contato bloqueado, fim de bate-papo.

Após um ano disso, Chuuya não teve mais nenhum sinal ou contato com Dazai. E também, agora ele é diretor de uma famosa escola, onde dá aula de artes. Porém, ao ocorrer do tempo teve um problema com o professor de história e abriu as entrevistas para a vaga. Dentre diversos professores, apenas um será escolhido.

"Próximo." - Diz Nakahara, apoiando o braço na mesa. Entrando mais um na sala.

"Prazer, me chamo Tsuki Hayato, tenho 27 anos e sou historiador à 4 anos. Não possuo habilidade e adoro crianças." - Sorri e entrega sua ficha. Era uma ficha tão perfeita que ele duvidou da originalidade. Assim que terminou a leitura ele foi contratado, era bom de mais para deixar passar. Mais tarde, houve uma reunião, onde cada professor conhecia o outro. Após alguns dias, as aulas começaram.

"Bom dia sala, eu sou seu novo professor de História. Acho que a maioria sabe do ocorrido anteriormente, mas desta vez não irá mais acontecer isto. Meu nome é Tsuki Hayato, tenho 27 anos e prometo ser um ótimo professor e amigo de vocês." - A sala de olha entre si e sorri. Eles acolhem o professor e tem um ótimo ano! Festas, brincadeiras a parte, estudos, risos e até choros. Chegando no final do ano, Chuuya decidiu fazer uma festa de comemoração ao ano... Não foi uma boa idéia. A mente maliciosa aproveitou a chance, quando caido de bêbado, Chuuya ria perto do balcão. Um local mais afastado dos outros. Quando ia pedir mais uma garrafa, berros são escutados.

"CORRAM!! FOGO FOGO! SOCORRO, EU QUERO SAIR DAQUI!! CHUUYA-SAN! ME AJUDA!" - O fogo se espalha, gritos mais altos ecoam pelo espaço, os adolescentes batem e empurram as coisas e uns aos outros, tudo para sair dali. O desespero se instala no local, a fumaça sobe e a visão se embaça. Chuuya vai até as crianças e quebra a porta logo a frente delas. Boa parte consegue escapar, mas havia já vítimas... E Nakahara era uma delas. Alguém coloca um pano com sonífero em seu rosto, tentando sem soltar, a pessoa era incrivelmente forte... Mas, ele reconheceria este cheiro de longe. Cheiro de obsseção. Assim, desmaia, acordando num quarto.

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