Capítulo 1: Sem filtro

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Por favor votem e comentem bastante! para quem quiser saber já tenho uma fic deles concluída com 30 cap, e essa será rapidinha. 

Não existe nenhum relacionamento igualitário nesse mundo, quando duas pessoas se conhecem poder passa de uma para outra, de propósito ou não, talvez bem lá no fundo nos estejamos procurando tomar ou ser dominado por outra pessoa.

- Bom, heróis conheçam Katsuki Bakugou , ele é novo tratem ele bem – anunciou nosso chefe

Bom eu sou Izuku Midoriya e trabalho na melhor companhia de heróis do Japão e esse que acabou de ser apresentado é meu amigo de infância, não nos falamos a muitos anos, talvez a uns 6 anos já. Kacchan antigamente tinha muitos problemas com a raiva e com as pessoas, acabou que depois de que sua mãe insistisse muito ele aceitou a fazer terapias, e digamos que eu não sei como que a própria terapeuta não teve que fazer terapia por conta dele.

Claro que ele mudou depois de todo esse tempo, agora parecia mais maduro, mais sério, realmente um adulto.

-Espera! - me viro rápido para a voz, percebendo logo depois que era Kacchan que me chamava

-Precisa de alguma coisa? - perguntei

-Deku... você não mudou nada... mesmo depois desses seis anos

- Não posso dizer o mesmo para você Kac... Bakugou

- Pode me chamar de Kacchan... eu gosto

- Você gosta? Isso é novidade!

- Não.... - respondeu bem baixinho

-Perdão, não o que?

- Bom... você sabe não é novidade que eu gosto que você me chame de Kacchan... porque eu sempre gostei...

-Sempre gostou? Você sempre dava piti quando eu te chamava assim

- Era porquê.... eu não sabia como lidar com isso... enfim não foi para isso que eu vim conversar com você

- E para que você veio? - disse levantando uma das sobrancelhas, a conversa estava muito, muito esquisita isso porque eu literalmente estava conversando tranquilamente com ele, dava até medo.

- Você sabe que eu fiz a porra da terapia – demorou muito para vir um palavrão - e bom eu fiz várias coisas e falar com você e arrumar nosso relacionamento é a última coisa que eu preciso fazer....

-E....

- E bem... vamos sair para beber um pouco? Eu tenho muitas coisas para conversar

- E vamos aonde?

- No meu apartamento, ele é aqui perto do centro... uns 10 minutos a pé...

Concordei com a cabeça sem pensar muito, sabia que mesmo com tudo o que havia o corrido no passado uma parte minha ainda queria ficar perto desse desajustado e essa poderia ser a chance perfeita para que nos tornássemos amigos.

O apartamento era pequeno, quando eu digo pequeno eu quero realmente dizer pequeno, era somente um cômodo, digamos que eu não chutaria mais de 23 metros quadrado. Logo na entrada havia um pequeno lugar a direita para podermos guardar os sapatos, em seguida um armário pequeno, mas que julguei ser o suficiente para sus roupas, grudado com o armário havia um fogão de uma boca e uma pia, a esquerda um pequeno banheiro. A cama ficava no meio no imóvel ainda tendo espaço para uma pequena mesa com cadeira.

- é pequeno, mas é o suficiente ... - disse um pouco sem jeito – pode sentar na cama eu fico com a cadeira

Fiz o que ele pediu e o observei pegar duas garras de bebidas, graças aos deuses hoje era quinta feira e amanhã não iria trabalhar.

- Você gosta?

- Sim... então o que quer conversar?

- Primeiro eu tenho que estar bêbado para poder falar sobre isso – Kacchan virou a garrafa após sua fala, pegando outra logo em seguida

Conclui que ele ficava bêbado até que com uma certa facilidade já que na terceira ele já estava se enrolando todo para conseguir falar, por isso antes que pudesse abrir a quarta garrafa eu a tirei de sua mão.

- Acho que está bom, você queria estar bêbado pois agora já alcançou seu objetivo... já pode começar a falar

Kacchan fechou os olhos e jogou à beça para trás até o encosto da cadeira, o que me fez achar que ele iria cair, porem ficou tudo bem, ele respirou fundo e sem abrir os olhos começou

- Você sabe que fiz te...te..telapia

- Sim, terapia eu sei

- Lá eu falei muito sabe.... de tudo.... na telapia

- Normalmente fazemos isso na terapia

- Isso telapia – revirei os olhos, mas achei fofo o modo com que ele se enrolava nas palavras

- Eu... des... descro...

- Descobriu?

- Isso, várias coisas e falei de muitos sentimentos, mas você - ele começou a ficar um pouco vermelho, achei inicialmente que era por conta da bebida - Você... era... não, é especial eu não conseguia falar sobre você

- Eu?

- Sim.... eu não conseguia colocar em palavrasss os sentimentosss – respirou fundo novamente, talvez para conseguir falar sem tanto "S" nas palavras ou talvez para achar coragem em algum lugar – sempre achei que não gostava de você e assim que merda né tive que fazer uma telapia para descobrir que na verdade eu gostava muito de você

- OI? - quase deixei a latinha ciar no chão quando ouvir isso e ele começou a rir como se tudo aquilo era muito engraçado

- Eu gostava de você - risadas – eu gostava..., mas então você queria me ajudar e isso não estava certo... porque eu... eu que era o mais forte eu quero deveria... eu..., mas não você... você... - Kacchan abre os olhos e começa a me encarar

- Kacchan?

-Shhiii eu tenho que falar, se eu não falar agora eu nunca mais vou falar....

- Continua...

- Você era mais frágil do que eu, menor, mais.... até mais feminino do que eu..., mas porquê?

- Porque?

- Porquê eu gostava disso? No começo quando éramos pequenos... foi... era... eu parei de querer proteger você e queria que você me protegesse eu queria você.... mas eu que era o mais forte e você me admirava... e era o certo né.... era o que todo mundo esperava, mas não... não era o certo pra mim....

- .... - Não conseguia responder nada digamos que meu celebro havia ficado em qualquer lugar entre o querer proteger você e o queria que me protegesse

- E as coisas foram piorando... na adolescência pirou... não era para ser assim.... eu tinha quer ser hetero né... todos esperavam isso... TODOS! Mas eu não era eu sabia disso

- Não era?

-Não! Eu não sou..., mas então você!

- Eu?

- Você continuou assim – pontou para mim – pequeno, fofo, frágil... e eu comecei a reparar em você... porem não queria... o normal... bom o normal do anormal... eu não queria possuir você eu queria que você me possui-se

Fiquei vermelho instantaneamente, por isso que ele falou que precisava beber para poder falar o que queria, talvez eu não conseguisse falar essas coisas nem mesmo bêbado.

-Te possuir? - perguntei. Kacchan se levantou ainda bêbado porem levemente melhor do que no começo da conversa. Ele andou até mim e levou seu rosto bem próximo ao meu

- Sim – um sorriso malandro saiu imediatamente – eu queria que você me pegasse de jeito, que me puxasse pelos corredores, me apertasse, explorasse todo o meu corpo... me desse ordens e me tratasse como seu cachorrinho particular... queria ser fodido por você todos os dias.... que tivesse ciúmes de mim e me beijasse como se eu fosse todo seu...

- Uma coisa você está certo, eu já sentia ciúmes de você... - um silencio esmagador chegou e eu não sabia o que fazer além de intercalar meu olhar entre seus olhos e seus lábios   

[DEKUBAKU] O convencional é chatoOnde histórias criam vida. Descubra agora